Conexão da Vivo é estável, mas fica mais lenta no fim de semana
O plano da Vivo tem franquia de 4 Gbytes e usa o modem ZTE MF110. A média de velocidade de download durante os dias útes foi de 462 Kbps; no fim de semana, 306 Kbps. A média total foi de 384 Kbps e a média de upload, 211 Kbps. O plano custa R$ 119,90. Site oficial: Vivo.
A conexão da maior operadora de telefonia móvel do país é a mais estável das quatro testadas --foi a única que não apresentou queda de serviço durante todo o período testado.
Apenas uma vez foi necessário mais de uma tentativa para que a conexão com a internet fosse realizada.
O serviço foi o segundo mais rápido nos dias úteis, embora tenha atingido cerca de 50% da velocidade contratada.
O ponto negativo é o fim de semana. Em todas as outras operadoras, houve melhora na velocidade de navegação e download, enquanto o serviço da Vivo despencou e puxou a média geral da operadora para baixo.
No fim de semana do dia 30 de julho ao dia 1º de agosto, a velocidade caiu para cerca de 300 Kbps, ou seja, 30% da velocidade contratada, num período em que todas as outras operadoras tiveram uma melhora em relação aos dias úteis.
No resultado de upload (envio de informações), a operadora cravou o melhor resultado.
TIM tem melhor média, mas é lenta nos dias úteis
O plano da TIM tem franquia de 120 horas e usa o modem Onda MSA52HS. A média de velocidade de download durante os dias útes foi de 444 Kbps; no fim de semana, 735 Kbps. A média total foi de 589 Kbps e a média de upload, 194 Kbps. O plano custa R$ 99,90. Site oficial: TIM.
A TIM tem o discador mais veloz --reconhece o modem e faz a conexão mais rapidamente que os outros serviços.
Informações como quantidade de dados trafegados, que aparecem no próprio programinha de conexão, também ajudam o usuário a ter um controle maior da navegação e aprender a vincular os Kbytes e Mbytes com o uso que faz da rede.
A operadora teve a maior média registrada entre as testadas. Mas, durante a semana, o resultado da TIM foi o mais fraco de todos; a liderança na média geral foi puxada pelo bom resultado no fim de semana.
A conexão foi estável quando usada em movimento de carro e metrô. Mas, durante os testes no prédio da Folha, no centro de São Paulo, o serviço demorou alguns minutos para alcançar a conexão e caiu uma vez.
O atual sistema da operadora, de acesso à internet por horas e não por velocidade, pode ser mais fácil de entender, mas a velocidade contratada continua sendo de 1 Mbps, segundo o contrato.
3G da Oi tem segunda melhor média, mas é instável
O plano da Oi tem franquia de 10 Gbytes e usa o modem Huawei E156. A média de velocidade de download durante os dias útes foi de 478 Kbps; no fim de semana, 681 Kbps. A média total foi de 579 Kbps e a média de upload, 109 Kbps. O plano custa R$ 119,90. Site oficial: Oi.
Instabilidade foi um problema para o serviço 3G da Oi --às vezes a conexão se mostrava muito veloz para abrir sites e também chegava à velocidade máxima de download para a banda contratada, cerca de 1 Mbps.
Mas os valores não eram mantidos. Poucos minutos depois, o download oscilava para até menos de 10% da velocidade para o mesmo servidor e arquivo.
Mesmo sites leves como o Google demoravam longos segundos para abrir.
O reconhecimento do modem é um problema. O discador do serviço Oi Velox 3G é bem simples e fácil de usar, mas várias vezes ele não reconhecia o modem. Era preciso remover o dispositivo e espetá-lo de novo para forçar a reinicialização do sistema.
Nos sites de download como RapidShare e Megaupload, outro ponto negativo: baixar arquivos era impossível, pois uma mensagem indicava que o IP da máquina já estava em uso nos sites, realizando um download --informação que não era verdadeira.
Claro é a mais rápida ao longo dos dias úteis, mas atende mal
O plano da Claro tem franquia de 5 Gbytes e usa o modem ZTE MF100. A média de velocidade de download durante os dias útes foi de 469 Kbps; no fim de semana, 688 Kbps. A média total foi de 578 Kbps e a média de upload, 179 Kbps. O plano custa R$ 119,90. Site oficial: Claro.
