O mês de outubro registrou 1,9 milhão de novos celulares no Brasil, elevando para 168 milhões o número de acessos ao serviço de telefonia móvel pessoal, segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Isso quer dizer que, de cada 100 brasileiros, 87,6 têm celular. Se esse ritmo de expansão se mantiver, em menos de um ano haverá um celular para cada habitante do país.
Do total de acessos, 82,3% é de celulares pré-pagos, e 17,7%, pós-pagos. Maranhão foi o Estado que apresentou o maior crescimento percentual de celulares, depois o Piauí, e em terceiro lugar, São Paulo. As regiões Norte e Sudeste são os destaques em crescimento de densidade de celulares no mês.
A empresa Vivo continua líder do mercado, com 29,5% do bolo. Depois vem a Claro, com 25,5% e a TIM, com 23,7% dos clientes. A tecnologia dominante no Brasil é a GSM, presente em 90% dos celulares.
O crescimento nos primeiros dez meses de 2009 é o segundo na série histórica, ficando atrás de 2008.
Uma nova pesquisa sugere que, em um período de apenas quatro anos, 46 milhões de TVs 3D estarão nos domicílios --empurrando o formato para a popularidade.
De acordo com o site Techradar, enquanto há muita discussão sobre o sucesso do formato nas casas, a agência norte-americana Giga OM acredita que o formato vingará em apenas quatro anos.
"Enquanto as vendas de TVs 3D serão pequenas em 2010, o volume de vendas vai começar a crescer rapidamente em um curto período de tempo", disse Alfred Poor, da Giga OM. "Esperamos que muitos escolham a 3D para seus shows favoritos e filmes".
A Sony e a Panasonic já disseram esperar que o formato seja um sucesso em residências --ambas as companhias estão investindo pesado na tecnologia, e vão lançar as primeiras TVs 3D já em 2010.
Com a garantia em mãos, é hora de defender seus direitos. Existem prazos e regras bem claras para a atuação das assistências autorizadas das empresas, e é preciso ficar atento.
Antes de tudo, nunca é recomendado procurar uma assistência que não seja da rede de autorizadas do fabricante. Para isso, o contato pode ser feito por e-mail ou por telefone.
Feito isso, o consumidor deve levar seu produto ainda na garantia (acompanhado de sua nota fiscal) à assistência, que tem 30 dias para resolver o problema. "A maioria das reclamações que recebemos é sobre o descumprimento desse prazo", informa Márcia Christina Oliveira, do Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) de São Paulo. "Nesses casos, a pessoa quer seu dinheiro de volta", explica.
Apesar das reclamações, as empresas consultadas pela Folha informaram prazos extremamente menores do que 30 dias para o conserto em suas assistências --as médias variaram de quatro a 20 dias para sanar o problema.
A Apple é uma exceção e diz não poder prever um tempo médio para a resposta ao seu consumidor, já que todas as peças de seus produtos são importadas. "O tempo de conserto dependerá da disponibilidade das peças no país", informou a assessoria da empresa.
Oliveira alerta que o usuário deve exigir uma ordem de serviço à assistência, antes de entregar seu produto. Caso o conserto demore mais que 30 dias, o consumidor pode pedir a substituição do produto ou ter seu valor reembolsado. Caso as duas opções sejam negadas, a melhor escolha para o usuário é procurar uma entidade de defesa do consumidor.
No caso de produtos trazidos de fora do país e com garantia internacional, o procedimento é basicamente o mesmo. Mas as empresas não descartam que o conserto pode demorar mais pela importação de peças. A Panasonic, por exemplo, promete manter o consumidor informado sobre cada passo.
Mesmo fora da garantia, a assistência que for consertar o produto também deve seguir regras. Antes que qualquer reparo ocorra, o consumidor deve receber um orçamento discriminando tudo o que será feito e o que pode acontecer com o produto depois do reparo. A proposta vale por dez dias e, se for aceita, deve ser oficializada por escrito.
"Muitas vezes o consumidor leva o aparelho para fazer o orçamento e, quando volta, o aparelho já foi consertado. Esse reparo pode sair de graça ao usuário", informa Oliveira.
Assunto delicado
Assistência técnica é assunto delicado para a maior parte das empresas e uma das razões para isso é que a maioria tem uma rede de assistências autorizadas, e não um segmento interno, próprio da empresa, responsável pelos reparos.
Apesar disso, elas dizem estar de olho. Nokia e Panasonic, por exemplo, afirmam ter uma política de acompanhamento do que acontece em sua rede. Já a HP informa que opta por fiscalizar sua rede no contato com o seu consumidor.
As últimas novidades em livros eletrônicos, smartphones e aparelhos utilizados para "twittar"
fazem parte das estratégias do setor tecnológico para aumentar suas vendas com a chegada do
Natal, depois de duas campanhas desfavoráveis.
