Decretado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde, o coronavírus Covid-19, é uma oportunidade para governos, empresas e sociedade repensarem a forma como se organizam e se comunicam, aprendendo a trilhar caminhos alternativos.
Agora, manter as pessoas em casa é o mais indicado, e isso traz consequências e necessidades de alterações na sociedade. O que podemos aprender com elas?
Eu venho falando sempre sobre a necessidade de estarmos abertos a reaprender todo dia.
Mas, nesse caso, o que vai fazer a diferença é adotarmos bons e velhos hábitos. O que sabemos até agora sobre essa pandemia é que as medidas básicas de higiene, como lavar as mãos, usar lenços descartáveis, espirrar cobrindo a boca com o cotovelo, além do isolamento (evitar aglomerações e, se possível, ficar em casa) é o que vai fazer toda diferença.
Do ponto de vista da saúde, essas medidas são exemplos práticos do que pode conter a crise do coronavírus. Mas, no que tange a economia, o cenário futuro ainda é bastante nebuloso. De fato, muitos setores já estão sendo prejudicados. A redução de comércio exterior, fechamento de fronteiras, suspensão de voos, cancelamento de eventos, etc influenciam diretamente no funcionamento econômico dos países. Numa economia globalizada, é impossível imaginar a vida sem o contato com outros lugares e pessoas.
Apesar de sério e inevitável o impacto na economia, é possível adotar medidas que reduzam os danos e ajudam a gerenciar os riscos operacionais. Continue a leitura e saiba mais sobre o que fazer em relação à gestão e adaptação das empresas neste momento de crise, que ninguém sabe ao certo quanto tempo vai durar.
O que fazer neste cenário de pandemia?
Nesse ponto, a tecnologia é uma aliada para passarmos por essa crise. Conheça algumas alternativas que podem ser oportunidades para gerenciar os riscos.
Saiba o que fazer:
1. Comunicação
Esteja preparado e saiba comunicar corretamente todas as informações necessárias para a saúde de seus funcionários, terceiros, parceiros e clientes. Existem diversas ferramentas de comunicação e mesmo aplicativos de gestão de crise que podem ser baixados e utilizados por toda a empresa, permitindo uma reação rápida e comunicação instantânea.
O que se deve evitar a qualquer custo é mudar radicalmente sua estratégia – mantenha seu negócio no rumo e comunique-se corretamente, evitando pânico e, principalmente, ações descoordenadas.
É importante criar comunicações padrões e um comunicado geral de posicionamento da sua empresa. Além disso, monitore suas redes sociais.
2. Gestão de pessoas
Grande parte das empresas está pedindo para seus funcionários ficarem em casa, trabalhando em regime home office. Ao mesmo tempo, essa prática vem associada a uma maior preocupação dos gestores com a falta de controle sobre produtividade. Mas existem inúmeras ferramentas para coordenação de comunicação entre equipes.
A Cisco, por exemplo, disponibilizou um sistema de call gratuitamente para até 100 pessoas enquanto durar a crise. Existem
inúmeras ferramentas de gestão de tempo de trabalho remoto e apontamento de horas trabalhadas.
3. Atendimento a clientes
Como todos os processos críticos da sua empresa, o atendimento a clientes não pode parar. Seus clientes têm que continuar a ser atendidos e, nesse sentido, os canais remotos são a melhor opção. Por isso, pense em investir em algumas alternativas, como:
– Chats e bots para atendimento
– Contrate operadores remotos para um possível aumento de demanda
– Melhore a usabilidade e o FAQ do seu autoatendimento no site
– Crie mensagens pré-aprovadas e scripts que facilitem o trabalho tanto dos atendentes como ajudem o cliente a buscar sua solução sozinho.
4. Vendas
Como em todo o processo que exige interação, suas vendas também sofrem impacto pela impossibilidade de estar frente a frente para o cliente. Como diz um artigo da Gartner sobre continuidade de negócios em tempos de pandemia, ao pensar em terceirizar parte do seu processo, o setor de vendas também pode contar com ajuda externa.