Apesar de ter caído algumas vezes durante o uso e exigir mais do que uma tentativa de conexão em três oportunidades, o serviço da Claro teve a maior velocidade durante os dias úteis. Na média geral, porém, a operadora ficou com o segundo lugar em velocidade.
Ponto fraco das operadoras, o serviço de atendimento ao cliente merece destaque negativo na Claro.
Foram necessárias várias tentativas para receber informações sobre o serviço, e, mesmo assim, dados conflitantes foram repassados por atendentes diferentes.
Uma funcionária chegou a dizer que o modem era "igual para todas as operadoras", o que não é verdade.
A reclamação é confirmada por usuários do reclameaqui.com.br --o call center da Claro é quase sempre de difícil acesso.
Nos computadores testados, os serviços da Claro e da Vivo entraram em conflito; não era possível instalar os dois na mesma máquina.
No contrato, a operadora diz garantir apenas 10% da velocidade contratada.
72% dos donos de iPhone 4, da Apple, dizem estar "muito satisfeitos" e 21%, "satisfeitos", segundo pesquisa da ChangeWave com 213 donos de iPhone 4.
O dado surpreende pela onda de polêmicas que envolveu a antena do iPhone 4, a qual pode causar perda de sinal se o aparelho não é manejado adequadamente.
As características mais apreciadas pelos consumidores do iPhone foram resolução da tela (49%), câmera de 5 Mpixels com flash LED (31%), interface com tela sensível ao toque (30%), facilidade de uso (25%), poder usar mais que um programa por vez (22%), tempo de bateria (21%), aplicativos de outros desenvolvedores (20%), navegação de internet mais rápida (18%) e conferência por vídeo com o FaceTime (15%).
Do outro lado, as maiores reclamações foram a obrigatoriedade de usar a operadora AT&T (27%), qualidade do 3G da operadora (24%), problemas com a antena (24%), muitas quedas nas ligações (23%), vida da bateria muito curta (15%), qualidade de áudio das ligações (8%), falta de reconhecimento de escrita (8%).
Lançado em junho, o iPhone vendeu 1,7 milhão de unidades nos três primeiros dias de venda, segundo a Apple.
Estiloso, com acabamento em alumínio escovado, o Pavilion dv6 se faz notar já pelo lado de fora. O teclado chiclete repleto de atalhos e o touchpad espaçoso, bem maior do que o padrão do mercado, podem até dispensar o uso do mouse.
Por dentro, uma máquina de guerra, ultraveloz e com dispositivos que deixam o notebook com um peso leve para a categoria.
Ao ligar o computador, uma novidade que tem aparecido nos últimos lançamentos da HP: um menu de inicialização rápida, que dá acesso, em poucos segundos, à internet, músicas e vídeos, antes mesmo do Windows 7 ser iniciado.
O Pavilion dv6 também agiliza uma das tarefas mais chatas do dia a dia virtual: o gerenciamento de senhas.
O programa HP Simple Pass agrupa senhas de e-mails, redes sociais ou qualquer outro serviço que precise de login e senha, protegidos com a sua impressão digital. Basta deslizar o dedo pelo leitor ao lado do touch pad e os campos são preenchidos.
No teclado, um ponto negativo: um irritante atalho para impressão fica bem pertinho da reduzida tecla Shift, do lado esquerdo. Além disso, o som do portátil apresentou-se fraco e sem profundidade.
Uma parceria da HP com a Universal Music dá direito a download gratuito de músicas protegidas com direitos autorais, apenas para serem reproduzidas nas máquinas.
Todos os meses, a Universal disponibilizará 50 músicas para download no formato MP3, das quais poderão ser baixadas dez, para reprodução em tocadores digitais, CDs ou outros aparelhos.
O HP Pavilion DV6 3080br conta com processador AMD PhenomÖ II Quad-Core P920 de 1,6 GHz. São 640 GBytes de disco rígido e 4 GBytes de memória, com tela de 15,6 polegadas.
Com peso de 2,4 kg, o notebook tem preço sugerido de R$ 3.999.
