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CONSUMO DE INTERNET CRESCE E JÁ HÁ OPERADOR PREVENDO SALTO DE 3X NO TRÁFEGO

Na Mob Telecom, já se trabalha com cenário de multiplicação do consumo. IX.br percebeu incremento de 23% na troca de dados da unidade de São Paulo na última semana.

O perfil do tráfego nas redes do país já mudou na primeira semana de isolamento preventivo por conta do Covid-19. Com a intensificação do contágio do novo coronavírus, estados, municípios e o Ministério da Saúde passaram a recomendar que a população fique em casa. Muitas empresas liberaram o home office para as funções em que o trabalho remoto é possível. E com isso, o fluxo de dados passou a se concentrar nas residências ao longo do dia, em vez dos escritórios.

Na operadora Mob Telecom, tal mudança já se faz notar. A empresa relatou crescimento de quase 15% na demanda ao longo de todo o dia na última semana. A provedora notou um achatamento das curvas, com redução da diferença entre o quanto é consumido no horário de pico em relação ao horário comercial. A medição se deu na rede IP de Fortaleza, uma das áreas cobertas pela operadora regional, mas, diz, pode ser extrapolada para outros pontos do país.

A empresa explica que há três tipos diferentes de demanda que levaram ao aumento: do consumidor, dos provedores de internet e das operadoras, estes dois últimos, atendidos no atacado.

“Os provedores estão solicitando upgrades. Já os clientes residenciais estão consumindo como nunca, e as operadoras precisam de altas capacidades para apoiar suas demandas, em especial as móveis”, explica Salim Bayde Neto, CEO da Mob Telecom.

Para a operadora, o fluxo de dados vai crescer ainda muito mais durante esta pandemia. Por isso, estabeleceu planos de ação emergenciais e está analisando em tempo real cada nó da rede.

“Mapeamos os principais pontos de conexão e montamos um plano estratégico de contingência da rede. Esperamos o consumo geral da rede multiplicar em até três vezes ao longo desta crise. E para essa demanda estamos prontos”, afirma Morgana Jacomini, diretora de redes da Mob. A empresa tem hubs de conexão em Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Belém, Miami e Amsterdã.

REFLEXO NO IX.BR
O que aconteceu na rede da Mob foi sentido também no IX.br. Ali, o pico de uso da rede, por volta das 21h, também ficou menos distante do patamar trafegado ao longo do dia. Com mais gente em casa e escolas sem funcionar, cresceu a demanda pelo conteúdo das OTTs, videoaulas e videoconferências. Os dados do IX.br indicam que houve um aumento de 10 pontos percentuais no tráfego dos PTTs durante o dia, em média.

“O perfil do tráfego mudou um pouco. Anteriormente, durante os dias úteis, a diferença entre o plateau constante de tráfego e o pico da noite era de 25%. A diferença agora passou para 15%”, ressalta Júlio Sirota, gerente de infraestrutura do IX.br. Ou seja, durante o horário comercial, o tráfego nos PTTs passou de um consumo médio de 7,2 Tbps para 8,2 Tbps.

Na unidade de São Paulo, a maior do país, responsável por 75% dos dados trocados através do IX.br, o volume de dados trafegados aumentou 23% entre os dias 12 e 19 março. No restante do país, o aumento foi menor, entre 5% e 10%, segundo Sirota. Na média, o tráfego aumentou 7,5% em todo o país.

O isolamento contribuiu, mas não foi o único responsável para que o IX.br ultrapassasse a casa dos 10 Tbps de tráfego diário, atingido na semana passada, lembra Sirota. Neste fim de semana, o tráfego já bateu nos 11 Tbps.

O técnico lembra ainda que o trânsito de dados no IX.br não equivale ao fluxo das redes brasileiras como um todo, mas a cerca de 15% dos dados trafegados na internet brasileira. Ou seja, o aumento do consumo nas redes de acesso, pode ser maior, uma vez que uma parcela pequena das informações passam pelos PTTs.

DE OLHO NO UPSTREAM
Giuseppe Marrara, diretor de relações institucionais da Cisco, calcula que o consumidor tenha ampliado o consumo em cerca de 20%, em linha com o que se viu no IX paulista. O executivo explica que esse aumento não trará problemas de fornecimento de internet. “O tráfego de internet crescer há cinco anos cerca de 30% ao ano. Todas as operadoras trabalham com o provisionamento da rede para períodos de seis meses a 12 meses”, ressalta.