Ter uma equipe remota trabalhando seus leads e fazendo um trabalho de pré-vendas pode ser uma alternativa para você não precisar tirar seu time de campo e pode deixar seu vendedor focado nas questões mais prioritárias. Utilizar ferramentas de CRM ajudam no processo de integrar diferentes equipes falando com o mesmo cliente, sem risco de perder informações importantes ou um bom negócio.
Pense que, assim como você está numa situação difícil, seu cliente também está e seu produto pode ajudá-lo.
Similarmente a utilizar um terceiro para contribuir com seu processo de vendas, pense em ferramentas de digitalização do processo de contratação para acelerar seu processo e garantir que suas atividades principais continuam funcionando.
5. Operação e TI
Neste momento, revisite a forma de se produzir e gerenciar os processos críticos na sua empresa para definir o que é mais importante e deve ser prioridade da gestão. Repense o que pode ser feito remotamente, como automatizar sua produção e utilizar ferramentas de gestão remota.
Daqui para frente, muito deve ser feito por governos, empresas e sociedade para conter o avanço da doença e a retomada da vida normal. Mas, tenhamos em mente que toda crise é uma oportunidade de revermos como encaramos as dificuldades, nos posicionamos em relação à nossa comunidade e como podemos criar hábitos mais saudáveis.
Nesse momento, o melhor a fazer é seguir os cuidados básicos de higiene e evitar as aglomerações. Ainda não sabemos quanto tempo esse confinamento irá durar, mas, esperamos que em breve tenhamos passado por esse desafio.
Empresas e sociedade sairão mais fortes dessa crise.
Era um boato, mas finalmente aconteceu. Na terça-feira, 14 de janeiro de 2020, o Google anunciou que não oferecerá mais suporte a cookies de terceiros no Chrome, dentro de dois anos. Porém, os testes já começam no final deste ano. Embora esse anúncio não tenha sido uma surpresa para anunciantes e publishers, o prazo estabelecido coloca toda a indústria sob pressão. Agora, todos precisam
correr contra o relógio para prever todas as implicações da medida e adaptar suas estratégias de negócios a ela.
O que isso significa para as marcas?
A decisão do Google mudará bastante a maneira como os anunciantes poderão impactar os usuários no Chrome. Afinal, será impossível que as marcas saibam algo a respeito dos consumidores, depois que eles saírem de seus respectivos canais.
É uma situação bastante controversa porque claramente beneficia o Google, que como parte interessada, poderá atuar como uma espécie de juiz daqui para frente. Ou seja, ao restringir cookies de terceiros, ele poderá direcionar as marcas cada vez mais para dentro dos domínios de seu próprio walled garden, já que os anunciantes não poderão mais rastrear impressões em nível granular fora de seu ambiente.
Diante do cenário que se anuncia, fica a pergunta: se tivéssemos que nos colocar no lugar de um CMO, que decisões deveríamos tomar para estarmos prontos para a realidade dos próximos anos?
– Criar uma equipe de marketing orientada a dados e desenvolver uma arquitetura interna para aproveitar dados primários.
– Planejar a transferência de investimentos para canais sem cookies. A opção mais óbvia, neste caso, é a segmentação contextual. Porém, recursos como publicidade em Áudio, Connected TV e Digital Out-of-Home devem começar a oferecer cada vez mais oportunidades.
– Entender “walled gardens” melhor que ninguém. Isso porque o ADH (hub de dados de anúncios) do Google e as versões futuras de ADH para Facebook e Amazon representarão uma oportunidade única de se beneficiar de dados “log-level”. Ou seja, dados categorizados a partir de entradas em arquivos de log que, por sua vez, são arquivos de texto gerados por softwares para descrever o funcionamento de um programa, a utilização dele pelos usuários e a interação destes com outros sistemas.
