Depois da patente registrada, a Apple parece finalmente estar disposta a lançar um iPhone de tela dobrável no mercado nos próximos anos
Sim, os celulares de tela dobrável vão chegar à Apple. Segundo o site especializado MacRumors, o especialista em Apple Ming-Chi Kuo afirmou que a empresa californiana está trabalhando no modelo flexível e que o lançamento poderá acontecer em 2023.
Em nota para investidores, Kuo revelou que o iPhone dobrável terá tela OLED flexível QHD + de 8 polegadas e que poderá chegar a 20 milhões de unidades produzidas. A empresa já tinha entrado com uma patente para a tela flexivel, mas ainda não tinha trabalhado no lançamento do projeto.
A Apple ainda estaria apostando na consolidação do segmento smartphone-tablet, que começou com lançamentos da Samsung, Motorola e Huawei. A estratégia seria implementar o produto no mercado quando o conceito estivesse um pouco mais naturalizado, e comercializar o seu misto de iPhone-iPad com uma certa vantagem nas lojas.
Uma das tecnologias que podem estar presentes no novo iPhone é a de nanofio de prata, já utilizada nos HomePods da marca. O recurso permite uma melhor resposta e durabilidade da tela quanto ao toque e às dobras da tela.
Os pequenos operadores perderam 500 mil clientes.
Os acessos em banda larga fixa voltam a cair em março de 2021, de acordo com os números agregados pela Anatel. No terceiro mês do ano foram registrados 36,2 milhões de contratos ante 36,7 milhões do mês anterior, queda de 1,3%.
O recuo maior foi na região Sul, com perda de 4,7% dos acessos, seguida da região Centro-Oeste, com queda de 3%. Somente a região Norte apresentou avanço de 2,1% no período. Na comparação anual, o avanço é de 9,1%.
As prestadoras de pequeno porte apresentaram as maiores perdas, de pelo menos 500 mil acessos, caindo de 14,5 milhões para 14 milhões. As grandes operadoras avançaram discretamente de 22,16 milhões para 22,18 milhões.
A tecnologia fibra alcançou 18,8 milhões de acessos, sendo mais de 1 milhão em três meses. Desses, 11,2 milhões são de acessos via PPPs. A velocidade acima de 34Mbps caiu de 25.4 milhões de acessos para 24,1 milhões na passagem de fevereiro para março.
Entre as PPPs, Algar continua na frente com 707 mil acessos, enquanto a Brisanet, na segunda colocação, atinge 659 contratos.
Market Share
A Brisanet passou a TIM em relação ao número de acessos banda larga em serviço, sendo agora a quinta colocada no ranking. A Claro continua a liderar, com 9,82 milhões de acessos e 27,1% do mercado, seguida pela Vivo, com 6,380 milhões e Oi, com 5,13 milhões. A Algar detém a quarta posição, com 714 mil e a Brisanet, com 674 mil.
Vídeo foi gravado com mãe e filha da vida real e contará com versão interativa nas redes sociais da marca da Sadia. Saiba mais
Para celebrar a proximidade do Dia das Mães, a Sadia lança campanha “#CozinhePraSuaMãe”. Com o mote “Quanto mais você sabe, melhor o Dia das Mães fica”, a ação reforça a relação de cumplicidade entre mães e filhos, inserindo a marca como parceira na cozinha e nas relações familiares que ocorrem ao redor da mesa. Assinada pela agência Africa, as peças já são veiculadas na televisão aberta e nas redes sociais, desde o dia 18 de abril.
Além disso, o filme possui duas versões, sendo uma interativa, que já está disponível no site e mídias sociais da marca. Na experiência interativa, os curtas podem ser assistidos e ouvidos por duas diferentes perspectivas – ao colocar o fone direito no ouvido, será possível escutar os pensamentos da filha, enquanto com o fone esquerdo, os pensamentos da mãe, que estão preparando uma refeição juntas.
Para ser fiel no retrato da relação de respeito, admiração e cumplicidade entre mãe e filha, a campanha foi feita com consumidores reais.
“Nossa intenção foi trazer verdade na representação da conexão, admiração e intimidade entre ambas. Através dos personagens reais, a emoção e o afeto são retratados de forma muito espontânea, trazendo ainda mais legitimidade à nossa mensagem”, explica Gisela Toledo, gerente executiva de Sadia.
Por fim, no Dia das Mães, Felipe Bronze, embaixador de Sadia, também participará de uma série de ações especiais. Nas redes sociais da marca, o chef vai falar sobre o carinho que tem pela sua esposa, mãe dos seus filhos, além de compartilhar receitas para que os filhos cozinhem para suas mães, reforçando o movimento #CozinhePraSuaMãe.
