Huawei Watch GT 2 Pro ainda pode decepcionar em recursos de smartwatch, mas o modelo mostra que a empresa está evoluindo
Huawei Watch GT 2 Pro
Foto: Darlan Helder/Tecnoblog / Tecnoblog
A cada nova geração, a Huawei tem aprimorado os seus smartwatches da linha GT. O novo Huawei Watch GT 2 Pro chega ao mercado para corrigir aquela impressão de produto limitado dos antecessores e não apenas se destacar pela sofisticação. A empresa agora entrega um relógio que conversa melhor com o sistema iOS, adicionou microfone e alto-falante para ligações e músicas, entretanto ele segue sem suporte para aplicativos de terceiros.
Custando a partir de R$ 1.800 e podendo chegar aos R$ 2.299, será que este relógio é uma boa opção? Melhor economizar em um modelo da Samsung ou da Xiaomi? Eu testei o Huawei Watch GT 2 Pro e compartilho a minha experiência de uso neste review completo.
O Tecnoblog é um veículo jornalístico independente que ajuda as pessoas a tomarem sua próxima decisão de compra desde 2005. Nossas análises não têm intenção publicitária, por isso ressaltam os pontos positivos e negativos de cada produto. Nenhuma empresa pagou, revisou ou teve acesso antecipado a este conteúdo.
O Watch GT 2 Pro foi fornecido pela Huawei por empréstimo e será devolvido à empresa após os testes. Para mais informações, acesse tecnoblog.net/etica.
Design e tela
O Huawei Watch GT 2 Pro é um dos relógios mais bonitos que eu já testei; não é segredo para ninguém o quanto a empresa investe na construção e consegue projetar belos vestíveis. A assinatura Pro não só está relacionada às funcionalidades do dispositivo, digo isso porque ele tem uma proposta premium com materiais de qualidade. Assim como o Garmin Fenix 6, o GT 2 Pro tem tela com vidro de safira, enquanto a caixa é de titânio e a parte inferior é de cerâmica brilhante, muito bonita, aliás.
Huawei Watch GT 2 Pro
Foto: Darlan Helder/Tecnoblog / Tecnoblog
Huawei Watch GT 2 Pro
Foto: Darlan Helder/Tecnoblog / Tecnoblog
A empresa afirma que todo esse material foi empregado para garantir maior resistência e durabilidade. O relógio, no entanto, ainda é muito parecido com os outros modelos da marca, como o GT 2 e o GT 2e, mas isso não é um problema. A Huawei colocou dois botões na lateral direita: o primeiro acessa o menu e o segundo é configurável e, como padrão de fábrica, ele já vem dando acesso aos modos de treino.
Eu testei o modelo preto noite que é meio discreto e não chama tanta a atenção, graças ao visual tradicional. Você pode até trocar a pulseira, mas eu sinto que o vestível da Huawei não combina com pulseiras coloridas, com uma pegada mais pop, então é melhor recorrer aos acessórios menos chamativos.
Huawei Watch GT 2 Pro
Foto: Darlan Helder/Tecnoblog / Tecnoblog
A tela AMOLED de 1,39 polegada (454 x 454 pixels) tem brilho forte, excelente definição e os meus testes na rua fizeram eu ter certeza que a visualização em local aberto é ótima. Até aqui, nenhuma novidade, principalmente se você acompanhou as nossas análises anteriores de relógios Huawei: a chinesa continua entregando um painel de primeira linha sem nenhum problema visível.
Recursos e experiência de uso
Entramos no tópico de recursos e experiência de uso. Desta vez, o meu teste foi um pouco diferente, porque eu comecei a frequentar a academia para melhorar o meu condicionamento físico. E, para esse tipo de objetivo, o Huawei Watch GT 2 Pro pode ser uma boa opção, levando em consideração a quantidade de modos de exercício disponíveis, que deve atender todo mundo, sem exceção.
Huawei Watch GT 2 Pro
Foto: Darlan Helder/Tecnoblog / Tecnoblog
Elíptico, remo, treino de força, spinning, crossfit, aeróbica e dança de rua são alguns dos modos oferecidos. De acordo com a Huawei, o usuário encontrará mais de 100 atividades no relógio. E, para quem faz exercícios na água, o GT 2 Pro é resistente à água em até 50 metros, então você pode mergulhar sem muitos bloqueios.
O smartwatch detecta o treino automaticamente quando a pessoa começa a fazer o exercício. Mas isso não ocorre de forma instantânea e ele precisa de alguns minutos para identificar o que a pessoa está praticando, pelo menos foi assim quando testei com o elíptico.