O impacto para os publishers
As consequências para os publishers são óbvias e espera-se que sejam enormes. De acordo com um relatório do Google Research, a receita baseada em impressões pode diminuir 52% sem os cookies de terceiros. Já os noticiários chegaram a prever um declínio de 62%.
Atualmente, existem dados disponíveis sobre o impacto que medidas restritivas causaram ao tráfego do Safari, por exemplo. Em média, os publishers que anunciavam neste navegador sofreram uma queda de 38% na taxa de lances, 45% na receita e 23% nos CPMs (Custo por Mil Impressões), o que parece consistente com o relatório do Google e, definitivamente, não é nada encorajador, dada a escala que
o Chrome possui.
Por isso, tentar entender o impacto dessas mudanças e assumir que todas as outras variáveis ??permanecerão as mesmas é fundamentalmente errado. As perguntas certas a fazer são: por que chegamos aqui em primeiro lugar? Qual é o ângulo positivo deste novo regulamento? O que publishers e marcas devem fazer para se adaptar à nova era sem sofrer perdas importantes?
Oportunidades na nova era da publicidade digital
Os cookies de terceiros apresentaram muitas ineficiências para os publishers, como tempo de carregamento lento e falta de controle de suas próprias informações. Para os anunciantes não é diferente, já que há correspondência de cookies entre diferentes plataformas e falta de padrões de qualidade dos dados. Além disso, é difícil contestar que essas questões estavam intimamente ligadas à falta de transparência.
Outro problema menos discutido, mas também promovido frequentemente por cookies de terceiros é a comoditização da publicidade. A dependência de cookies fez com que muitos profissionais de marketing focassem demais em seus recursos de segmentação, como criar divisões, discutir modelos de atribuição questionáveis ??e adotar blocos de anúncios padrão. Porém, muitas vezes, eles acabavam se
esquecendo do que é o cerne da publicidade: criar emoções positivas em quem interage com a sua marca.
No momento em que estivermos diante de um universo publicitário no qual a endereçabilidade se torna um desafio, veremos profissionais de marketing serem levados a pensar diferentemente e testar novas estratégias para enviar a sua mensagem aos clientes. Minha previsão é que a criatividade estará no centro dessas novas estratégias.
Acredito que veremos menos anúncios em banner padrão de 728 x 90 com mensagens personalizadas. No lugar, teremos mais anúncios com designs belos e arrojados, fortemente integrados ao conteúdo e segmentados com base em informações facilmente acessíveis, como dispositivo, local e, acima de tudo, os tipos de tema que estiverem sendo consumindos no momento.
A capacidade de entender o conteúdo será fundamental para as marcas e se tornará a oportunidade mais próspera para as empresas de tecnologia de publicidade. O Machine Learning e os modelos avançados de processamento de linguagem natural fornecerão às marcas a ferramenta mais poderosa para amplificar as suas mensagens em escala.
Já os publishers precisarão aprender a coletar e utilizar dados primários, promovendo iniciativas para ter usuários registrados em seus canais. Como isso não é tão simples na prática, eles também terão que complementar essa estratégia em parceria com empresas de ponta do segmento de adtech capazes de fornecer o conhecimento necessário para monetizar melhor o seu conteúdo de maneira justa.
Se todas essas mudanças serão para o bem da indústria e melhorarão a efetividade dos anúncios, ainda não sabemos. Considerando as métricas atuais, não temos muito o que comemorar: 50% dos anúncios não vistos, 39% não lembrados, 7% lembrados de forma negativa e apenas 4% causando um impacto positivo (David Trott, Campaign).
Portanto, está em nossas mãos reverter essas estatísticas, adaptando-nos a esta nova era de maneira inteligente. Além disso, pode ser que este período de mudanças traga um paradoxo interessante, já que as restrições criadas para atingir uma situação específica na web podem provocar um aumento de eficiência dos anúncios em geral, ao corrigirem problemas?? originalmente causados pela
dependência de hipertargetting. Vamos esperar pelo melhor!