Ou seja, as empresas costumam estar quase um ano à frente do crescimento da demanda. “Esse aumento não coloca as redes brasileiras próximas de um limite”, frisa.

Há, no entanto, um aspecto que pode, sim, ser afetado pela alteração do perfil do tráfego. Toda conexão de internet é composta por downstream e upstream. O downstream representa a capacidade de download de dados, os bits que entram na casa ou no escritório. O upstream são os dados saintes. Enquanto todas as redes têm perfeita capacidade de lidar com o aumento do downstream, limites contratuais devem impactar o upstream, uma vez que essa velocidade de upload de dados costuma ser equivalente a 10% da velocidade da banda contratada, especialmente nos casos em que o cliente usa conexão aDSL (via par de cobre) ou HFC (cabo híbrido coaxial).

Com mais gente usando videoconferência, passando mais tempo em casa em videoaulas ou jogando videogames, o consumidor pode, sim, perceber que chegou ao limite contratual do quanto consegue praticar de upstream. E pode, ainda, haver reflexo no desempenho da rede, afirma Marrara, em regiões onde a velocidade de banda ofertada for menor.

“O downstream tem CDN, cache local de conteúdo perto do cliente. Mas o upstream, não. Por isso é importante as pessoas terem bom senso e não compartilhar dados em excesso, vídeos de 10 minutos no WhatsApp, ou pode ser que as operadoras precisem recorrer a traffic shaping”.

DATA CENTER JÁ SENTE A DIFERENÇA
Marcos Siqueira, vice-presidente de operações da Ascenty, dona de data centers espalhados pelo Brasil, o aumento da demanda se faz notar nas grandes infraestrutura. “Já temos muitos clientes demandando maior disponibilidade de internet. Mas é um crescimento que está dentro da capacidade do mercado absorver. Toda a infraestrutura já foi pensada para grandes utilizações”, ressalta.

Ele conta que, para os data centers, está havendo uma troca do destino dos dados. O que antes era resultado de uma troca com os escritórios, agora se dá de forma distribuída. “Mas as empresas que temos como cliente fecham conexão VPN a um determinado local, e o acesso continua sendo concentrado como sempre foi do ponto de vista das corporações”, conta.

A Ascenty tem 14 data centers em operação. Com a escalada da pandemia, aconteceu um aumento de 20% no fluxo de dados das unidades como um todo.

A própria empresa tomou atitude semelhante à dos clientes e mandou todos os funcionários com funções que podem ser realizadas remotamente trabalharem de casa. Para manter os data centers sempre operacionais e garantir a resiliência das estruturas, elaborou um plano de contingência pelo qual há equipes sempre de prontidão e que jamais se cruzam, a fim de evitar propagação do Covid-19 entre os técnicos.

“Tem uma equipe trabalhando, e uma equipe de backup, sempre remota. Caso colaboradores sejam impactados e tenham que ficar de quarentena, tenho toda a equipe está distribuída. E como tenho múltiplas unidades, consigo gerenciar eventuais problemas”, relata.

(Fonte: RAFAEL BUCCO ) - 31/03/2020
CEO da Uber quer ajuda a motoristas e entregadores em pacote de estímulos dos EUA

O presidente-executivo da Uber, Dara Khosrowshahi, pediu nesta segunda-feira que o governo dos Estados Unidos ajude seus motoristas e entregadores no pacote de estímulos para reduzir os impactos do coronavírus.



12/12/2019 REUTERS/Luisa Gonzalez
Foto: Reuters

Parlamentares em Washington estão discutindo um acordo para injetar mais de 1 trilhão de dólares na economia para limitar os danos econômicos causados pelo vírus, além das centenas de bilhões de dólares em estímulos fiscais e monetários que já foram implantados para sustentar a maior economia do mundo.

"Meu objetivo, ao escrever para vocês, não é pedir ajuda à Uber, mas sim aos trabalhadores independentes e, uma vez que passamos pela crise imediata, a oportunidade de fornecer legalmente a eles uma verdadeira rede de segurança daqui para frente", disse Khosrowshahi em carta ao presidente dos EUA.