Huawei Watch GT 2 Pro
Foto: Darlan Helder/Tecnoblog / Tecnoblog
Sobre as funções de saúde, o Watch GT 2 Pro não é tão completo quanto um Apple Watch Series 6, mas os recursos embarcados no produto da Huawei são bem interessantes. O sensor de batimentos cardíacos se mostrou confiável e os números correspondiam com a minha atividade na academia e com a caminhada na rua. O SpO2, para medir a saturação de oxigênio no sangue, funciona muito bem e mantém um histórico completo de medições.
Eu já elogiei o monitor de sono da Huawei em outros reviews e isso não muda aqui: o recurso me encanta pela precisão, atuação e detalhamento. O acompanhamento de estresse é legal, mas sinto que ele não agrega tanto na prática e poderia trazer mais dados e até compartilhar dicas. A verdade é que eu até esquecia da existência dele em alguns momentos.
Huawei Watch GT 2 Pro
Foto: Darlan Helder/Tecnoblog / Tecnoblog
Para testar o GPS, eu fiz uma caminhada simples de 30 minutos a uma velocidade média de 3,40 km/h, de acordo com o relógio. Após a atividade, eu pude constatar que o Huawei Watch GT 2 Pro pode se perder um pouco nas curvas, porém nada radical, e a atuação permaneceu satisfatória mesmo em locais com vários prédios residenciais.
Recursos de smartwatch
Em recursos de smartwatch, este é mais um relógio inteligente da Huawei sem suporte a aplicativos de terceiros. A ausência deles faz o Watch GT 2 Pro ficar muito atrás da concorrência, principalmente quando o comparamos com o Galaxy Watch Active que é R$ 900 mais barato e permite adicionar o Spotify, Strava e outros apps. O GT 2 Pro, no entanto, só pode ser integrado ao Apple Health e ao Google Fit.
Huawei Watch GT 2 Pro e app Huawei Health
Foto: Darlan Helder/Tecnoblog / Tecnoblog
Responder notificações também é inviável, enquanto o modelo da Samsung permite. Pode parecer bobeira, mas, na prática, você pode sentir falta desse recurso enquanto o seu celular carrega em outro cômodo distante.
Huawei Watch GT 2 Pro
Foto: Darlan Helder/Tecnoblog / Tecnoblog
Huawei Watch GT 2 Pro
Foto: Darlan Helder/Tecnoblog / Tecnoblog
Por outro lado, a empresa optou por adicionar microfone e alto-falante no gadget. O usuário pode atender chamadas telefônicas no relógio e conversar com a pessoa do outro lado sem pegar o smartphone. O som consegue ser claro, mas não é alto o suficiente para você ouvir em locais com ruídos intensos. Confesso que eu usaria pouco esse recurso e penso que ele é mais útil em casos de urgência. O alto-falante também serve para ouvir música, então basta aproveitar os 4 GB de memória e subir as faixas para o vestível, mas a questão é: alguém ainda baixa música?
A lista de contatos, que o relógio exibe, pode ser importada através do aplicativo Huawei Health, para Android e iPhone. Ainda no app ficam os dados da sua saúde e de treino e, sim, a empresa melhorou muito a comunicação do vestível com o sistema iOS. Desta vez, eu consegui usar ele com um iPhone 11 sem problemas de pareamento e ausência de mostradores, erros que presenciei durante a avaliação do Watch GT 2e. A oferta de watchfaces é ampla no app e o usuário pode editar alguns modelos facilmente.
Bateria
Huawei Watch GT 2 Pro
Foto: Darlan Helder/Tecnoblog / Tecnoblog
A Huawei não esqueceu da autonomia e fez um bom trabalho nesse quesito, além de oferecer um sistema de carregamento mais amplo. O Watch GT 2 Pro tem uma bateria que pode durar até 14 dias mesmo com uso intenso.
Durante os meus testes, no oitavo dia com ele no pulso ainda tinham cerca de 10% de bateria. Eu deixei todos os recursos acionados, notificações, monitor de sono, estresse, frequência cardíaca e usei o SpO2 em alguns momentos. Aqui, podemos ainda considerar aqueles 30 minutos de caminhada com o GPS ligado e o uso durante a academia. Portanto, o resultado foi satisfatório.
Quanto à alimentação, ele tem suporte a carregamento sem fio e até reverso, então você pode aproveitar o smartphone para alimentar a bateria do relógio. Além disso, uma carga rápida de 5 minutos garante mais 10 horas de uso.
Huawei Watch GT 2 Pro: vale a pena?
Huawei Watch GT 2 Pro
Foto: Darlan Helder/Tecnoblog / Tecnoblog
O Huawei Watch GT 2 Pro é um ótimo relógio inteligente para quem quer monitorar o condicionamento físico. A minha experiência com ele durante os exercícios foi muito satisfatória, e ainda destaco os dados detalhados que são fáceis de entender lá no app Huawei Health. Entretanto, devo dizer que os recursos de smartwatch do GT 2 Pro desapontam, o que é triste para um relógio tão caro.