A Samsung afirmou nesta terça-feira que o lucro operacional do primeiro trimestre deve ter tido leve alta sobre um ano antes, apoiado em vendas de chips, que ajudou a minimizar impacto de queda na demanda por TVs e celulares provocada pelo coronavírus.
A companhia afirmou que o lucro operacional do trimestre é esperado em 6,4 trilhões de wons (5,2 bilhões de dólares, ante os 6,2 trilhões um ano atrás, número também esperado por analistas, em média, de acordo com a Refinitiv.
A receita deve mostrar crescimento de 5%, para 55 trihões de wons, em linha com o previsto pelos analistas.
A Samsung afirmou no mês passado que o coronavírus prejudicaria as vendas de smartphones, responsáveis por cerca de 47% da receita da empresa no ano passado, e de outros produtos eletrônicos de consumo em 2020, enquanto a demanda de centrais de processamento de dados impulsionaria a recuperação dos mercados de chips de memória.
A NH Investment & Securities afirmou que espera que as vendas do celular Galaxy S20 somem 20 milhões de unidades neste ano, bem abaixo das 32 milhões de unidades que estimara antes.
Os preços de chips de memória DRAM subiram mais de 3,5% desde janeiro, segundo a empresa de pesquisa de mercado DRAMeXchange.
Seja para Switch, PS4, Xbox One, Xbox 360 ou PC, diversos jogos estão em promoção para estas plataformas, sendo uma boa hora para economizar uma grana
Com a chegada da primavera no hemisfério norte (outono por aqui), diversas empresas estão aproveitando a ocasião para colocar uma grande quantidade de jogos em promoção. São ofertas para praticamente todas as plataformas disponíveis no mercado, do PlayStation 4 ao Nintendo Switch, passando pelo Xbox One e Xbox 360, e chegando até o PC.
Como essas promoções estão espalhadas por diversas lojas, resolvemos fazer um resumo do que melhor tem sido oferecido por estes dias e neste post você encontrará diversos games que poderão ser obtidos com descontos interessantes. Mas como sempre digo, o ideal mesmo é que você visite a página de cada campanha, já que existem muitos mais títulos por lá e por isso deixarei o link para elas.
Sendo assim, vamos às listas:
PlayStation 4 – Promoção de Páscoa
Com os descontos chegando a 50%, a promoção para o console da Sony durará até o dia 28 de abril, mas atenção! No dia 15 a lista será trocada.
Devil May Cry 5 – R$ 80,80
Dragon Ball Xenoverse 2 – R$ 37,49
God of War – R$ 59,92
GRID Launch Edition – R$ 65,96
Kingdom Hearts All-In-One Package – R$ 115,05
Metal Gear Solid V: The Phantom Pain – R$ 16,70
Mortal Kombat 11 – R$ 99,99
Red Dead Redemption 2: Edição Definitiva – R$ 139,59
Shenmue III – R$ 124,95
Star Wars Jedi: Fallen Order – R$ 143,39
Tekken 7 – R$ 41,58
The Outer Worlds – R$ 167,43
Nintendo Switch – Spring Sale
Já pelo lado do híbrido da Nintendo, os descontos estão divididos por distribuidora, com o término variando entre elas. Portanto, é bom ficar atento para não acabar perdendo o desconto e também tome cuidado com o valor do dólar.
Bastion – U$ 2,99
Bloodstained: Ritual of the Night – US$ 27,99
Crash Team Racing: Nitro-Fueled – U$ 23,99
Diablo III: Eternal Collection – US$ 29,99
Earthlock – US$ 5,98
Gris – US$ 8,49
Mortal Kombat 11 – US$ 23,99
Rogue Legacy – US$ 5,09
Scribblenauts Mega Pack – US$ 15,99
Torchlight II – U$ 13,99
Transistor – US$ 3,99
Trine: Ultimate Collection – US$ 19,99
Valkyria Chronicles – US$ 19,99
Xbox One – Spring Savings
Com os jogos permanecendo em promoção até o dia 13 de abril, estas são as ofertas com menor duração, logo é bom não deixar para depois e garantir as suas cópias.