Khosrowshahi disse no Twitter que também pediu a parlamentares que exijam que empresas como a Uber forneçam novos benefícios e proteções a contratados independentes daqui para frente.

(Fonte: Reuters) - 23/03/2020
Apple suspende limite de compras do iPhone em seu site

A Apple cancelou a medida que limitava a venda de iPhones em seu site a dois por pessoa, mostrou uma checagem de suas lojas nesta segunda-feira, poucos dias depois de implementar a restrição em meio à pandemia do novo coronavírus.

A Apple se recusou a comentar.


28/09/2018 REUTERS/Tatyana Makeyeva
Foto: Reuters

Os menus em lojas online para territórios que variam dos Estados Unidos a Hong Kong e China continental agora permitem que os clientes comprem mais de 10 dispositivos. Os limites de compras foram mantidos para alguns modelos de iPad e Macbook.

Neste mês, a Apple anunciou que iria fechar todas as lojas físicas fora da China, Taiwan, Hong Kong e Macau, vendendo apenas em seu site.

(Fonte: Reuters) - 23/03/2020
iFood cria fundo de R$ 1 milhão para ajudar entregadores com coronavírus

Quem entrar em quarentena ou contrair o covid-19 poderá pedir auxílio para a startup; veja como as startups brasileiras de entrega estão lidando com a nova epidemia

A startup brasileira de entregas de refeições iFood anuncia, na manhã deste sábado, 14, a criação de um fundo de R$ 1 milhão para ajudar os entregadores que entrarem em quarentena ou contraírem o novo coronavírus. A notícia foi revelada por Diego Barreto, diretor financeiro da startup, com exclusividade ao Estado. Segundo a empresa, o fundo será gerido com ajuda da ONG Ação da Cidadania, que será responsável pela distribuição de recursos aos entregadores.

"Após demonstrar por atestado médico ou via telemedicina que está com sintomas, o entregador vai receber alimentos ou uma quantia, para sua subsistência alimentar e a de sua família, com ajuda da ONG, durante 14 dias", explicou Barreto. Os detalhes, segundo o executivo, ainda serão definidos ao longo da próxima semana. Em comunicado, a empresa afirma ainda que está "avaliando cuidadosamente a evolução do cenário no país e estudando medidas para garantir a segurança de nossos colaboradores e parceiros".

Com o aumento da quantidade de pessoas isoladas, é bastante possível que o negócio de entregas sofra uma alta na demanda nos próximos dias. "Com mais gente em casa fazendo home office e crianças não indo para as escolas, entendemos que o delivery vai ter uma função importante nos próximos dias", afirma Barreto.

A situação é complexa: bastante dependentes dos aplicativos para pagar suas contas no final do mês, muitos entregadores "não têm opção" de deixar de lado suas atividades por conta do risco. Ao mesmo tempo, se forem contaminados, podem ser um grande vetor de disseminação da doença.

Questionado sobre o tema, Barreto afirmou que o "iFood não quer que as pessoas se sintam desconfortáveis para ficar em casa", caso sintam tal necessidade. O executivo disse ainda que acredita que, "com as ações das autoridades, os entregadores terão condição de continuar transitando com plena capacidade de prestar os serviços."

O iFood não é a única empresa do setor da chamada "gig economy" (a economia dos "bicos", em apps como Uber, 99 e Loggi) a criar um fundo para dar apoio aos seus parceiros. Nesta sexta-feira, 13, a chinesa Didi Chuxing, dona da startup brasileira 99, divulgou que vai colocar US$ 10 milhões à disposição de seus motoristas e entregadores em todo o mundo, a fim de cobrir os gastos por conta de quarentena ou infecção com a doença. Procurada pelo Estado, a empresa afirmou que o Brasil está na lista de países que receberão recursos do fundo.

Sem contato
Na Europa, onde o cenário está mais grave, empresas como Deliveroo e Takeaway já criaram políticas de entregas sem contato físico - ao chegar na casa do consumidor, o entregador toca a campainha e deixa o pacote com a refeição na porta. É algo que o iFood também está estudando por aqui. "Estamos desenvolvendo ferramentas para essas situações, caso o contato não seja recomendado", explica Barreto.

