Empresa chegou oficialmente ao País em 2005, com a compra de uma startup mineira; escritório que é hoje o único centro de engenharia América Latina ajuda companhia a desenvolver produtos mais diversos e pensados para todo o planeta
Para qualquer brasileiro que tenha acesso à internet e utilize a rede em seu dia dia de forma ampla, é difícil escapar do mundo do Google. Para isso, seria necessário utilizar um smartphone com sistema operacional da Apple, um navegador como o Firefox e, talvez o mais difícil de tudo, um motor de busca que não seja o da gigante americana - as opções mais populares são o Bing, da Microsoft, ou então o alternativo DuckDuckGo. Isso para não falar em uma série de outros serviços da empresa de Sergey Brin e Larry Page populares no País, como o Gmail, o Drive ou o Google Maps. E é nesse cenário de "onipresença" que a empresa, quarta maior companhia de tecnologia em valor de mercado no mundo, completa 15 anos em território brasileiro.
É algo não só qualitativo, mas também que pode ser expressado em números. Hoje, o País é um dos cinco principais mercados para os nove produtos da empresa que têm mais de 1 bilhão de usuários no planeta: busca, Android, o navegador Google Chrome, o YouTube, a loja de aplicativos PlayStore, o app Google Fotos, além dos já citados Maps, Drive e Gmail. Pesquisa recente executada pela consultoria Kantar em conjunto com a empresa e revelada ao Estadão mostra que 8 em cada 10 brasileiros das classes A, B e C usam diariamente serviços da empresa.
"É uma presença muito profunda, mais até do que a maioria das pessoas é capaz de observar, porque nem todo mundo lembra que o Android é do Google, por exemplo", avalia Pablo Cerdeira, conselheiro do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar). Na visão do pesquisador, a empresa teve um papel importante na popularização da internet no Brasil, devido justamente ao sistema operacional para dispositivos móveis.
Aberto e gratuito para fabricantes, o Android permitiu que celulares se tornassem mais acessíveis e pudessem parar nos bolsos dos brasileiros, que, com os aparelhos, passaram a estar conectados. De 2013 para cá, segundo dados da pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), o número de brasileiros conectados cresceu 21 pontos percentuais. Hoje, a população local usa mais a internet móvel do que a fixa - o que ajuda, de quebra, a movimentar uma economia não só do próprio Google, mas de um ecossistema de empresas.
Daqui pro mundo
A data exata do aniversário dos 15 anos, comemorada próxima segunda-feira, 20, tem uma raiz um pouco diferente de outros países em que o Google se estabeleceu: marca a data da compra da startup mineira Akwan, responsável pelo sistema de buscas TodoBR, em 2005. A aquisição da empresa, criada por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), deu origem ao único centro de engenharia da gigante na América Latina.
Só depois é que veio um escritório de vendas em São Paulo - hoje, a empresa também tem um campus para startups na capital paulista e um espaço para criadores do YouTube no Rio de Janeiro, além de duas sedes de infraestrutura de nuvem e até cabos submarinos que conectam o País a outros cantos do globo. "A diversidade de operações que temos no Brasil é única no mundo", afirma Marcelo Lacerda, diretor de relações governamentais e políticas públicas da empresa no Brasil.
Hoje, é da capital mineira que acontecem algumas das principais mudanças no algoritmo de busca do Google - não só para o Brasil, mas também para todo o mundo. "Logo no início, em 2006, nós ajudamos o algoritmo a conseguir entregar resultados com termos locais para buscas gerais, como "mp3", por exemplo", conta Bruno Possas, veterano da Akwan que hoje ocupa o cargo de diretor sênior de engenharia da empresa. "Outra inovação foi a forma como transformamos, desde 2018, a busca em uma ferramenta para acompanhar resultados esportivos, algo que tem um dedo com o fato do brasileiro ser aficcionado por futebol."
Para Possas, a presença do escritório pode ajudar a empresa a se tornar menos americana e mais global. "Por mais que a nossa formação técnica seja igual à de alguém dos EUA, a cultura não é, e isso amplia a diversidade do produto", diz. "E isso ajuda no aspecto democrático da internet, algo de que o sucesso do Google depende."
Efeito duplo
Segundo dados divulgados pela própria companhia nesta semana, o impacto econômico gerado por sua atuação no País no ano passado foi de R$ 51 bilhões. Na visão de Lacerda, o desafio da companhia nos próximos anos por aqui é "contribuir ainda mais com as nossas ferramentas".
Parece quase irrisório, considerando o tamanho da companhia por aqui - e que, lá fora, essa superpresença do Google já foi considerada até como concorrência desleal por regiões como a União Europeia. A presença de apps da gigante pré-instalados nos celulares que usam o Android foi alvo de ações no Velho Continente - enquanto a companhia se defende dizendo que o sistema ajudou a criar mais competição, e não menos. O tema segue em discussão nos tribunais, mas é paradigmático sobre o poder da empresa.