Não será uma tarefa fácil, contudo. Segundo a última enquete da organização Consumer Reports, 65%
dos americanos planejam gastar menos este ano em presentes, viagens e entretenimento.
No entanto, o estudo também mostra que os artigos eletrônicos sairão melhor parados que outras
opções e produtos como computadores portáteis, netbooks, celulares, videogames e sistemas GPS ao
menos manterão seu nível de vendas.
No Natal, o saco do Papai Noel possivelmente estará cheio de livros eletrônicos, um produto cada
vez mais popular e cujo preço caiu consideravelmente no último ano.
O Kindle, da Amazon, que começou a ser vendido internacionalmente no dia 19 de outubro, pode ser
encontrado agora nos Estados Unidos a partir de US$ 259, após a última redução de preço para
competir com o Nook da cadeia de livrarias Barnes&Noble.
Este último modelo, recém-chegado ao setor de livros eletrônicos, por enquanto está disponível
somente nos EUA e, ao contrário do Kindle, permite o download de livros em diferentes formatos e
tem uma tela colorida.
No entanto, quem prefere esperar pelas liquidações de janeiro pode sair ganhando.
O fabricante de chips californiano Marvell anunciou nesta segunda-feira uma aliança com a
companhia E Ink, especializada em sistemas de tinta eletrônica, para lançar uma nova tecnologia
que chegará ao mercado no início de 2010 e que permitirá reduzir o preço dos livros eletrônicos
até US$ 150.
Outros favoritos para o Natal de 2009 serão os netbooks, computadores portáteis de baixo custo, e
os últimos modelos de smartphones, como o Droid, da Motorola.
O Droid já é considerado pela imprensa norte-americana como o mais sério concorrente do iPhone
até o momento --mas a maioria dos consumidores europeus e latino-americanos terão que esperar,
porque o telefone só será vendido por enquanto em EUA, Alemanha, Itália e Argentina.
O smartphone da Motorola funciona com a plataforma Android, da Google, e a previsão é de que o
lançamento gere uma nova onda de aplicativos desenvolvidos por programadores independentes, como
os que transformaram o iPhone em um verdadeiro computador de bolso.
O telefone chega também com outras funções interessantes, como uma touchscreen, uma câmera de 5
Mpixels e o novo GPS do Google, que é gratuito.
Mas quem considera os últimos modelos de smatphones complicados demais e que fazem muitas coisas
ao mesmo tempo, --como afirmou nesta semana Martin Cooper, inventor do telefone celular--, podem
optar por aparelhos eletrônicos muito mais simples, como o TwitterPeek: um aparelho apresentado
nesta semana e que serve unicamente para twittar.
Fabricado pela firma Peek e com aspecto de BlackBerry, o aparelho permite que seus usuários
enviem e leiam mensagens no Twitter, o popular serviço de microblogs que já é um fenômeno de
massas nos EUA.
Vendido a US$ 99, o aparelho chega com duas opções de contrato: US$ 7,95 por mês ou um único
pagamento de US$ 199 que garante acesso ao sistema durante toda a vida do equipamento.
O TwitterPeek aproveita o sucesso do Twitter e seus mais de 23,5 milhões de visitantes mensais e
a companhia tenta agora crescer em países de idiomas diferentes do inglês. A interface já está
disponível em espanhol.
A Dell não é mais a mesma e aposta no Brasil para retomar seu lugar na disputa com IBM, HP
(Hewlett-Packard) e outras concorrentes, que, nos últimos anos, diversificaram seus negócios
antes restritos à venda de computadores.
Enquanto a concorrência se transformou, a Dell manteve-se fiel a esse ramo e perdeu valor. Em
2005, ela valia cerca de US$ 100 bilhões, mais que HP e Apple juntas. Hoje, não passa de 30% das
duas companhias. Mesmo em mercados emergentes, com altas taxas de crescimento na venda de
computadores (desktops e notebooks), a Dell perdeu posição, como no Brasil.
Em visita ao país, seu presidente mundial, Michael Dell, mostrou ontem que está contrariando
todos os seus princípios para recuperar posição. Primeiro, anunciou que está diversificando os
negócios, pensando em fabricar dispositivos destinados à conexão (entre eles, um aparelho
celular). Além disso, disse que está aumentando os investimentos na área de soluções de
tecnologia para todo tipo de público.
O Brasil cumpre importante papel nesse processo de retomada. Nas previsões de Dell, depois de
EUA, Europa e China, o país deverá ser o maior mercado para a companhia. "Vejo uma economia forte
e em crescimento que deverá representar nosso quarto maior mercado até 2015."
Hoje, o Brasil é a oitava maior operação da Dell no mundo, e as estimativas da companhia
contrastam com a dos principais institutos de pesquisa, que colocam o Brasil na terceira posição
entre os maiores mercados de tecnologia já em 2010.