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WhatsApp deixará usar a conta em dois celulares, mas com uma limitação

WhatsApp tende a permitir o uso de um único número em até dois aparelhos ao mesmo tempo; atualização ainda está em desenvolvimento

Diferentemente do Telegram, o WhatsApp só permite usar a conta em apenas um celular. A equipe do mensageiro da Meta, por outro lado, está trabalhando em uma atualização para liberar o uso de um único número de telefone em dois smartphones simultaneamente. Mesmo assim, os usuários podem ter uma limitação bem incômoda, caso tenham mais de uma conta cadastrada no mensageiro.

As informações partiram do WABetaInfo. Neste sábado (7), o site encontrou mais um rastro da atualização que está em desenvolvimento desde o ano passado, conhecida como modo Companion. Caso não esteja a par, a equipe do mensageiro está preparando uma opção para usar o mesmo número em até dois celulares ao mesmo tempo, o que daria mais liberdade a quem utiliza mais de um aparelho.

O problema é que o recurso, ao que tudo indica, vai restringir o uso de uma segunda conta no celular. É o que mostra uma imagem da tela que tende a aparecer ao vincular o número de telefone em outro aparelho:

"O modo Companion permite que você vincule este aparelho a uma conta WhatsApp cadastrada no seu celular. Mudar para o modo Companion fará o logout da sua conta WhatsApp atual", diz o aviso que aparecerá no celular secundário caso já tenha um número de telefone registrado. "Esta operação apagará todos os dados do WhatsApp armazenados localmente, incluindo suas mensagens e mídia."

Isto significa que, se não houver alterações até o lançamento da função, o usuário só poderá utilizar um único número por smartphone. Assim, se você separa as suas linhas pessoais e de trabalho em dois aparelhos diferentes, por exemplo, o mensageiro não vai permitir o uso do seu número para conversas com amigos, família e afins no celular corporativo. Em outras palavras: a conta do WhatsApp será deslogada do celular secundário ao usar o modo Companion.

Do outro lado, esta atualização vai beneficiar usuários de tablets. O site especializado observa que, com a mudança, será possível acessar a conta em um tablet Android e, futuramente, com o aguardado app para iPad. A vantagem também fica para quem possui um smartphone mais barato para usar na rua e deixa o principal em casa.

Restrição do WhatsApp é um balde de água fria
A expansão da arquitetura multiplataforma é notícia para lá de boa. Logo assim que surgiu o primeiro rumor, comemorei. Afinal, tenho dois números de telefone em dois aparelhos, sendo um para uso pessoal e outro para trabalhar. E eu sonho em poder usar a minha linha para falar com amigos e família no aparelho profissional.

Ainda assim, a Meta pretende trazer uma restrição que não faz sentido. Para se ter ideia, o Telegram oferece suporte a mais de uma conta no mesmo app. Além disso, se eu quiser, posso usar o meu número de telefone em mais de dois aparelhos - e sem problemas de sincronização, como acontece com o WhatsApp Web atualmente.

O vazamento deste fim de semana joga um balde de água fria em vários usuários. Afinal, de que adianta liberar o uso da linha em dois celulares simultaneamente se você, possivelmente, vai ter que abrir mão de uma delas? Pelo visto, só vai valer a pena caso você realmente só tenha um número de telefone, mas fique alternando entre aparelhos diferentes no dia a dia.

Felizmente, o recurso segue em desenvolvimento - ou seja, não está disponível nem no WhatsApp Beta - e a Meta poderá alterar isso com o tempo. Mas, conhecendo o histórico do mensageiro, é provável que a atualização seja liberada com esta restrição.

(Fonte: Bruno Gall De Blasi WABetaInfo) - 16/05/2022
Aluguel de usina de energia solar: vale a pena para o seu negócio?

Até 2021, o País já contava com 803,9 mil instalações fotovoltaicas conectadas à rede, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Muitos desses clientes, inclusive, são empresas. Para esse tipo de uso, um dos modelos mais procurados de contrato é o aluguel de usina de energia solar.

As razões para a adesão são principalmente práticas. “A escolha pelo aluguel de usinas em vez da instalação própria é uma questão de espaço físico. Algumas empresas não conseguiriam instalar e fazer a manutenção necessária dos equipamentos para gerar eletricidade suficiente para suas atividades. As usinas resolvem essa questão”, explica Lucas Cruz, CEO e fundador da startup de energia solar Cruze.