A empresa não está sozinha: aqui no Brasil, a startup de entregas Loggi afirmou, em nota, que está revendo seus processos para minimizar o contato humano e o risco de contágio do vírus em sua cadeia logística. "Como reforço, a empresa também distribuirá álcool gel e luvas em suas principais agências", afirmou a empresa. Já a Rappi disse que está oferecendo álcool em gel e panos desinfetantes para os entregadores parceiros e está em contato com todos os "elos de seu ecossistema para difundir mensagens de prevenção contra a doença."

O iFood, por sua vez, decidiu não fazer a entrega de kits com álcool gel para os entregadores. "Queremos evitar a aglomeração de pessoas em pontos de retirada. Em vez disso, decidimos reforçar a comunicação para algo que os entregadores têm sempre à mão: água e sabão", afirma Barreto.

(Fonte: Bruno Capelas - Estadão) - 16/03/2020
Tendências que irão revolucionar a tecnologia na próxima década.

Previsões que mostram as transformações que acontecerão no trabalho e na forma como vivemos.

Muitos se questionam quais serão as tecnologias que vão impactar o mundo na próxima década. As previsões são as mais surpreendentes, e muitas delas ficam até aquém do esperado. Mas o que se sabe é que o uso da rede 5G irá revolucionar as inovações nos próximos 10 anos.

É nítido que a tecnologia está cada vez mais presente na vida das pessoas, principalmente no cotidiano dentro de casa, que antes não se encaixavam nessa rotina. A internet das coisas (IoT) vem modificando a relação das pessoas com as máquinas, que estão ganhando vida inteligente (IA + Machine Learning) e aprendendo com o comportamento de seu dono.

Predições que alguns estudiosos e futuristas estão enxergando para essa nova década:

Overmobilidade: Dados móveis crescem mais de 40% ao ano. Com a entrada do IoT + 5G a conexão e performance darão mais força à esse tráfego.

IoT (Internet das Coisas): Muitos acreditam que com a chegada da IoT muitas pessoas perderão seus empregos. Mas a verdade é que essa tecnologia irá fazer o trabalho repetitivo, enquanto os humanos poderão desenvolver suas habilidades em outras frentes.

Machine Learning: Máquinas irão aprender cada vez mais com o comportamento do usuário e resolver problemas por si só. Esse tipo de inteligência estará cada vez mais presente em dispositivos pessoais.

Smart Home: Google Home e Amazon Alexa vão conectar e facilitar as atividades do dia a dia dentro de casa, dando mais conforto e segurança para os moradores.

Weareble: o avanço das tecnologias vestíveis como relógios, pulseiras, roupas e tênis inteligentes irão agilizar e dar mais comodidade para os usuários, como monitorar a saúde, fazer pagamentos eletrônicos, enviar lembretes, computar atividades físicas, dentre outras funções.

Blockchaim: está apenas no começo e tem muito a avançar. Uma tecnologia com possibilidades de transformar muito o mercado financeiro.

Realidade Virtual: já é possível estudar com a parceria dessa tecnologia (e ficará ainda mais dinâmico). O app do Google Expedition já está em fase de teste com sua versão beta que permite que estudantes visitem locais do passado.

Carros autônomos: será cada vez mais comum ver carros autônomos trafegando pelas ruas e avenidas das grandes cidades.

Computação em nuvem: Segundo a CI&T, a tendência para os próximos anos é de crescimento de 57%. Será essencial para qualquer grande empresa.



Foto: McAfee / McAfee

Com a melhoria e o avanço de dessa tecnologia, novas portas podem se abrir para que criminosos cibernéticos aprimorem seus ataques. Por isso é indispensável proteger seus dispositivos com bons antivírus. O Terra Antivírus oferece soluções para todos: desde um simples notebook caseiro até grandes redes de computadores. Ficar atento às inovações é a chave para fechar a porta contra os ataques.

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Sobre o Portal no Brás

O Portal no Brás foi lançado em 01 de dezembro de 2016, tendo como objetivo principal a divulgação de empresas e produtos comercializados na região NO BAIRRO DO BRÁS no centro da cidade de São Paulo, focando-se principalmente em produtos voltados para a área de ferramentas e ferragens.