NFC, por exemplo, é uma tecnologia que tinha que estar aqui, visto que relógios mais baratos permitem pagar por aproximação. Não permitir que o usuário interaja com as notificações é outra limitação inaceitável para um smartwatch desta categoria. E é considerando tudo isso que devo reconhecer que o Galaxy Watch Active acaba sendo a melhor opção ao lado do Apple Watch SE, esse último para quem usa iPhone, especialmente.
O Huawei Watch GT 2 Pro é um bom gadget, mas que só faz sentido, mesmo, para você que busca apenas monitorar o seu treino e a sua saúde, nada mais além disso.
O bilionário e pioneiro dos empreendimentos nos EUA Tim Draper, prevê a que a Netflix será a próxima gigante corporativa a investir em bitcoin (BTC).
Draper comentou que se ele estivesse administrando as finanças de uma gigante corporativa, ele estaria olhando o BTC como um hedge potencial contra várias coisas.
A adoção institucional impulsiona as criptomoedas, principalmente após o PayPal começar a oferecer ativos digitais.
Segundo o Daily Hodl, Tim Draper afirma que “se eu for o CFO de uma dessas grandes organizações, diria ‘Temos que possuir X% em Bitcoin’ porque é uma proteção contra outra moeda se tornar a moeda do futuro, e também é uma proteção contra a inflação, ainda mais com o governo que continua imprimindo mais dinheiro”.
Para o bilionário, o CEO da Netflix, Reed Hastinngs, se encaixa no perfil de quem decide colocar bitcoin no balanço da empresa.
“Você sabe quem pode ser? Netflix. Acho Reed Hastings um cara muito inovador e com um pensamento muito criativo e acho que ele ainda controla as rédeas da Netflix, então acho que esse pode ser o
próximo grande a cair”, declara Draper.
O Google até poderia fazer algo parecido, segundo o bilionário, mas Google, Facebook e Apple estão tentando criar uma moeda centralizada.
“E a Amazon provavelmente começará a aceitar Bitcoin…”, afirmar o bilionário.
As organizações cada vez mais adotaram bitcoin à medida que buscam maneira de cumprir suas responsabilidades fiduciárias.
“Você sabe quem mais vai ter que fazer isso são todas as pessoas que são fiduciárias e têm que cuidar do dinheiro das pessoas”, declara Draper.
Jim continua dizendo que “Eles terão que possuir alguns Bitcoins porque… Eles são fiduciários, precisam entender todos os mercados e ver onde há ganho potencial, perda potencial, necessidade de hedge, tudo isso”.
Tim Draper é um pioneiro de empreendimentos nos EUA e cofundador da Draper Fisher Jurvetson (DFJ) Venture Company, que tem uma posição de liderança em termos de investimentos de risco em empresas tecnológicas que estão nos estágios iniciais de desenvolvimento.
O trader Tyler Swope comentou sobre uma nova geração de criptomoedas que estão rapidamente chamando a atenção de grandes investidores e está pronta para explodir.
Em um novo episódio do Chico Crypto, Swope falou para os seus 197.000 inscritos do YouTube que está olhando para os NFTs (tokens não fungíveis), assim como o investidor Shark Tank, Mark Cuban, e a lenda do “Big Short”, Dr. Michael Burry, veem potencial no setor emergente.
Os NFTs apresentam dados de identificação em seus contratos inteligentes que tornam cada ativo único, o que significa que um NFT não pode ser substituído diretamente por outro e não há dois iguais.
A escolha preferida de Swope no espaço NFT é Rarible (RARI)
“Depois de fechar alguns investimentos da Coinbase, ele subiu nas paradas. Rarible se destacou em NFTs com um aplicativo matador, marketplace incluído e capacidade de criar NFTs no aplicativo.”, afirmou o trader.
Ele ainda continuou falando que Mark Cuban também se interessou pela ação, tornando o aplicativo um dos mais vendidos do aplicativo nos últimos 30 dias, ficando classificado em terceiro lugar do pódio.
Outra moeda no radar de Swope é o NFTX
Esta criptomoeda, na visão do trader, apresenta ser um fundo de índice apoiado por valiosos NFTs.
“Uma das razões para seu recente aumento é, obviamente, o número crescente de índices. Mas eles também tuitaram sobre trocas de ativos de NFT cruzadas que virão para o protocolo em breve, também conhecido como troca de NFTs, tokens e mais NFTs por outros tokens e NFTs. Isso cria mais liquidez no ecossistema NFT. É grande.”, comentou o investidor.