Um estudo da Greener aponta que, dentre os negócios que investiram em sistemas fotovoltaicos, a maioria está no varejo (41%), sendo 29% concentrados em supermercados. O setor de serviços também aparece com 17%, seguido por empresas de saúde com 12%. De forma geral, são companhias que não costumam ter muito espaço ou orçamento disponível para instalações próprias. O aluguel de usina de energia solar faz sentido também para comerciantes que atuam em propriedades locadas ou em prédios, sendo possível compartilhar os custos e a eletricidade recebida em diversos pontos de contato.

Funciona assim: a usina fica em fazendas ou outra região ampla, utilizando milhares de placas fotovoltaicas para transformar a luz solar em energia, que é, então, enviada aos centros urbanos por meio de linhas de transmissão. Não há qualquer efeito negativo para o meio ambiente durante o processo, resultando em uma fonte limpa e renovável.

Por que energia solar?
Para quem não tem certeza se optar pelas placas fotovoltaicas é uma boa ideia, Lucas traz alguns tópicos de interesse. “Há uma economia clara e imediata sem a necessidade de investimento inicial, observada principalmente em empresas, uma vez que o uso de eletricidade é naturalmente maior do que em residências. Estamos falando de uma economia que varia de 10% a 25% ao ano”, diz. O especialista também lembra que o preço do aluguel de usina de energia solar não sofre alterações com mudanças de bandeiras tarifárias, como ocorre na opção elétrica.

Outro ponto de atenção é a sustentabilidade – assunto em alta no mundo empresarial. Empreendedores que estão atentos em relação aos princípios ESG (Governança Social, Ambiental e Corporativa, em tradução livre) são mais valorizados pelo público, pela equipe e por investidores, além de aumentarem a lucratividade e melhorarem os resultados. Considerando que a energia solar é 100% limpa, é a melhor opção de geração de eletricidade disponível no mercado.

“A Agência Internacional de Energia (IEA) confirmou, em 2020, que os painéis fotovoltaicos produzem a energia mais barata do mundo. É a junção perfeita de economia com responsabilidade ambiental. Com o aluguel de usina de energia solar, essas vantagens se unem à praticidade e se mostram ideais para empresas, principalmente as que consomem cerca de 10.000 kWh por mês ou mais. A diferença observada nessas situações será significativa”, finaliza o CEO.

(Fonte: 33Giga) - 16/05/2022
Microsoft abre código-fonte do 3D Movie Maker só porque alguém pediu

3D Movie Maker é um programa de animação lançado pela Microsoft em 1995; ferramenta foi a primeira a usar fonte Comic Sans

Em 1995, os recursos computacionais eram rudimentares, mas isso não impedia a turma daquela época de brincar com animações no PC. Uma ferramenta disponível para isso era o Microsoft 3D Movie Maker. Quase 30 anos depois, alguém pediu para a companhia abrir o código-fonte do programa. E não é que a Microsoft atendeu ao pedido?

Essa história começou em 6 de abril, quando o programador Foone Turing publicou a seguinte mensagem no Twitter:

Ei @Microsoft, dê para mim o código-fonte do 3D Movie Maker. Vocês o lançaram em 1995 e eu quero expandi-lo e estendê-lo. Minhas DMs [mensagens diretas] estão abertas, eu vou ajudá-los a abrir o código-fonte disso.

Por incrível que pareça, a Microsoft não ignorou o pedido. Ok, demorou quase um mês para a empresa dar um retorno, mas ela deu. Na última quarta-feira (4), Scott Hanselman, gerente de comunidade da divisão de desenvolvedores da companhia, confirmou que o código do 3D Movie Maker iria ser aberto.

E foi. O código-fonte do 3D Movie Maker está disponível no GitHub sob uma licença MIT, que permite modificação, distribuição e até uso comercial.

Ponto para Microsoft! Mas aí vem a pergunta: por que a companhia decidiu atender ao pedido de Turing? Ao Ars Technica, Hanselman respondeu: "porque nunca houve um aplicativo como esse. Mesmo agora, 25 anos depois, existe uma comunidade animada com essa ferramenta".

O que o 3D Movie Maker tem de especial?
Hoje, o programa pode ser resumido em uma única palavra: nostalgia. Desenvolvido pela antiga divisão Microsoft Kids, em 1995, o programa era direcionado a crianças, mas muitos adultos se divertiam com ele.

A ferramenta permite a criação de animações com elementos tridimensionais, trilhas sonoras, textos até efeitos especiais. Os arquivos resultantes recebem a extensão .3mm.