Confira o filme da nova campanha da Sadia:
https://youtu.be/iUbdjxP_w9I
Chia oferece mineração "verde" via espaço de armazenamento; nova criptomoeda já disparou uma corrida por HDs e SSDs na China
Uma nova criptomoeda pode causar uma nova onda de escassez e preços exorbitantes no mercado de componentes para computadores, desta vez focado em HDs e SSDs. Desenvolvida pelo criador do BitTorrent, a Chia se coloca como uma opção ecológica ao método de mineração atual, usando espaço de armazenamento para a realização dos cálculos de geração das moedas virtuais.
Embora ainda não esteja disponível para o usuário comum, isso não impediu mineradores chineses de iniciarem uma corrida para comprar grandes quantidades de HDs e SSDs nos últimos dias, o que pode se tornar um movimento generalizado em pouco tempo.
A maioria das criptomoedas disponíveis, como Bitcoin, Ethereum e outras, utilizam o método de "proof-of-work" para disponibilizar fragmentos aos usuários. Ao disponibilizarem poder computacional para o cálculo de uma nova moeda virtual, frações dela são revertidas a todos que colaboraram com o esforço.
Quanto mais poder, mais fragmentos, e por isso mineradores adquirem quantidades insanas de placas de vídeo para montar seus grids. O mercado se beneficiou da corrida por anos, afinal a procura era maior que a demanda, e os preços explodiram. Se o consumidor não conseguia comprar uma GPU para seu PC, ou se notebooks gamers ficaram ridiculamente caros, o problema era do usuário.
O mercado só começou a dar sinais de mudança com a pandemia da COVID-19, em que a produção de componentes em geral despencou vertiginosamente, graças à escassez de semicondutores e matéria-prima. Sem ter como produzir nem o mínimo para os consumidores que realmente importam às fabricantes, que são os clientes corporativos, e não ter nem o mínimo para justificar os novos lançamentos, empresas começaram a estudar meios de inibir o uso de GPUs para mineração.
No cenário mais imediato, o preço das GPUs se tornou ainda mais insano, estourando a marca dos 5 dígitos para os modelos de ponta, e mesmo as de entrada e defasadas se tornaram ridiculamente caras. Até o mercado de usados, movimentado por consumidores não-mineradores (GPUs usadas em grids são em geral inúteis para uso final, após forçadas ao extremo por longos períodos de tempo), está lucrando bastante com o repasse de placas de vídeo.
É preciso notar que o mercado geral de componentes enlouqueceu com a pandemia. Com menos matéria-prima, menos produtos e consequentemente, preços mais caros. De processadores a displays e placas-mãe, e mesmo produtos não necessariamente ligados, como gabinetes, foram reajustados. Os HDs e SSDs por enquanto continuam razoavelmente disponíveis e por preços civilizados, mas isso pode mudar em breve.
Tudo por causa da Chia.
Não esta.
De acordo com o manifesto (cuidado, PDF) publicado pela startup chinesa Chia Network, a nova criptomoeda Chia se destaca das demais disponíveis no mercado por não usar o método de "proof-of-work" para a concessão de fragmentos aos colaboradores. Ao invés disso, ela usa o conceito de "proof-of-space", em que espaços não utilizados em unidades de armazenamento são usados para a geração das moedas, e quanto mais espaço dedicado, mais fragmentos. Segundo o paper, a Chia resolve problemas de identificação dos participantes causadas por falhas no método tradicional de "proof-of-stake".
A Chia foi concebida pelo programador norte-americano Bram Cohen, criador do protocolo P2P do BitTorrent, como uma alternativa ecológica à mineração de criptomoedas tradicional. A lógica é que não apenas HDs e SSDs consomem menos energia e emitem menos gases do efeito estufa do que GPUs, como são muito mais baratos do que as placas de vídeo. Pelo menos até o momento, antes da moedinha virtual de Cohen se tornar real.
Isso porque embora a Chia ainda não esteja disponível para mineração por usuários finais, a companhia de Cohen já despertou interesse de potenciais investidores, como a Andreessen Horowitz, que injetou US$ 3,4 milhões na empresa, viabilizando um possível IPO parcial, podendo levantar um capital de até US$ 50 milhões, sem colocar uma única criptomoeda sequer no mercado.
Claro que criptomoedas vêm e vão, algumas dão certo e outras não, mas a proposta da Chia, endossada por um profissional minimamente respeitado na comunidade e real, diferente dos Satoshis Nakamotos da vida, e que já recebeu um aporte financeiro sem nem mesmo disponibilizar seu produto, já levou os mineradores chineses a uma previsível corrida por unidades de armazenamento.
Segundo informações do site de Hong Kong HKEPC (em chinês), consumidores estão comprando em massa HDs e SSDs de grandes capacidades, variando entre 4 e 18 TB, já criando estoque para a composição de grids e arrays para a mineração da Chia, aproveitando o momento em que os componentes ainda podem ser adquiridos por valores civilizados.