O trader está olhando para o NFT20 (MUSE) também Swope afirma que esta cripto está à frente do NFTX, pois já permite aos usuários negociar, trocar e vender NFTs.
“Eles têm muitos pools de liquidez baseados em NFTs de todos os grandes nomes, como os populares Hashmasks.”, comentou durante o vídeo.
Swope destaca que existe um desequilíbrio entre os dois protocolos financeiros baseados em NFT, com a capitalização de mercado do NFT20 oscilando em torno de US$10 milhões em comparação com a avaliação de US$145 milhões do NFTX.
A próxima moeda na lista de Swope é Lukso (LYXE)
Um projeto de blockchain multiuso que visa desestabilizar as indústrias de moda, jogos e design também faz presença na lista do trader.
“Lukso não é apenas arte digital. Essa é apenas uma parte do projeto. É muito mais do que isso. Está pegando identidade, muitos padrões NFT e moedas culturais e juntando tudo em um só para criar a nova economia digital, uma espécie de multiverso. ”, afirmou. O analista também destaca que Lukso está preparado para adoção convencional, já que o conselho consultivo do projeto apresenta executivos de marcas conhecidas como Nike, Chanel e Burberry.
A famosa criptomoeda que surgiu por conta de um meme Dogecoin (DOGE) é mais popular no Twitter do que o Bitcoin (BTC).
No último mês teve mais menções ao meme Dogecoin do que a principal criptomoeda do mercado, o bitcoin.
Segundo dados da ICO Analytics, a DOGE comandou 10,4% de todas as menções relacionadas as criptomoedas no Twitter.
O BTC, por outro lado, registrou um número ligeiramente inferior, de 10,1%, na famosa rede social.
As menções da moeda eram de dez vezes mais altas do que a do Uniswap, uma exchange descentralizada baseada em Ethereum que tem 17.000 usuários ativos.
De acordo com o Decrypt, a criptomoeda foi fundada em 2013 como um meme, apresentando um cachorro Shiba Inu como mascote.
Atualmente, a DOGE é avaliada em mais de US$6,5 bilhões, sendo popular entre celebridades e considerada a queridinha do CEO da Tesla, Elon Musk.
O impulso na DOGE dado por Elon Musk, fez com que os preços do ativo subissem vigorosamente.
A Dogecoin passou de menos de US$0,002 em janeiro de 2020 para uma alta de US$0,083 no mês passado, um aumento de 4050%.
Entretanto, a criptomoeda ainda é criticada por alguns pontos, um deles é que um único endereço que detém mais de 27% de sua oferta total, gerando preocupações sobre o preço ser artificialmente inflado.
O CEO da Tesla já comentou em seu Twitter que quer que grandes detentores de Dogecoin vendam suas moedas, para facilitar a distribuição da altcoin.
A rede da DOGE não teve nenhum desenvolvimento ativo por um longo tempo, causando alguns problemas ao fazer transações, mas uma nova atualização lançada no início desta semana espera consertar isso.
Mais uma empresa famosa no mercado de smartphones pode estar focando novos investimentos no setor automobilístico
Este parece ser o ano em que grandes empresas de tecnologia resolveram voltar suas atenções para o segmento automobilístico. Após vários rumores sobre um Apple Car, começam a circular, na mídia internacional, informações sobre um possível carro elétrico da Xiaomi, que poderia competir com os veículos da Tesla.
Conceito de carro elétrico da Xiaomi
Foto: Reprodução/Gizmochina / Tecnoblog
De acordo com um relatório do iFengNews, o projeto estaria sob os cuidados diretos do fundador e CEO da Xiaomi, Lei Jun. O bilionário tem um interesse antigo em veículos elétricos e autônomos - em 2013, Jun esteve duas vezes nos Estados Unidos para encontros com Elon Musk, CEO da Tesla.
Uma boa alternativa aos smartphones
O timing é pertinente: enquanto o mercado de smartphones vive uma retração na China, com remessas diminuindo ano a ano, o setor de carros elétricos aumenta sua popularidade ao redor do mundo. No último ano, o valor de mercado da Tesla aumentou quase sete vezes. Além disso, o governo chinês vem apoiando ativamente novos projetos nesta área.
Cabe lembrar ainda que a Xiaomi já teve um pequeno contato com o segmento automotivo em 2019, quando anunciou uma parceria com a chinesa FAW para criar dois modelos personalizados de SUV. Porém, como ressalta o iFengNews, em comparação com telefones celulares e produtos domésticos inteligentes, o desenvolvimento de automóveis representa um desafio maior em termos de complexidade, requisitos de segurança e investimento de capital.
Apesar de soar bastante plausível, o plano ainda não foi confirmado oficialmente pela gigante chinesa - o que nos leva a esperar por mais detalhes em um futuro próximo.