O detalhe mais curioso é que, apesar de o 3D Movie Maker ser bastante antigo e ter sido desenvolvido na época do Windows 95, o programa tem fãs até hoje. O vídeo abaixo, publicado no YouTube em 2009, mostra o 3D Movie Maker em ação:

https://www.youtube.com/watch?v=LNBCoaZn8FU
O 3D Movie Maker e a fonte Comic Sans

Odiada por designers e amada por quem gosta de provocar designers, a Comic Sans está até hoje no ecossistema do Windows. O que pouca gente sabe é que o 3D Movie Maker foi o primeiro programa a usar essa fonte (repare nos menus do vídeo acima).

Originalmente, a Comic Sans foi desenvolvida para integrar o Microsoft Bob, um software planejado para tornar o uso do Windows mais fácil. Quando o projeto foi finalizado, a fonte ainda não estava pronta. Porém, os desenvolvedores do 3D Movie Maker tiveram acesso a ela e a incorporaram à ferramenta.

Em tempo: o Microsoft Bob foi um grande fracasso, razão pela qual é pouco provável que você tenha ouvido falar dele.

Algum tempo depois, a Comic Sans foi incorporada ao Windows 95 por meio do pacote Microsoft Plus!. Como você deve saber, a fonte está no ecossistema do Windows até hoje (gostemos ou não).

Vem aí uma versão "Plus"
A intenção de Foone Turing com o acesso ao código-fonte não é eliminar a Comic Sans do 3D Movie Maker, mas aperfeiçoar a ferramenta. Está em seus planos criar um "3D Movie Maker Plus", inclusive. Essa versão deve remover o limite de 256 cores da ferramenta original e atualizar o seu mecanismo de renderização, por exemplo.

O que é código-fonte?
Aliás, o renderizador 3D nativo não é da Microsoft. Trata-se do BRender, da Argonaut Software, que foi usado em vários jogos da década de 1990. Entre eles estão Carmageddon e FX Fighter.

Turing entrou em contato com o ex-CEO da Argonaut, Jez San. Adivinha o que aconteceu? Pois é, o código-fonte do BRender também foi liberado, novamente sob uma licença MIT.

Liberar o código-fonte de ferramentas antigas é o tipo de decisão que eu gostaria que empresas de software tomassem com mais frequência. Isso é útil não só para a criação de projetos derivados, mas para ajudar a quem está aprendendo programação.

No caso da Microsoft, ela já fez isso antes. Vide o exemplo do MS-DOS e do Word 1.1a.

(Fonte: Emerson Alecrim Tecnoblog) - 09/05/2022
Quem precisa gastar dinheiro com rede própria no futuro da internet fixa?

As redes neutras trazem desafios e oportunidades para o mercado de banda larga. Provedores regionais são destaque: somados, já são maiores que as três gigantes

O assunto das redes neutras é um tanto curioso.

Estamos falando aqui do modelo em que operadoras e provedores alugam uma infraestrutura já instalada, e a partir dela oferecem seus serviços. A banda larga fixa é a principal modalidade. Um provedor local, por exemplo, pode ofertar pacotes numa determinada região; o cliente contrata o provedor, mas, na prática, estará usando a infraestrutura de outra empresa. Daí o aspecto de neutralidade.

Dadas essas características, pode ser difícil para o cliente entender quem de fato é o responsável por sua internet. É bem provável que a maioria jamais saiba que o provedor contratado não é o responsável pela rede, sendo apenas mais um locatário que compartilha da mesma.

O interessante é que, na prática, isso não necessariamente é um problema para o fornecedor da rede. O que importa de fato é que a infraestrutura seja robusta, de modo que os clientes — tanto os outros provedores quanto o usuário final — não tenham motivos se preocupar. No fim das contas, isso é o que garante o sucesso do modelo.

Redundância é a chave na rede neutra
A maior empresa de rede neutra do país é a V.tal, nascida da antiga divisão de fibra óptica da Oi. A provedora tem em seu favor toda a infraestrutura da antiga operadora nacional, com cerca de 400 mil quilômetros de fibra instalada. Rafael Marquez, diretor de marketing da V.tal, conta ao Tecnocast que é essa capilaridade que torna possível atender muitos clientes no país inteiro mantendo a estabilidade.

Isso significa que a rede precisa ser redundante, de modo que eventuais problemas em algum trecho — um acidente que danifique uma extensão da fibra instalada, por exemplo — possam ser resolvidos a partir de outros trechos.

A gente tem sempre uma redundância. Ou seja, tem pelo menos mais um trajeto para chegar no domicílio, para que se um tiver algum problema, o outro segura.

