Aplicativo da Uber direcionará usuário a ponto de embarque específico para Uber nas estações contempladas na parceria
Pegar um carro da Uber em uma estação do transporte público pode ser um problema: não é incomum não existir no local uma área apropriada para o veículo parar. Mas há uma boa notícia para moradores da região metropolitana de São Paulo: a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e a Uber fecharam uma parceria para criar "pontos de embarque e desembarque virtuais" em algumas estações.
O acordo foi fechado em 12 de janeiro, mas, oficialmente, passa a valer neste mês (fevereiro). Funciona assim: se o usuário estiver em uma estação incluída no sistema e pedir um carro da Uber, o aplicativo o direcionará para um local específico para embarque ou desembarque.
Essa abordagem diminui o risco de o usuário e o motorista do veículo se desencontrarem. Além disso, os tais pontos virtuais consistem em baias ou recuos localizados ao lado das estações, logo, as chances são menores de o embarque ou desembarque atrapalhar o trânsito de veículos ou as paradas de ônibus no entorno.
Por ora, o projeto contempla dez estações de cinco linhas da CPTM e quatro da ViaMobilidade. São elas:
Luz (Linha 7 - Rubi)
Palmeiras-Barra Funda (Linha 7 - Rubi)
Brás (Linha 10 - Turquesa)
Tamanduateí (Linha 10 - Turquesa)
Guaianases (Linha 11 - Coral)
Suzano (Linha 11 - Coral)
Itaim Paulista (Linha 12 - Safira)
Jardim Romano (Linha 12 - Safira)
Engenheiro Goulart (Linha 13 - Jade)
Aeroporto-Guarulhos (Linha 13 - Jade)
Osasco (Linha 8 - Diamante)
Jardim Silveira (Linha 8 - Diamante)
Santo Amaro (Linha 9 - Esmeralda)
Primavera-Interlagos (Linha 9 - Esmeralda)
Neste ponto, vale uma rápida explicação: tanto a Linha 8 quanto a Linha 9 tiveram as suas operações transferidas da CPTM para a ViaMobilidade em 27 de janeiro, mas o acordo com a Uber foi fechado antes desse processo ser concluído, razão pela qual estações das duas linhas em questão foram incluídas no projeto.
O número de estações contempladas é pequeno, de todo modo. Felizmente, está nos planos da CPTM instalar pontos virtuais nas demais estações. A companhia também reconhece a possibilidade de parcerias semelhantes serem fechadas com outros serviços de transporte por aplicativo.
Padrão de conexão que age de forma simultânea chegou ao Brasil em 2008. Veja algumas curiosidades sobre o Wi-Fi.
A Internet Wi-Fi virou um dos itens de maior destaque e uso na vida cotidiana. Com mais de 20 anos de criação, o principal padrão para conexões sem fio foi desenvolvido pelo Institute of Electrical and Eletronics Enginners (IEEE) e, desde seu surgimento, evoluiu em performance e estabilidade.
Depois de diversos anos de constante aprimoramento de seus recursos, hoje, a rede Wi-Fi, também conhecida como IEEE 802.11, se tornou a principal alternativa de conexão à internet, devido a facilidade e praticidade que proporciona.
Apesar da grande utilização, existem algumas informações desconhecidas por parte dos usuários, que precisam dessa tecnologia diariamente. Pensando nisso, a Mercusys, fabricante de dispositivos de rede, separou cinco curiosidades sobre o Wi-Fi e as formas mais eficazes de utilizar essa tecnologia. Confira:
1. Origem na Segunda Guerra Mundial
A primeira base para o Wi-Fi foi produzida durante a Segunda Guerra Mundial pela atriz Hedy Lamarr, que criou e patenteou uma espécie de torpedo guiado por rádio que impedia a detecção do sinal pelos inimigos. Conhecida como tecnologia de espectro alargado por salto de frequência, o recurso acabou dando origem ao primeiro padrão de conexão wireless anos mais tarde.
Quando o Wi-Fi começou a ser desenvolvido, em 1999, foi criado um consórcio entre empresas para definir os parâmetros que garantiriam a acessibilidade aos dispositivos de diferentes fabricantes. Ele se chamava Wireless Ethernet Compatibility Alliance (WECA).