Borderlands 3 – R$ 125
Burnout Paradise Remastered – R$ 19,75
Ancestors: The Humankind Odyssey – R$ 65,45
Assassins Creed Odyssey Deluxe Edition – R$ 57,25
Capcom Beat Em Up Bundle – R$ 30,50
Cities: Skylines + Surviving Mars – R$ R$ 35,70
Darksiders Genesis – R$ 134,95
DiRT Rally 2.0 – R$ 50,23
Fade to Silence – R$ 17,23
Dragon Ball Z: Kakarot – R$ 167,43
Monster Boy and the Cursed Kingdom – R$ 64,57
Plants vs. Zombies: Batalha por Neighborville – R$ 39,75
Stellaris: Console Edition – R$ 26,07
The Bards Tale IV: Directors Cut – R$ 73,72
Warhammer 40,000: Inquisitor – Martyr – R$ 29,49
Xbox 360
Com a mesma validade da promoção para o seu irmão mais novo, aqui deixarei apenas alghuns jogos compatíveis com o Xbox One.
Asuras Wrath – R$ 11,80
Beyond Good & Evil HD – R$ 6,60
Blue Dragon – R$ 17,25
Dungeons & Dragons: Chronicles of Mystara – R$ 6
Kingdoms of Amalur: Reckoning – R$ 14,75
Lost Planet 3 – R$ 11,80
PC – Epic Spring Sale
Com descontos que podem chegar a 75%, a promoção da Epic Games Store permanecerá no ar até o dia 1º de maio, podendo ser uma ótima opção para quem não está preso ao Steam ou simplesmente quer aproveitar para garantir alguns dos jogos exclusivos da loja.
Ancestors: The Humankind Odyssey – R$ 59,49
Borderlands 3 – R$ 59,95
Control – R$ 74,09
Ghostbusters: The Video Game Remastered – R$ 19,19
Hades – R$ 45,59
Journey to the Savage Planet – R$ 34,19
MechWarrior 5: Mercenaries – R$ 75,99
Metro Exodus – R$ 37,49
The Outer Worlds – R$ 79,94
Shakedown – Hawaii – R$ 9,49
Shenmue III – R$ 59,49
Tetris Effect – R$ 52,49
Filmes com finais alternativos em alguns casos os finais melhorariam a história mas no geral foram desastres evitados. Acompanhem alguns...
O público costuma achar que filmes são obras prontas e acabadas, e que filmes com finais alternativos são raros, mas em verdade é comum um filme ter mais de um final. Isso pode acontecer na fase de roteiro, finais alternativos podem chegar a ser filmados e em alguns casos eles até vão para os cinemas, são muito mal-recebidos e mudados rapidamente.
Nesta listinha vamos ver os 10 finais que a maioria de nós nem sabia que existiam, mas que mudaram bastante (ou não) os filmes.
1 - Independence Day
A deliciosa farofa de Roland Emmerich encheu os cinemas em 1996, com a então impensável situação de catástrofe global promovendo a cooperação entre inimigos jurados. É um filme que se sustenta até hoje, os efeitos especiais são decentes, o discurso do Presidente é absolutamente empolgante e Will Smith é Will Smith.
O elenco como um todo é excelente, quem diria que um ator veterano piroca das idéias como Randy Quaid faria um excelente piloto veterano piroca das idéias como Russell Casse, e ele é o motivo da mudança. No filme que todo mundo viu voluntários são convocados e a coisa menos realista nesse filme de invasão alienígena acontece: Um piloto alcoólatra desequilibrado que não pilota jatos desde o Vietnã recebe as chaves de um F-18 superHornet.
No final Russell Casse tenta um tiro desesperado contra o canhão dos aliens, o míssil trava, e ele se sacrifica em um ataque kamikazi, e o cinema inteiro celebra o velho bastardo.