Fazer com que o usuário se sinta dentro da cena que está assistindo. Além de ser o trunfo das TVs 3D, a máxima guia engenheiros que fazem pesquisa na área de som. Surge, então, o áudio 3D.
O som que dá a noção tridimensional pode ser de dois tipos: o surround e o binaural.
O surround é usado tradicionalmente nas salas de cinema e alguns aparelhos de home theater tentam reproduzí-lo. Mas o binaural parece dar uma noção maior de imersão na cena.
Pensando nisso, a produtora de som Comando S Áudio investiu na área adquirindo o microfone Dummy Head. O aparelho é uma espécie de cabeça de madeira e outros materiais que simulam a caixa craniana com microfones posicionados no local em que ficam os ouvidos. Assim, o som é captado da mesma maneira como ele é recebido pela cabeça humana.
Os microfones acoplados não são quaisquer. Eles foram fabricados de acordo com um estudo da percepção auditiva humana, segundo Marcelo Cyro, engenheiro de som da Comando S Áudio.
A sensação de profundidade do som é criada a partir da interação entre as ondas do som produzidas ao redor. Quando essa interação é captada na mesma posição dos ouvidos, o resultado final de imersão impressiona.
Um porém da tecnologia é que só pode ser conferida em sua totalidade com o uso de fones de ouvido.
EXPERIMENTE
Estudos e experimentos sobre o áudio binaural já ocorrem há alguns anos. Ouça dez áudios gravados com o uso da técnica (lembre-se dos fones de ouvido!) em bit.ly/binaudio.
Mesmo disputando espaço com os já tradicionais notebooks e com os recém-chegados tablets, como o iPad, o netbook encontrou seu lugar no mercado brasileiro.
Criado para atender a necessidade de portabilidade de seu público-alvo --como estudantes e profissionais liberais--, o produto acabou difundido entre diversos perfis de usuários.
Os netbooks são definidos como computadores ultraportáteis. Com peso de aproximadamente 1 kg e tela de até 12,1 polegadas, apresentam menor custo que seu irmão maior, o notebook, além de mais autonomia da bateria. Em contrapartida, trazem uma capacidade limitada de processamento e não vêm com leitor ou gravador de CD, DVD ou Blu-ray.
Entre o fim de 2009 e o início de 2010, os netbooks se aproximaram de 10% das vendas de computadores no Brasil, segundo Luciano Crippa, analista da IDC (International Data Corporation). Considerando apenas portáteis, foram pouco menos de 20% das vendas. Estima-se que, em 2011, haverá mais portáteis que desktops vendidos no país.
"No primeiro trimestre de 2010, o número de vendas quase dobrou em relação a 2009", diz Crippa.
Agora, o caminho é um pequeno crescimento seguido pela estabilização. "Em 2009, muita gente comprou um netbook acreditando que aquele fosse o sucessor do notebook, mas não é o caso", afirma o diretor de pesquisa da empresa de consultoria ITData, Ivair Rodrigues.
Segundo ele, as consideráveis diferenças entre os dois produtos garantem espaço para ambos no mercado. E, em 2010, o consumidor tem maior consciência dessas distinções, e passa a comprar o produto mais adequado a suas necessidades.
POSSÍVEIS AMEAÇAS
O mesmo não pode ser dito sobre os tablets, como o iPad. "O tablet tem uma utilidade prática muito próxima da dos netbooks", afirma Henrique de Campos Júnior, consultor sênior da Marco Consultora.
Ele afirma que o mercado brasileiro não sentiu --por enquanto-- o impacto desses produtos, já que vários deles ainda não chegaram oficialmente ao país.
Outra preocupação para diversos segmentos, em especial os relacionados à tecnologia, é o "mercado cinza" -como é conhecido o grupo de produtos e peças contrabandeados ou piratas.
A Folha ouviu os fabricantes de netbooks no país, que não sentem forte ameaça desse mercado. "Para produtos de alto valor agregado, o sucesso do mercado cinza não é tão grande", diz Sandra Chen, gerente de produtos para notebooks da Dell. Para minimizar o problema, as empresas acreditam em diferenciais como qualidade e assistência técnica.