E como manda a Lei da Oferta e Procura, pouca disponibilidade de um produto leva a uma escalada de preços, e como tudo que envolve mineração de uma criptomoeda, os valores podem se tornar insanos à medida que as unidades sumirem do mercado, algo que será agravado intensamente devido a falta de matéria-prima, causada pela pandemia da COVID-19.
Os efeitos foram imediatos. De acordo com a reportagem, os preços das unidades foram reajustados conforme o aumento da procura, de US$ 26 a US$ 77 em média. Todos os produtos relacionados a armazenamento, desde os dedicados a usuários finais, como as unidades voltadas a clientes corporativos, estão sumindo das prateleiras e sites de e-commerce, e os preços estão sendo reajustados conforme a procura, que tende a aumentar.
O ponto principal aqui é que diferente de uma criptomoeda tradicional, que são processadas com mais velocidade de acordo com a potência provida, o que leva à procura maior por GPUs de alta performance, a Chia não exige um componente de última geração, baseando-se apenas na quantidade de espaço provido pelo minerador para os cálculos. Dessa forma, qualquer tipo de HD ou SSD serve, desde os mais antigos aos mais novos, incluindo unidades externas (como pendrives, embora seja muito difícil que sejam viáveis para isso) e unidades de expansão M.2 e NVMe, por exemplo.
O argumento de "criptomoeda verde" depende também de outros fatores, como o grid energético ao qual os usuários mineradores estão ligados, pois nada adianta se a energia fornecida for de termelétricas movidas a carvão, ou mesmo por hidrelétricas, que promovem grandes impactos ambientais.
Em última análise, a Chia só servirá para minar um dos últimos componentes para PCs cujos preços não enlouqueceram e que ainda pode ser adquirido com razoável facilidade. Pode ser que a moeda em si não vingue como tantas outras, mas na possibilidade dela se estabelecer como uma opção sólida de mineração, é certo que os HDs e SSDs sumirão do mercado, e os poucos que restarem custarão os olhos da cara. Como aconteceu com as GPUs.
Para o Mercado Pago, isenção de taxa no Pix vale para autônomos, MEI e lojistas que não fazem parte de redes ou grande varejo
O Mercado Pago anunciou nesta segunda-feira (12) a isenção da taxa cobrada a pequenos negócios, quando a venda é concretizada com pagamento via Pix. A novidade vale tanto para lojistas em estabelecimentos que recebem de seus clientes por QR code em um placa, como para as maquininhas de cartão tradicionais da empresa e que são chamadas de Point.
Máquina de cartão do Mercado Pago
Foto: Divulgação / Tecnoblog
Se por um lado o Pix é uma forma de pagamento sem custos para os consumidores e clientes, na outra ponta as empresas e lojistas são cobrados e o valor repassado depende de cada instituição financeira. O Mercado Pago utiliza uma taxa de 0,99% para a quantia total de qualquer venda, que a partir desta semana deixa de ser cobrada para autônomos de pequenos negócios, MEIs e microempreendedores.
A fintech esclarece que para ser considerado pequeno negócio, o comerciante não pode fazer parte de uma rede e nem estar inserido em um grande varejista.
"Ao zerar a taxa, potencializamos o poder do Pix de gerar mais eficiência de caixa, incremento das vendas e maior rentabilidade para os negócios. Essa decisão irá apoiar milhares de pequenos empreendedores brasileiros que precisam manter seus negócios ativos e a renda de suas famílias em meio à pandemia", comenta Rodrigo Furiato, responsável pela carteira digital do Mercado Pago.
Para o lojista, receber por Pix pode ser interessante para evitar o tempo necessário para o dinheiro entrar na conta. Nesta modalidade o valor fica imediatamente disponível dentro do perfil, pronto para qualquer tipo de uso e rendendo 100% do CDI enquanto estiver parado.
Pix terá custos se o ponto deixar de ser pequeno negócio
Ao Tecnoblog, o Mercado Pago afirma que, se durante o período da isenção o comerciante deixar de ser enquadrado como pequeno negócio, ele retorna
automaticamente para a cobrança de 0,99% para o valor total da transação, mas poderá ter 30 recebimentos antes do custo começar a aparecer no extrato.
Para transações realizadas entre contas da carteira digital da fintech, continua em vigor a isenção para a taxa de 0,99%. O Mercado Pago também afirma que a queda no valor arrecadado com a tarifa deve ser compensado com outros serviços fornecidos pela fintech.
Segundo dados levantados pelo Banco Central, o Pix já movimentou mais de R$ 500 bilhões desde seu lançamento, no final do ano passado. Ao todo, o serviço passa de 73 milhões de usuários utilizando o sistema nas mais 900 instituições financeiras cadastradas para efetuar os pagamentos e transações.
Mesmo com grandes números, ainda faltam alguns pontos importantes para o Pix funcionar por completo, como o saque no comércio, registro de recebíveis e o Pix por aproximação. Outra ferramenta ainda ausente e que pode ajudar na popularização deste meio de pagamento é a cobrança com vencimento, já adiada duas vezes.