Na versão alternativa ele é enxotado do grupo de pilotos, mas reaparece no último momento, com um míssil amarrado a seu biplano. É um final fraco, o sacrifício fica telegrafado, e os aliens se mostram extremamente incompetentes ao não conseguir derrubar um avião da Primeira Guerra Mundial.
2 - Exterminador do Futuro 2
Todo mundo lembra do final sombrio, com Sarah Connor pegando a estrada com John, rumo a um futuro incerto mas com esperança de que a Humanidade poderia melhorar e se salvar do apocalipse robótico.
Só que essa não foi a primeira idéia de James Cameron. Ele queria um final bem mais definitivo, otimista.
A versão alternativa encerrava com uma Sarah Connor velhinha, gravando seu podcast num parque em uma Washington futurista. A humanidade estava vivendo um período de prosperidade, o Dia do Julgamento veio e passou sem problemas, John Connor é um Senador e todos viveram para sempre, o que significa que não tivemos Terminator Genesys. OK, eu preferia esse final.
3 - Retorno de Jedi
Ao invés de terminar com uma festa regada a suco Gummy, o filme deveria terminar com um funeral, igual ao episódio I, mas ao invés de um personagem como Qui-Gon Jinn, que ninguém conhecia ou tinha qualquer apelo emocional, a idéia era matar... Han Solo.
Céus, consegue imaginar isso? Idiotas de Hollywood matando Han Solo para gerar drama. brrr. Felizmente George Lucas interveio e acabou com essa idéia idiota, com o mais nobre dos motivos: Iria atrapalhar a venda de bonequinhos do Han.
4 - Titanic
Enquanto ninguém está vendo a Rose sobe na amurada do navio oceanográfico e joga no mar o diamante que todo mundo estava procurando, logo depois ela vai pra cama, morre vira fantasminha e encontra o Leo DiCaprio, transformada em novinha, claro pois mesmo fantasma o Leo tem critérios.
Na versão alternativa ela é flagrada pela tripulação, mas antes de jogar o diamante na água faz um longo e entediante discurso sobre o valor da vida do universo e tudo mais, etc etc bla bla bla eu não consegui terminar de ver. O mais inacreditável é que Bill Paxton, depois de gastar milhões de dólares atrás do tal diamante apenas começa a rir, ao invés de amarrar uma âncora no pescoço da véia maldita e empurrar os dois amurada abaixo.
5 - Uma Linda Mulher
O filme que transformou Julia Roberts numa estrela é um dos filmes com finais alternativos mais cruéis já pensados. A história é uma clássica Cinderella. Em um muito de fantasia aonde uma mulher com o visual de Julia Roberts é uma dama que troca favores por dinheiro, e bem baixo na hierarquia, fazendo trotoir em Hollywood Boulevard, quando na vida real é mais fácil se achar uma Divine Brown (não google).
Richard Gere é um milionário entediado que a contrata por um fim de semana por US$3 mil, eles se apaixonam, ele fala a clássica "eu vou tirar você desse lugar" e vivem felizes para sempre.
Em uma das versões iniciais o filme estava longe de ser uma comédia romântica. A personagem de Julia Roberts era amargurada, viciada em drogas e ressentida. Richard Gere era um ricaço mal-educado grosseiro e amargurado, que usa a Julia Roberts, paga e no final vai cada um pro seu lado. Um campeão de bilheteria com certeza.
6 - Army of Darkness
Sam Raimi fez o primeiro Evil Dead com orçamento de conserto de geladeira. Sem grana pra criar um monstro decente, quase todas as cenas do demônio eram em primeira pessoa, a câmera correndo na floresta rente ao chão foi um visual tão marcante que é copiado até hoje em todo filme de terror ou suspense. A história virou uma trilogia, graças ao público cult que se formou em torno do diretor e de seu grande astro, o impagável inimitável Bruce Campbell, que parece ser quem mais se diverte nisso tudo.
Ash Williams comeu o pão que o diabo amassou com a mão que ele teve que decepar, no final do segundo filme vai parar em tempos medievais pega fica com a princesa, homenageiam Ray harryhausen, enfrenta mini-mes e com auxílio de Merlin volta para os tempos modernos, graças a uma poção que o faria dormir por vários séculos.
