A Apple planeja introduzir uma versão "enxuta" do seu smartphone iPhone na próxima segunda-feira (8), em um movimento que fortaleceria a inserção da companhia no mercado de aparelhos para navegação na internet. A informação está na edição desta sexta-feira do jornal norte-americano "Financial Times".
Os analistas disseram que a companhia deseja mostrar um aparelho cujo custo seria US$ 99 ou US$ 149 --ainda subsidiados pelo contrato com a operadora AT&T, conforme o padrão atual da Apple nos Estados Unidos.
"É um corte de US$ 50 ou US$ 100", disse a analista Kathryn Huberty, da consultoria Morgan Stanley.
Citando uma pesquisa da empresa com consumidores, ela dissse que um corte de US$ 50 pode aumentar a demanda por iPhones em até 50%, enquanto um corte de US$ 100 potencializaria os negócios da Apple com seu smartphone em 100%.
De acordo com o instituto de pesquisas Gartner, no último trimestre do ano passado, a empresa de Steve Jobs foi responsável pela venda de 11% dos smartphones mundiais, atrás da Nokia (que detém 41% da fatia de mercado) e da RIM (Research in Motion, fabricante do BlackBerry), cujas vendas representam 20%.
A Apple não quis comentar o assunto. Tradicionalmente, a companhia introduz seus produtos na conferência de desenvolvimento da marca, cujo início será na segunda-feira.
O novo telefone começaria a ser produzido em julho, com a terceira versão do sistema operacional do iPhone --cujo lançamento também esperado para a próxima semana. O novo software incluiria a ferramenta de recortar e colar textos, e a busca de informações dentro de múltiplos aplicativos ao mesmo tempo.
A expectativa por um smartphone mais barato vem desde o final do ano passado, quando rumores anunciavam um iPhone de 3 Gbytes de 4 Gbytes de armazenamento, ao preço de US$ 99 --algo que, no entanto, não se concretizou.
Atualmente, a empresa mantém a tecnologia 3G em duas versões de 8 e 16 Gb, que são vendidos a US$ 199 e US$ 299 nos Estados Unidos, respectivamente. No Brasil, os valores do iPhone variam conforme a operadora --as que mantêm o smartphone em seu catálogo são Claro, Vivo e TIM.
O diretor-geral do Google para a América Latina, Alexandre Hohagen, afirmou nesta quinta-feira (28) que a empresa trabalha para lançar o primeiro celular com sistema Android no Brasil ainda neste ano.
Essa plataforma para aparelhos móveis é desenvolvida por um consórcio que tem o Google como líder. Segundo o executivo, no momento há negociações com fabricantes de celular para o lançamento do produto.
"Neste ano ainda devemos ter algumas surpresas", afirmou Hohagen, a respeito da chegada do produto, durante evento realizado na sede do Google em São Paulo.
Hohagen afirmou que a estratégia é focar nas negociações com as fabricantes, e não com a operadora, como foi feito para a produção do primeiro celular com Android, o G1, lançado nos Estados Unidos no ano passado pela T-Mobile --na compra, é necessário assinar um contrato de dois anos com a operadora.
O produto chegou à Europa neste ano. "Isso evita contratos de exclusividade e faz com que haja um aumento no número de empresas interessadas."
O sistema Android é uma das grandes apostas do Google para concorrer com empresas como a Apple, fabricante do iPhone. A plataforma possui código aberto, o que permite a qualquer um criar novos aplicativos para o aparelho.
O usuário pode, pelo celular, obter acesso rápido a serviços do Google, como Gmail, YouTube, Google Maps, GTalk e o Calendar, além de fazer buscas.
Entretanto, o G1 ainda aparece atrás de seus principais competidores nos Estados Unidos. Segundo a consultoria NPD, o produto ficou em quinto lugar nas vendas de smartphones no primeiro trimestre, atrás do BlackBerry Curve (RIM), iPhone 3G (Apple), BlackBerry Storm e BlackBerry Pearl.
O Google surpreendeu os cerca de 4.000 presentes no discurso de abertura de sua conferência de desenvolvedores, ao presentear cada um deles com um telefone celular equipado com a plataforma de software Android, na quarta-feira (27).
Google planeja lançar celular com Android no Brasil ainda neste ano
O aparelho celular HTC Magic ainda não está disponível nos Estados Unidos. O presente incluía 30 dias de graça de serviço de voz e 3G.