O consórcio lançou um selo chamado Wireless Fidelity que era utilizado para representar quando um equipamento era compatível com a rede sem fio. Wi-Fi é uma abreviação do nome desse selo.
2. O Wi-Fi utiliza ondas de rádio
Vamos começar com o básico. Wi-Fi é uma tecnologia que usa ondas de rádio para transferir informações de um dispositivo eletrônico para outro. Possibilitando que computadores, celulares e outros aparelhos acessem a internet ? sem cabos, assim como acontece com a televisão e o rádio. Essas ondas são enviadas por meio de um adaptador, que recebe os sinais, decodifica e os emite a partir de uma antena. Eles podem chegar via cabo, linha telefônica ou rádio.
Segundo Alexandre Nogueira, Gerente Executivo de Vendas da Mercusys, para que um dispositivo tenha acesso a esses sinais, é preciso que esteja dentro do “hotspot”, ou seja, inserido em um determinado raio de ação.
“Por usar o mesmo protocolo de comunicação da internet, o Wi-Fi acaba sendo uma tecnologia robusta e estruturada, porque toda transmissão enviada e recebida depende de uma confirmação do destinatário de que os dados foram entregues com sucesso, o que ajuda a evitar problemas de conexão”, explica.
3. O compartilhamento do Wi-Fi é feito pelo roteador
Para o compartilhamento da internet é necessário utilizar um roteador Wi-Fi, que é um equipamento com a função básica de receber e direcionar pacotes de dados dentro de uma rede ou para outras redes.
Com características específicas, o aparelho formado por oscilações elétricas e ondas eletromagnéticas tem a missão de direcionar o sinal através de antenas, buscando as melhores rotas para enviar e receber dados, priorizando não só as transmissões mais curtas, como também as menos congestionadas.
Essas ondas são bastante suscetíveis a interferências, que podem ser provocadas por barreiras físicas, como paredes, espelhos e lajes, por exemplo. Além disso, a localização do roteador faz toda a diferença na atuação do sinal, visto que as ondas são transmitidas para todas as direções. Na hora de posicionar o aparelho, o ideal é colocá-lo em cima de um móvel mais alto e em um ambiente com menos objetos para que o sinal fique com menos obstáculos, podendo percorrer livremente pelo local.
4. Existem 5,2 bilhões de dispositivos conectados no Wi-Fi
Atualmente, 5,2 bilhões de dispositivos que usam a tecnologia estão ativos em todo o mundo, segundo dados do estudo "Fatos e Estatísticas", da World Wi-Fi Day. E uma nova onda de dispositivos Wi-Fi inteligentes está prestes a impulsionar a adoção de novos mecanismos até 2025, consolidando a Wireless como uma das principais tendências tecnológicas para os próximos anos.
O relatório aponta, ainda, o padrão Wi-Fi 6E como responsável por uma conectividade mais estável, garantindo maior performance entre dispositivos compatíveis.
“O Wi-Fi 6E é uma evolução do Wi-Fi 6, e a principal diferença é a adição de frequências de 6 GHz. Dessa forma, as características gerais são as mesmas entre as duas tecnologias, sobretudo no que diz respeito a eficiência das conexões e ganhos de velocidade”, afirma Alexandre.
5. A sigla é uma abreviação de Wireless Fidelity
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o nome Wi-Fi não tem um significado específico. A sigla é uma abreviação de Wireless Fidelity, que significa fidelidade sem fio, em português e foi criada pela agência de marketing Interbrand, encarregada pelo lançamento da marca.
O termo também é uma mistura do conceito de Wireless com Hi-Fi, que abrevia High Fidelity ou Alta-fidelidade, isso porque a escolha do nome buscava anunciar um tipo de conexão que garantia a fidelidade da comunicação, mesmo sem a utilização de cabos.
E-commerce se prepara para abraçar Metaverso e oferecer novas experiências aos consumidores.
O Brasil tem mais de 80 milhões de consumidores online, que movimentam quase R$ 90 bilhões por ano, segundo pesquisa da Ebit / Nielsen. Os números do e-commerce no país crescem e empreendedores do setor devem ficar atentos às inovações e tendências que podem ser aplicadas aos negócios, para aproveitar as oportunidades e esse amplo público.