Na visão de Cerdeira, a posição da companhia é bastante singular, especialmente no que diz respeito à regulação. "Hoje, uma mudança regulatória que afete a empresa pode atrapalhar a prestação de serviços essenciais, e isso afeta tanto o Google como a sociedade, em custos financeiros e até de direitos", afirma o conselheiro do Cesar. Até por conta disso, avalia o pesquisador, a empresa tem um papel importante na construção da legislação brasileira de internet - como fez com o Marco Civil e a Lei Geral de Proteção de Dados.
E agora faz na chamada "lei das fake news", discutida no Congresso Nacional e vista por especialistas em direitos digitais como um retrocesso. "Regular faz parte do debate, não é algo que somos contrários", diz Lacerda. "Buscamos sempre contribuir, mostrando, por exemplo, que a desinformação não possui uma solução definitiva, e que decisões que possam ser tomadas de boa intenção acabem afetando a internet livre e aberta."
Após lançar hambúrgueres que imitam carne bovina, empresa pôs filé de frango feito à base da leguminosa no mercado; produto que busca recriar peixe é próximo projeto da companhia
Bruno Fonseca é presidente executivo da empresa fundada há um ano
Foto: The New Butchers/Divulgação / Estadão
Em 2019, os supermercados e restaurantes brasileiros passaram a oferecer aos consumidores um novo produto: hambúrgueres que imitam carne bovina, mas tinham origem 100% vegetal. Criada há cerca de um ano em São Paulo, a startup New Butchers ("novos açougueiros", em inglês) quer ir além: além de lançar os discos de "carne de plantas", a empresa também já colocou no mercado suas próprias versões de hambúrguer e filé de frango. Para os próximos meses, a intenção é de colocar à venda também uma recriação de peixe - mas sempre à base de ervilha.
"Estamos na parte final do desenvolvimento nessa versão de peixe. É um desafio: tem que isolar a proteína da soja e passar por diferentes processos, como aquecimento, resfriamento ou pressão, até chegar a aparência e o sabor do peixe, só que com a ervilha", explica Bruno Fonseca, presidente executivo da empresa. Segundo ele, a ideia de usar a leguminosa surgiu depois de sua experiência no mercado - engenheiro de formação, ele trabalhou no agronegócio e, por conta disso, se tornou vegano. "Ali, eu também vi como a soja é feita e por isso quis evitar seu uso", afirma.
Segundo Fonseca, a intenção de seu produto não é de atingir apenas o público vegetariano/vegano, mas também quem busca novas opções em sua alimentação. Hoje, os produtos da empresa estão disponíveis em mercados como Pão de Açúcar, Oba e St. Marché, além de uma rede de 50 restaurantes, em Estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
A empresa também já colocou no mercado suas próprias versões de hambúrguer e filé de frango
Foto: The New Butchers/Divulgação / Estadão
As bandejas com dois hambúrgueres ou três filés de frango custam, em média, R$ 19,90 - um pouco acima de outras marcas do mercado, incluindo gigantes frigoríficos como Marfrig, BRF e JBS. "O público que consome carne de plantas se preocupa com quem está fazendo e não só com o preço. Ele tende a escolher marcas engajadas", afirma Fonseca.
Segundo o executivo, a empresa tem conseguido crescer mesmo durante a pandemia do coronavírus - desde o início de março, a New Butchers teve alta nas vendas em torno de 60%. "Muitos varejistas começaram a vender mais pela internet e isso nos ajudou bastante", diz.
Para suportar sua produção, a empresa é dona de uma fábrica de 950 metros quadrados na região do Tatuapé, na zona leste da capital paulista. Há alguns meses, a companhia levantou um aporte para acelerar o desenvolvimento de novos produtos - um dos investidores é Paulo Veras, cofundador da 99, primeira startup do País a se tornar um unicórnio.
A empresa também pretende captar mais um aporte até o final do ano, para investir em time e aumento de produtividade. Hoje, a New Butchers tem 16 pessoas em sua equipe, entre funcionários envolvidos na produção, pesquisa e área comercial - a meta, com o novo cheque, é de chegar a 25.
Serviço chega nesta terça-feira a 11 cidades brasileiras em parceria com a startup Cornershop, que foi comprada pela gigante americana em 2019 e opera no País desde janeiro; lançamento acirra concorrência com iFood e Rappi
O Uber vai começar a oferecer nesta terça-feira, 7, um novo serviço no Brasil: entregas de supermercado. Disponível a partir desta data em onze cidades do País, o lançamento será feito em parceria com a startup chilena Cornershop, que foi comprada pela companhia de transporte por aplicativos em 2019 e, desde janeiro, opera no território nacional. Os pedidos poderão ser feitos por meio dos apps da empresa, Uber e UberEats, que passarão a ter a aba Mercado.