No final original ele volta a seu emprego normal como vendedor de um magazine, quando é atacado por um deadite e encerra o filme no delicioso estilo exagerado da série:
Na versão alternativa, usada algumas vezes na TV, Ash, que é um completo idiota, erra a conta e toma gotas demais da tal poção, acordando em um futuro apocalíptico aonde a terra foi devastada, presumivelmente pelos deadites.
Esse final foi aprimorado na deliciosa e muito errada Ash vs Evil Dead, série que durou três ótimas temporadas. No último episódio Ash salva o mundo mas sofre muitos ferimentos. É resgatado por um grupo secreto e colocado em animação suspensa. Ele acorda em um futuro pós-apocalíptico, com uma moça dadivosa meio ciborgue, uma nova mão biônica e um carango envenenado (ok essa expressão me botou no grupo de risco do Coronga).
7 - Alien
Eu já perdi a conta da franquia, me desinteressei depois que escalaram até a bonequinha Winona Ryder pra participar dos filmes, sendo que a única coisa que ela faria diante de um Alien é dizer "xô, bicho feio", mas Ripley teve excelentes aventuras, que nem deveriam acontecer se Ridley Scott tivesse a palavra final no primeiro filme.
O filme que contraria a regra de George Lucas, que ninguém usa roupa de baixo no espaço termina com Ripley embarcando na cápsula de escape depois de matar o alien. Na versão original de Ridley Scott, que graças ao doce lorde Satã não foi filmada, Ripley perde a luta com o Xenomorfo, que arranca sua cabeça com uma dentada. A última cena é uma gravação no diário de bordo, com o Alien falando com a voz da Ripley. Entendeu? Pois é, nem eu.
Dizem que os produtores falaram que se ele filmasse isso o dinheiro secaria.
8 - Rocky (você já está ouvindo a musiquinha que eu sei)
Indicado a 10 Oscars e tendo vencido três, Rocky é um dos clássicos da História do Cinema, e como não poderia deixar de ser, faz parte do nosso pacote de filmes com finais alternativos. É um raro e bem-vindo filme aonde o mocinho perde no final, ao menos em termos.
Tecnicamente um empate, Rocky e Apollo Creed lutam até o fim de suas forças, os juízes muito contrariados acabam escolhendo um vencedor, Apollo, mas Rocky também é um campeão, pois recuperou o respeito de sua esposa e seu treinador.
A idéia original era bem diferente, no roteiro original Rocky aceitaria suborno para entregar a luta, e usaria o dinheiro para ajudar sua esposa a abrir uma pet shop. Não exatamente o herói inspirador...
9 - Máquina Mortífera
O primeiro filme foi uma daquelas tempestades perfeitas aonde tudo deu certo, tudo conspirou para funcionar, inclusive a excelente química entre Danny Glover e o Führer, o jeito certinho de Murtaugh era a perfeita e oposta resposta à porralouquice de Riggs, o que rendeu quatro excelentes filmes e uma série estranhamente boa mesmo sem o elenco original.
Claro, até o filme ser editado e testado ninguém tinha certeza se daria certo, e um final bem mais fechado foi feito. Nele Riggs e Murtaugh se despedem, com Roger dizendo que está pensando em se aposentar, ambos apertam as mãos, cada um indo pro seu lado. Dada a instabilidade psicológica de Riggs, muito provavelmente ele meteu uma bala no coco alguns dias depois.
10 - Blade Runner
Heim? Você bebeu? Blade Runner tem uns 20 finais alternativos, Rachael morre Rachael vive Deckard mata ela o Olmos mata ela Deckard é replicante, Deckard não é, com narração, sem narração, versão do diretor, versão estendida versão definitiva versão final agora vai... tenho tempo pra isso não, irmão.
Acredite em mim, veja o original de 1982 e tá bom, alguns filmes funcionam melhor sem versões alternativas.