Rafael Marquez

A empresa também conta com equipes de campo para atuar na eventualidade de rompimentos maiores — embora estes sejam mais raros.

Uma oportunidade para quem é pequeno
Um dos pontos mais enfatizados quando se fala de redes compartilhadas são as oportunidades abertas para novos provedores. Sem a necessidade de construir a própria infraestrutura, mais players podem se arriscar no mercado. Nesse contexto, os provedores regionais se destacam.

Segundo Rafael Marquez, a fatia de mercado ocupada por provedores locais é maior do que a fatia dos grandes provedores tradicionais. Nesse sentido, tornaram-se protagonistas num país onde a inclusão digital ainda é um desafio enorme. A presença de uma rede neutra robusta e nacional oferece a estas empresas ainda mais oportunidades de crescimento.

É uma otimização sob a ótica de investimento, mas é também um acelerador de entrada em nossos mercados. Permite que um provedor do interior do Nordeste possa se lançar numa capital do Sul do país, sem precisar ter uma presença de rede regional, porque a nossa fibra compartilhada está em todos os estados do Brasil.

Rafael Marquez

Sob esse aspecto, o Brasil é um ponto fora da curva. Marquez aponta que, na maioria dos países onde o modelo de redes neutras é encontrado, sua implementação é resultado de intervenções do governo ou órgãos reguladores. No Brasil a história é diferente: as redes neutras se viabilizaram a partir de uma visão de mercado. A multiplicação de provedores locais mostra a necessidade por internet de alta velocidade.

A tendência, portanto, é que a modalidade neutra cresça cada vez mais. Novos players se apresentam, operando sobre a rede da V.tal, enquanto outras operadoras nacionais também se arriscam como provedores neutros.

Para Marquez, isso é esperado. Assim como a noção de posse foi substituída pela de compartilhamento em áreas como aplicativos de carona e coworkings, ele entende que a mesma lógica faz sentido no campo da banda larga.

Saiba mais no Tecnocast 240
Confira nossa entrevista completa com Rafael Marquez para entender melhor como redes neutras funcionam na prática. De bônus, ele também explica como elas terão papel essencial na viabilização do 5G no país.

(Fonte: Josué de Oliveira Tecnoblog) - 09/05/2022
Como funciona a mineração de bitcoins?

Apesar de ter já ter sido viável, minerar a criptomoeda em casa hoje em dia é um processo demorado e caro; entenda.


A mineração é o processo por meio do qual novos bitcoins são criados. Embora ela possa ser uma atividade mais lucrativa do que a negociação da criptomoeda em exchanges, hoje em dia ela se tornou praticamente inviável para o investidor comum.
Analistas consultados pela Forbes afirmam que é praticamente impossível minerar usando um computador pessoal.

A cada dez minutos, em média, surge um novo bloco de bitcoin. Esses blocos registram as transações realizadas no blockchain, e cabe aos mineradores verificar a validade das informações contidas em cada novo bloco. O minerador é recompensado com uma taxa de transação, que hoje é de aproximadamente US$ 2,23, e também fica elegível para receber 6,25 bitcoins – cerca de R$ 1,7 milhão – por bloco minerado.

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Porém, só recebe os bitcoins o primeiro minerador a resolver o problema numérico contido naquele bloco, um processo que é conhecido como “prova de trabalho”. Essa resolução pode envolver trilhões de tentativas, por isso o hardware utilizado deve ter grande potencial computacional para processar essas operações mais rapidamente.


Apesar de o surgimento de novos blocos ser praticamente constante, o bitcoin possui um limite de 21 milhões de unidades, definido pelo seu criador, Satoshi Nakamoto. Hoje, já foram mineradas mais de 18 milhões. Para dificultar que o restante seja minerado, a cada quatro anos o número de bitcoins contidos em cada bloco diminui pela metade. Hoje, esse número é 6,25, e em 2024 será 3,15. Ou seja: minerar novas moedas é cada vez mais difícil.

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Atuar nesse mercado profissionalmente exige investimentos expressivos, diz Fabricio Tota, diretor da exchange Mercado Bitcoin. “É necessário ter o melhor hardware disponível no mercado, porque o poder computacional exigido é muito alto, e uma boa infraestrutura no data center, o que envolve cabeamento e refrigeração. Além disso, é preciso ter um time dedicado a manter tudo isso funcionando adequadamente.

Acesso a energia elétrica abundante e barata também é imprescindível.
Segundo análise realizada pelo jornal “The New York Times” em setembro deste ano, a mineração global de bitcoin consome aproximadamente 91 terawatt/hora anualmente. Isso é mais do que a Finlândia, que tem 5,5 milhões de habitantes, consome no mesmo período.