Nela, será possível escolher os itens por estabelecimento, navegar por "corredores virtuais" de uma loja favorita ou então fazer uma busca geral para comparar preços em diferentes lojas. Entre os parceiros do Uber, estão os supermercados Carrefour, BIG e Varanda, a rede de pet shops Cobasi e a loja de materiais de escritório e informática Gimba. Também será possível agendar o horário da entrega - a promessa é de que os itens podem chegar até duas horas depois do pedido, no mínimo.
Segundo a empresa, a atualização com a nova funcionalidade começará a chegar aos usuários que estão nas onze cidades a partir desta terça-feira e estará disponível para todos "ao longo das próximas semanas". O grupo de cidades em que o serviço de mercado estará disponível inclui São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Salvador, Recife, Goiânia e Campinas. Para quem já usa o app da Cornershop, nada muda: ele seguirá com funcionamento independente, afirmaram as empresas.
Integração é apenas para consumidor, por enquanto
Além do Brasil, o lançamento ocorrerá simultaneamente em outros seis países da América Latina, onde a Cornershop disputa mercado com a colombiana Rappi. Por aqui, a disputa também acontecerá contra o iFood, que lançou serviço semelhante em 2019 e tem visto números de crescimento relevantes durante a pandemia do coronavírus.
É algo que não intimida o sueco Oskar Hjertonsson, fundador e presidente executivo da Cornershop. "Não focamos na concorrência e o Brasil tem sido o País com melhor desempenho que tivemos desde a estreia", disse ele durante sessão com jornalistas nesta segunda-feira, 6, da qual o Estadão participou.
A integração com o Uber deve impulsionar a Cornershop por aqui, diz Raj Bier, líder da área de Mercado do Uber Eats. "O Brasil é um dos nossos maiores mercados em termos de viagens e acredito que poderemos ter o mesmo impacto nesse novo serviço", afirmou o executivo. "É algo que já era importante para o consumidor antes da pandemia e se tornou ainda mais. É o novo normal, antes dele existir", complementou Daniel Danker, líder de produto do UberEats.
Por enquanto, a integração será apenas para os consumidores - as compras e as entregas serão de responsabilidade dos profissionais parceiros da Cornershop. "Os motoristas e entregadores do Uber que quiserem se inscrever serão bem-vindos. No futuro, vamos facilitar a integração entre os dois apps", disse Hjertonsson. Segundo ele, a preferência será para motoristas. "Podemos usar motos e bicicletas, mas a maior parte dos pedidos são grandes, então preferimos carros", afirmou o executivo.
Além de usar entregadores, a Cornershop também tem uma equipe de compradores parceiros, em um modelo muito semelhante ao que já é usado hoje pelo Rappi no País. Há um motivo técnico para a integração dos parceiros não acontecer neste momento, mesmo com a queda na demanda de viagens pelo Uber por causa da pandemia. Isso porque a conclusão da compra da Cornershop pelo Uber ainda depende de aprovações regulatórias em alguns países da América Latina - algo que a empresa espera que seja concluído nos próximos dias.
Durante a coletiva, o sueco deu a entender ainda que a América Latina é apenas o primeiro passo para a ambição global de sua empresa, que quer começar a operar nos Estados Unidos "dentro de algumas semanas".
Empresa quer dominar tudo relacionado a comida, diz consultor
Na visão de Sérgio Molinari, fundador da consultoria Food Consulting, o lançamento reforça a estratégia do Uber - e de seus concorrentes iFood e Rappi - de se tornarem soluções gerais para comida.
"É algo que faz muito sentido porque é um negócio com muita recorrência, afinal, come-se ao menos três vezes por dia", afirma o consultor.
Segundo ele, a estratégia do Uber de apostar em integração e aquisição com serviços já existentes na região faz sentido. "É uma forma de diminuir a distância para as outras empresas. E é uma corrida contra o tempo: quem entra num novo mercado com rivais já consolidados tem de queimar muito dinheiro para ganhar espaço", diz.
O lançamento, afirma Molinari, também reforça a consolidação que o setor de comida por aplicativo está passando - nesta segunda-feira, 6, o Uber anunciou a aquisição da americana Postmates, em movimento que foi visto como resposta à compra do Grubhub pela JustEat, que é uma das acionistas do iFood. "Cada vez mais, o setor de entrega de comida mostra que quem quiser vencer precisa ter escala. Pode parecer uma disputa só americana, mas os principais membros dela já estão aqui no Brasil", diz. "Nós já estamos dançando a dança da consolidação também."