É o caso do Metaverso, espaço virtual em 3D onde as pessoas podem imergir e interagir por meio de recursos como a realidade aumentada. Anunciada recentemente, a tecnologia vem repercutindo bastante e já foi abraçada por grandes marcas, que estão apostando em lojas e provadores virtuais e também na comercialização de produtos 100% virtuais.
A expectativa é que o Metaverso movimente bilhões de dólares nos próximos anos, segundo a consultoria Ernst & Young, e revolucione a jornada do consumidor.
“O e-commerce que incluir o Metaverso como um novo canal de interação e compra proporcionará novas experiências aos clientes. Será possível, por exemplo, entrar em uma loja virtual com um avatar, provar diversas camisetas e comprar somente a que ficar melhor. O consumidor terá uma experiência muito próxima de uma atividade que realizaria no mundo físico, podendo testar produtos e serviços de maneira muito realista”, explica Eric Vieira, head E-commerce do Grupo FCamara, consultoria de soluções tecnológicas e transformação digital.
Adesão exige preparo e infraestrutura adequada
Grandes empresas no país já estão se aventurando com a nova tecnologia. É o caso da Tim e da Lacta, que inauguraram lojas recentemente no Metaverso. Vieira aponta que negócios de diferentes portes poderão aproveitar as novas possibilidades, mas para isso o empreendedor deverá estar atento aos aspectos inerentes à implantação de um novo canal de vendas.
“A inauguração de um novo canal é sempre um desafio, tanto em relação à preocupação de manter uma boa experiência do usuário, quanto às questões técnicas de implementação de uma infraestrutura adequada. No Metaverso, isso não será diferente. O varejo online terá que disponibilizar uma boa experiência de compra, considerando que o cliente ainda não estará ambientado ao novo canal. Por isso, será preciso minimizar os riscos de rejeição”, esclarece o executivo.
Nesse sentido, a arquitetura de infraestrutura pode impactar de forma significativa o sucesso desse tipo de iniciativa. É necessário implementar um ambiente adequado ao volume de acessos e interações e nessa hora pode-se esbarrar em outro desafio, que é a disponibilidade de profissionais qualificados.
Por isso, para que isso aconteça, é necessário que haja incentivo e projetos para formar especialistas no negócio e-commerce aliado a novas tecnologias, para que essas pessoas sejam capazes de tornar essas experiências excelentes, já que ainda é considerado que atualmente o número de profissionais da área seja escasso se comparado ao crescimento do setor.
“Além dessa necessidade cada vez maior de profissionais especializados em negócios e comércio digitais, haverá poucas pessoas com conhecimento técnico em Metaverso no mercado. Todos esses pontos devem ser considerados e quem antecipar sua preparação para ingressar no novo universo de possibilidades, estará em vantagem. Um e-commerce que possui presença forte com website, aplicativo e marketplace, ao aderir ao Metaverso alcançará uma posição de mais destaque em relação aos concorrentes”, conclui Vieira.
Criar um site não é nenhum bicho de sete cabeças se você busca por algo bem simples.
Foto: Mudassar Iqbal / Pixabay
Já fazem alguns anos que ter presença online é essencial para seu negócio, seja com um site, um blog ou um sistema de e-commerce. Mas, por onde começar? Quanto tempo leva para um site ficar pronto? E, o principal: quanto isso vai custar?
Calma, isso não é um bicho de sete cabeças. Vamos explicar o básico para você se concentrar na criação de um site semipronto. Sim, ele estará prontinho em 50 minutos.
Separamos seis serviços gratuitos ? alguns já disponíveis em português ? que permitem que você construa seu primeiro site sem entender nada de programação ou de banco de dados. Basta se cadastrar e arrastar elementos visuais para criar seu primeiro site.
1. Wix
Certamente é o mais famoso nos dias atuais. Você pode usar a conta gratuita e criar seu espaço online com templates bem básicos ? e seu site vai sempre exibir banners dos parceiros do Wix. Você pode eliminar isso com uma versão paga a partir de R$ 13,00 por mês.
2. Webnode
Depois da última reformulação, o editor do Webnode ficou mais bonito, mais fácil de movimentar os itens que você quer colocar na página. Mesmo a versão gratuita é bem intuitiva, apesar de ser bem limitada em termos de design. A versão paga começa com R$ 12,00, mas somente a partir do plano de R$ 20,00 que começa a valer a pena mesmo.