"Sempre quis ter um momento Oprah", disse Vic Gundotra, vice-presidente de engenharia do Google, ao anunciar o presente, em referência à popular apresentadora de televisão norte-americana Oprah Winfrey, que presenteou um automóvel para cada pessoa da plateia de seu show.
Entretanto, a primeira sessão da conferência, que termina hoje em San Francisco, foi sucinta em relação a novidades sobre o Android.
Eric Schmidt, executivo-chefe da Google, disse que está convencido de que o Android terá um bom ano e acrescentou que sua empresa "se associou com muitas companhias de hardware que podem parecer fabricantes de telefones, mas que fazem muito mais que telefones".
Além disso, Schmidt falou do amadurecimento da programação na internet e da necessidade de simplificar o processo.
"As pessoas estão frustradas, cansadas da complexidade", disse Schmidt.
Ontem a empresa apresentou uma nova ferramenta, chamada Google Web Elements, que permite incluir elementos como caixas de busca na internet, notícias ou chats em um site apenas "cortando e colando".
Fabricantes de chips 3G já estão produzindo uma nova safra de dispositivos que transformarão um computador em um celular conectado à internet móvel.
Hoje notebooks e netbooks (notebooks menores e mais baratos feitos para a conexão à web) levam dois chips: um do computador e outro da operadora de celular
para o acesso à internet. O novo dispositivo 3G combina as duas funções já na linha de montagem dos fabricantes de computador.
Duas operadoras lançarão netbooks com o novo chip. Elas utilizarão o dispositivo da Qualcomm batizado de Gobi. A fabricante não quis revelar o nome das
operadoras.
Na prática, será possível usar o computador para fazer chamadas telefônicas, acessar a internet e outras funcionalidades, como localização por GPS. Para isso, o
usuário precisa ter habilitado um pacote de dados na operadora.
Os preços dos netbooks com esse novo chip ficarão entre R$ 1.500 e R$ 2.000, valor de um smartphone de última geração. Hoje um notebook na operadora custa
cerca de R$ 3.500. As teles apostam no crescimento desse mercado porque já fizeram pesquisas avaliando a disposição dos consumidores em comprar
computadores em suas lojas.
Estima-se que, até 2011, 50% dos computadores serão vendidos atrelados a planos de acesso à banda larga móvel.
Os consumidores já começam a mudar seus hábitos. É o caso do consultor contábil Fabio Sebastian da Silva. Ele queria comprar um notebook em lojas de
informática e só depois conectá-lo usando uma operadora. Acabou comprando tudo em uma loja da TIM em São Paulo. Motivo: ela cobrava o mesmo que as lojas
tradicionais pelo equipamento, mas parcelava o pagamento em mais vezes.
Essa situação deverá ser mais comum a partir do segundo semestre deste ano, quando as operadoras começarem a vender em larga escala notebooks e netbooks
em suas lojas. A novidade será o netbook com o chip da Qualcomm, mas também haverá notebooks com dois chips embutidos.
A empresa Vuzix anunciou a compatibilidade de sua linha de óculos com o iPhone.
O cabo Works in iPhone fará a interligação entre o óculos e o smartphone e terá suporte para imagens 3D, a partir do anúncio com os modelo iWear AV230XL e
AV310 widescreen. Os usuários que já possuem os equipamentos poderão adquiri-lo por US$ 40 (R$ 89) nos EUA.
Os óculos da Vuzix permitem assistir a vídeos diante dos olhos. O aparelho, como outros produtos já disponíveis no mercado, oferece uma "simulação" de tela e
têm fones de ouvidos incorporados para áudio.
Segundo o site da revista PC World, além do público consumidor, os óculos da Vuzix são destinados a
pessoas com problemas de visão, para a indústria de medicina e para aplicações militares.
O iWear AV230XL têm uma tela "virtual" de 44 polegadas, e funciona 17 horas na bateria. Custa US$ 200 (R$ 445) nos EUA. O AV310 Widscreen, por sua vez, tem tela
virtual de 52 polegadas e formato widescreen. Seu valor é de US$ 250 (R$ 556).
A Vuzix afirmou que o cabo é o primeiro no mercado a trazer a exibição de imagens em 3D.