As câmeras digitais aumentaram o número de fotos produzidas e também trouxeram para o candidato a fotógrafo recursos que antes estavam disponíveis apenas
em máquinas muito caras. Mas muitos preferem ficar no modo automático, quando uma rápida leitura no manual poderia abrir novos e interessantes horizontes.
Os manuais são pequenos cursos de fotografia, já que permitem conhecer os recursos básicos dessas máquinas.
Nas antigas câmeras de filme mais simples, a exposição, a abertura e o foco eram fixos. Hoje em dia, mesmo nas câmeras que não dispõem de recursos manuais, é
possível alterar algumas dessas características pelo menu eletrônico.
Mas, se você não está interessado na leitura do manual, confira a seguir dicas para deixar suas fotos mais legais.
Modos de cena
Quase todas as câmeras têm registros predefinidos para situações como retrato, paisagem, esporte. Sempre que você identificar uma chance, teste os resultados
com esses registros -vai valer como uma espécie de curso prático de fotografia.
Lembre-se de que antigamente era muito difícil e caro aprender a tirar foto.
Era preciso muito treino, anotações e paciência, já que você nunca sabia o resultado dos ajustes feitos até revelar as fotos. Hoje é só capturar a imagem e ver, na
telinha, o que saiu errado, mudar os ajustes e tentar outras vezes.
Retrato
Ao selecionar esse modo, a câmera irá abrir ao máximo o diafragma, fazendo com que apenas a pessoa principal esteja focada e todo o restante do cenário fique
desfocado.
Esse efeito se torna mais pronunciado em câmeras que possuem lentes com abertura abaixo de 2,8. Essa informação aparece escrita no próprio conjunto ótico, por
exemplo f:2,8/3,5.
Esportes
A câmera irá buscar a maior velocidade possível do diafragma. Ideal para congelar um momento, não funciona muito bem em locais fechados ou com pouca luz -os
melhores resultados são obtidos à luz do dia.
Noturnas
Nesse modo, é bom ter mãos firmes ou contar com um tripé.
Outra dica legal, caso você tenha pessoas na foto, é pedir para que elas permaneçam paradas mesmo depois do flash.
Isso é útil porque, ao selecionar a foto noturna, a câmera irá forçar uma velocidade mais lenta de captura. Se as pessoas se mexerem, poderão surgir borrões na
imagem.
Fotos de flores
Você já pode ter tentado tirar fotos de flores de pertinho e acabou decepcionado.
A dica é usar o modo macro de sua câmera, que irá proporcionar foco a distâncias curtas. Em alguns modelos, a função aparece com o desenho de uma flor, em
outras pode aparecer com nomes como Texto ou Documento, já que o recurso pode ser usado para digitalizar páginas escritas.
As câmeras mais avançadas conseguem tirar fotos nítidas a uma distância de apenas um centímetro.
Ambientes fechados
Você pode usar o modo noturno ou então aumentar o ISO da imagem. O ISO refere-se à sensibilidade à luz.
Quanto maior o ISO, maior a sensibilidade, ou seja, você precisará de menos luz para tirar a mesma foto.
O problema é que ISO alto acaba aumentando também as imperfeições (ruído) das fotos.
Use o flash
Muitas pessoas acham que usar o flash à luz do dia pode queimar a foto. Isso é um mito. Na verdade, você pode abusar do flash, já que ele ajuda a reduzir as
sombras.
Ao meio-dia, por exemplo, o sol alto pode produzir sombras fortes nos olhos ou em pessoas usando boné.
Com o flash, esse problema fica resolvido. Ele também é uma boa solução para fotos em locais com sombra, mas que tenham muita luz ao fundo.
Estrelas
Um truque para você criar aqueles raios estrelados nas fotos noturnas é esfregar o dedo indicador no próprio rosto. Depois faça um grande X com o dedo sobre a
lente. Só não se esqueça de limpar a lente depois de tirar a foto.
Regra dos terços
Em geral, as pessoas colocam sempre o sujeito principal no centro da imagem. Tente criar novas composições, deslocando o sujeito do centro.
Imagine um jogo da velha na tela e coloque o sujeito em um dos pontos de intersecção. Isso ajuda a dar uma nova dimensão e traz mais informações sobre a
paisagem de fundo.
Dos pequeninos projetores embutidos em celulares aos sofisticados produtos que exibem filmes em três dimensões, o mercado tem novidades nessa seara, neste
ano.
Esses exemplos extremos mostram que o meio-termo já é realidade para o consumidor comum: projetores para usar na sala de casa.
Para adquirir esses produtos, é preciso ficar atento tanto a suas características quanto às do lugar onde ele vai ser usado, já que muitos dependem de um ambiente
bastante escuro para que o espectador usufrua de boa qualidade de imagem.
Um projetor com cerca de 1.500 ANSI lumens --a medida de brilho usada para esses equipamentos-- é muito bom para ver filmes, mas vai pedir uma sala escura
como um cinema. A luminosidade deve ser evitada, especialmente, na área da tela projetada.
Para apresentações de dados e textos, a iluminação pode ser maior.
Outro fator importante da definição da qualidade da imagem é a taxa de contraste, que influi, por exemplo, nos níveis de preto e sombra. Pouco contraste faz com
que as imagens percam a ilusão de volume, entre outras coisas.