Uma das maiores mineradoras de criptomoedas do mundo é a Genesis Mining, localizada na capital da Islândia, Reykjavik. O clima frio da região contribui para diminuir os custos com refrigeração, que podem chegar a representar 40% do gasto total. Recentemente, o estado norte-americano do Texas também se tornou um destino visado por grandes mineradoras por causa dos baixos preços de energia.

São essas características, porém, que fazem do Brasil um local pouco adequado à mineração de bitcoin. Além de a energia ser cara (os preços têm subido por causa da crise hídrica), o clima tropical implica maior investimento em infraestrutura e custos de operação mais altos.

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Os impostos envolvidos na instalação de um data center também são caros – nas palavras de Tota, é necessário um “caminhão de dinheiro” para bancar a importação de todos os equipamentos.

Um brasileiro com o capital necessário para investir numa mineradora profissional, portanto, será mais bem-sucedido se abrir sua operação fora do país.

E se eu ainda quiser minerar de casa?


Luiz Pedro de Oliveira, analista da Nord Research, diz que a possibilidade de ser bem-sucedido minerando em casa é extremamente baixa.

“No começo, era possível minerar bitcoin com o computador pessoal porque as equações eram mais fáceis, tinha menos gente fazendo isso. Mas hoje você precisa de máquinas específicas, chamadas Asics, que têm o poder computacional necessário para tentar validar as transações de bitcoin.”

Mesmo investindo em um dispositivo Asic, que pode custar dezenas de milhares de reais, uma única máquina também não é suficiente para se equiparar às grandes fazendas de mineração espalhadas pelo mundo. Uma maneira de contornar isso é se juntar aos “pools de mineração”, grupos de mineradores que unem suas capacidades de processamento e dividem os ganhos entre si.

Quem quer ficar fora da conversa sobre equipamentos caros também pode optar por fazer a mineração em nuvem. Nessa modalidade, o usuário aluga o poder de computação de empresas que possuem os equipamentos adequados e faz a mineração de sua casa, remotamente. É preciso, no entanto, ficar alerta para os vários golpes financeiros que usam promessas de mineração em nuvem para atrair as vítimas.

A mineração profissional também tem seus riscos. Oliveira cita como exemplo os fatores externos, como apagões e desastres naturais, bem como a chance de mudança na regulamentação. No Brasil, a mineração não é regulada.

Em maio deste ano, a China, território que já foi considerado o centro mundial de mineração de bitcoins, proibiu a atividade alegando que ela impediria o país de atingir as suas metas de redução nas emissões de carbono.

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As preocupações com o impacto ambiental do bitcoin chegaram inclusive a Elon Musk, CEO da Tesla, que em maio deste ano desistiu de aceitar a moeda digital como uma forma de pagamento pelos carros elétricos da fabricante devido à sua pegada de carbono. “Criptomoedas são uma boa ideia […] Mas isso não pode vir a um grande custo para o meio ambiente”, disse o bilionário em um tweet.

LEIA MAIS: Musk diz que Tesla aceitará bitcoins quando mineradores usarem mais energia limpa

“A mineração de bitcoin é sim uma uma atividade que gasta bastante energia”, comenta Oliveira. “No entanto, existe uma movimentação para incentivar a utilização de energia renovável. Inclusive o Texas, que é um um estado que favorece a mineração, tem como uma das suas principais fontes energéticas a energia eólica. Então eu acho que a indústria vai evoluir nesse sentido.”

Antes de investir na mineração de bitcoins, também é preciso levar em conta que o próprio algoritmo da criptomoeda controla de forma automática o grau de dificuldade de se minerar um bloco.

O mecanismo funciona da seguinte forma: quanto maior o poder computacional utilizado para minerar bitcoin ao redor do mundo (também chamado de hash rate), maior também é o poder computacional exigido para minerar um bloco – o que significa aumento de custos.

Essa ferramenta serve para impedir a entrada em circulação de muitos bitcoins em um curto espaço de tempo, o que derrubaria o preço da moeda.

Por conta das inúmeras barreiras e desafios, ambos os especialistas concordam que a maneira mais vantajosa de adquirir a moeda é através da negociação em exchanges. “No final das contas, é muito mais fácil você dedicar sua capacidade produtiva a trabalhar para juntar dinheiro e depois comprar bitcoins,” diz Tota.

(Fonte: Isabella Velleda) - 26/04/2022
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Sobre o Portal no Brás

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