3. Weebly
Entre os serviços de criação de sites com receita pronta, o Weebly é um dos que oferece mais recursos. Ao se familiarizar com as ferramentas, você pode facilmente fazer um site que se confunde com um projeto mais profissional. O único problema é que as melhores ferramentas não estão no plano gratuito, e sim na versão Premium, que custa US$ 5 mensais (com pagamento anual). Ainda assim, vale um teste.
4. Ucraft
Esse serviço tem dois diferenciais interessantes: ele permite que você conecte seu novo site a um já existente e também oferece o serviço SSL (site seguro, aquele que faz seu endereço começar com HTTPS) sem cobrar a mais por isso. A versão gratuita só permite que o site tenha 15 páginas, mas é a partir do plano pago (US$ 10 mensais com pagamento anual) que as melhores ferramentas ficam disponíveis. O Ucraft é um dos serviços de construção de sites que oferece mais ferramentas para customização de cores, fontes e estilo visual.
5. Site 123
Esse é um dos sistemas mais fáceis para se criar um site completo em menos de meia hora. Os temas são bonitos, se adaptam bem em telas de notebook ou de celular. A versão gratuita tem um banner dos parceiros dos criadores do serviço ? assim como todos os outros desta lista ?, mas tem uma desvantagem desagradável: eles mandam e-mails diários, várias vezes ao dia, convidando você a assinar um plano pago. Se você não se importa com isso, não será um problema. A versão paga tem valor bem razoável (US$ 7,80 mensais) e elimina esse incômodo.
6. Google Sites
O criador de sites do Google era meio tosco, feio mesmo, mas ganhou uma roupagem nova, moderna, e já pode se tornar uma boa opção para criar seu primeiro site em minutos. As limitações visuais, no entanto, são grandes: poucos templates, pouca customização. Por outro lado, a integração com os serviços do Google é fantástica: mapas, agenda, Google Docs, slides, fotos ? tudo perfeitamente integrado ao site.
Qualquer uma dessas seis opções pode ser um bom jeito de dar o primeiro passo, afinal, não ter presença online hoje em dia pode fazer seu negócio estar vários passos atrás da concorrência.
Testes serão realizados em três países – Chile, Costa Rica e Peru -, e permitirá que assinantes adicionem até dois membros extras. Cada um terá seu próprio perfil, com senha e login únicos
Netflix fará cobrança extra para quem compartilha a senha de contas Padrão e Premium com pessoas que não moram na mesma residência. O anuncio foi feito na quarta-feira, 16, por meio de um comunicado à imprensa. Os testes serão realizados em três países – Chile, Costa Rica e Peru -, e permitirá que assinantes adicionem até dois membros extras. Cada um terá seu próprio perfil, com senha e login únicos.
Segundo a diretora de inovação da Netflix, Chengyi Long, esta é uma forma de compartilhar a conta “de maneira fácil e segura, além de pagar um pouco mais”, reflete Long ao anunciar a cobrança extra.
No comunicado à imprensa, a empresa revela que o compartilhamento de senhas gerou confusão. “Sempre facilitamos para as pessoas que moram juntas compartilhar sua conta Netflix, com recursos como perfis separados e várias transmissões em nossos planos Standard e Premium. Embora tenham sido muito populares, eles também criaram alguma confusão sobre quando e como a Netflix pode ser compartilhada. Como resultado, as contas estão sendo compartilhadas entre as famílias – impactando nossa capacidade de investir em ótimas novas TVs e filmes para nossos membros”, revela o comunicado.
No ano passado, o serviço de streaming chegou, até mesmo, a exibir um alerta, que instruía o usuário a criar sua própria conta caso o aplicativo detectasse que o login havia sido feito de uma casa diferente da do dono da assinatura.
A Netflix não deixou claro quando pretende expandir a novidade para mais países e regiões, afirmando apenas que pretende “entender a utilidade dos novos recursos nesses três países antes de fazer alguma mudança em qualquer lugar do mundo”. De qualquer forma, o compartilhamento de contas do jeito que conhecemos parece estar com os dias contados.
Com informações da Netflix