A iluminação da sala também influi nessa característica.
De acordo com o site ProjectorCentral (www.projectorcentral.com), com uma taxa de contraste de
2.000:1, o nível de preto e sombras vai ser minimamente satisfatório.
Mas considere 5.000:1 como uma taxa razoável na montagem de um bom home theater.
Quem quiser alta qualidade deve investir em um produto com taxas de contraste acima de 10.000:1 --e pagar bastante por isso.
E, para melhorar a imagem, no lugar da parede branca --que é suficiente para projeções adequadas--, o usuário pode adquirir uma tela especial para esse tipo de
produto.
A qualidade do projetor também depende da fonte de imagem. Quem pretende usar o produto com um Blu-ray ou um videogame atual deve investir em um projetor
que tenha capacidade Full HD.
Porta-retratos digitais foram um dos campeões de venda no Natal norte-americano do ano passado. Agora, há uma novidade: o Cameo, dispositivo que pode
receber e exibir fotos diretamente de celulares.
O porta-retrato começará a ser vendido no meio deste mês. Custará US$ 100 e será comercializado, nos Estados Unidos, pela T-Mobile.
A maneira mais comum de colocar fotos em uma moldura digital é copiá-las para um cartão de memória e depois inseri-lo no dispositivo. Os fãs de tecnologia
chamam esse processo de "sneakernet", porque a informação viaja tão rápido quanto seus sapatos (sneaker, em inglês).
Você pode fazer isso com o Cameo ( www.parrot.com/usa). Mas o bom é que o aparelho tem uma espécie
de modem que se conecta à rede sem fio da T-Mobile --ele tem, até, seu próprio número de telefone. Isso significa que você pode tirar uma foto com a câmera de seu
celular e enviá-la diretamente para a moldura digital.
Você pode, também, enviar fotos para os porta-retratos de outras pessoas, desde que elas tenham dado autorização.
Apesar de ser o primeiro aparelho vendido nos Estados Unidos que tem um modem de celular, não é exatamente o primeiro que pode receber fotos a partir de um
telefone.
Há modelos que podem se conectar à internet por meio de rede sem fio. Uma vez conectado por sua rede sem fio, ele pode receber fotos por e-mail --o aparelho
também tem um endereço de correio eletrônico, o que permite enviar fotos pelo computador.
O Cameo tem tela de sete polegadas e resolução de 720x480 pixels. A conexão custará US$ 10 por mês.
A operadora Verizon comercializará o novo Blackberry Storm, da RIM (Research In Motion), a partir do dia 21 deste mês nos Estados Unidos. O aparelho vai custar
US$ 199,99.
O aparelho será o primeiro da companhia com tela tátil, que inclusive simula um teclado normal, característico do Blackberry.
O aparelho, que também será vendido na Europa pela Vodafone, conta com uma memória interna de 1GB e uma entrada de cartão micro SD para outros 8GB, bem
como uma tela de 480x360 pixels e 3,25 polegadas.
O produto também possui uma câmera de 3,2 megapixels com zoom digital, foco automático, flash e estabilizador de imagem.
O Blackberry Storm 9530 será vendido sob contrato de dois anos com um adicional de US$ 50 de "desconto por reembolso".
Esse adicional é habitual nos EUA, especialmente na compra de produtos eletrônicos, e consiste em reembolsar depois parte do preço pago, a modo de desconto.
Se você já espiou as especificações da maioria dos netbooks, deve ter notado dois itens quase onipresentes: o processador Atom e o sistema operacional Windows XP.
Quando a categoria surgiu, em 2007, com o lançamento do Asus Eee PC, o sistema dominante nessas maquininhas era o Linux, de código aberto.
Tela do Moblin, sistema baseado em Linux otimizado para netbooks com processador Intel Atom, que é gratuito e carrega em segundos
Em meados de 2008, porém, a situação se inverteu: o sistema da Microsoft vinha instalado em 96% dos laptops ultraportáteis de baixo custo, segundo a consultoria NPD.
Mas os sistemas baseados em Linux para netbooks tentam se reerguer no mercado. A tacada mais recente é da própria Intel, que fabrica os processadores Atom: na semana passada, a empresa lançou a versão 2.0 beta do Moblin, disponível para download gratuito em www.moblin.org.
Com interface atraente, o sistema traz, no topo da tela, uma série de ícones que representam "zonas" (como internet, mídia e programas), o que o Ars Technica chamou de "incomum paradigma de gerenciamento de tarefas".
Teste
A Folha testou o Moblin em um netbook HP Mini 1000, com processador Atom.
Uma das características mais impressionantes é o carregamento rápido --em menos de 30 segundos, o sistema está pronto para usar.
Mas há ainda muitas arestas a serem aparadas. Alguns recursos ainda não funcionam, mensagens de erro são constantes e o suporte a hardware é fraco --as placas de rede para conexão com e sem fio, por exemplo, não foram detectadas pelo sistema.
Como netbooks, em sua maioria, não contam com leitor de CD e DVD, o Moblin pode ser testado e instalado por meio de um pendrive --o site ensina o procedimento passo a passo para Windows, Mac OS X e Linux.