Sites que guardam registros de viagens, documentos e nomes podem auxiliar quem busca mais informações sobre sua árvore genealógica
Muito antes da internet facilitar o compartilhamento das nuances da vida cotidiana, os jornais locais e outras publicações regionais publicavam notícias acerca dos negócios, da sociedade e dos deveres cívicos das pessoas da comunidade. Para quem busca encontrar as raízes de sua família, encontrar um ancestral em um velho jornal microfilmado e ler relatos contemporâneos de sua época na peça da escola ou no campeonato de boliche de todas as cidades oferece um vislumbre do passado que é tem muito mais textura do que um gráfico de nomes e datas.
Adotar uma abordagem mais narrativa da história da família pode ser um projeto de investigação demorado, sem resultados garantidos. Porém, depois de ter um nome e saber quando e onde a pessoa morava, você pode começar sua busca para descobrir como ela vivia. Veja como começar - e como a tecnologia pode te ajudar.
Desenterrando suas raízes
Se você está começando a "escalar" uma árvore genealógica e precisa de nomes para os galhos, um serviço de assinatura como o Ancestry ou o MyHeritage pode ser uma fonte fácil para começar a coletar informações. Além de bilhões de registros digitalizados (como dados do censo, registros eleitorais e religiosos), esses serviços incluem tutoriais, artigos, quadros de mensagens e outras ferramentas para ajudar você a aprender como encontrar sua gente.
Quando você coloca alguns nomes na sua árvore, também pode começar a receber dicas de possíveis parentes - até então desconhecidos - dos algoritmos do site ou de outros participantes do site para ajudá-lo. Se você não tem certeza de que deseja se comprometer com uma taxa de assinatura regular, teste um período de avaliação gratuita.
Encontrando recursos alternativos
O orçamento está apertado? Nos EUA, é possível visitar o site do Arquivo Nacional e sua página "Recursos para Genealogistas" para obter informações quanto a como encontrar registros de terras, documentos de imigração e naturalização, dados do censo, documentos de serviço militar e muito mais. Embora nem todos os registros governamentais possam ser gratuitos ou digitalizados, o National Archives hospeda uma página de links de outros sites de genealogia onde você pode procurar informações. (Aqui no Brasil, o Arquivo Nacional e o Museu da Imigração podem ajudar nesse mesmo sentido).
Alguns ancestrais são mais difíceis de rastrear do que outros. Para famílias separadas pela escravidão ou negligenciadas pelo governo, o site possui uma seção de "herança étnica" com dicas para encontrar ancestrais afro-americanos, bem como para quem procura antepassados chineses, hispânicos, latinos, japoneses ou nativos americanos.
O FamilySearch, administrado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, requer apenas uma conta gratuita para pesquisar bilhões de registros históricos. O Geni.com (de propriedade do MyHeritage) possui serviços básicos gratuitos de criação de árvores genealógicas e uma grande comunidade social que incentiva os participantes a trabalharem juntos.
Mergulhando nos arquivos
Depois de encontrar seus ancestrais em lugares e anos específicos, procure por acervos dos jornais daquela mesma época. Negociações comerciais, atividades do governo da cidade, reuniões sociais e obituários eram frequentemente relatados em jornais dos séculos XIX e XX. Mas esteja avisado: além da escrita às vezes florida, os artigos de certas épocas e áreas podem estar repletos da misoginia, do racismo e da xenofobia atuais.
Se você tem antepassados estrangeiros, o site de genealogia Ancestor Hunt possui uma seção dedicada à busca de jornais históricos online, e o site Elephind permite pesquisar uma crescente coleção de jornais internacionais digitalizados. Alguns arquivos são gratuitos, outros cobram para visualizar as imagens microfilmadas e os recursos de pesquisa variam.
Newspapers.com é um arquivo com mais de 17 mil publicações digitalizadas datadas a partir dos anos 1700. Após o teste gratuito, as assinaturas começam com o valor de cerca de US$ 8 por mês, mas você pode pesquisar, recortar, salvar e imprimir os artigos encontrados. Aqui no Estadão, você pode acessar o nosso acervo.
Encontrando leituras adicionais
Bibliotecas e sociedades históricas/genealógicas também podem ter livros e periódicos que registraram o desenvolvimento da área e as pessoas que moravam lá, embora você possa ter que visitar esses lugares pessoalmente para ver o material original, caso não tenha sido digitalizado. (Algumas bibliotecas também oferecem acesso gratuito aos serviços comerciais de genealogia.)
À medida que os assentamentos cresciam, os historiadores locais costumavam escrever livros que descreviam esse desenvolvimento e suas famílias fundadoras. Muitos desses volumes agora estão digitalizados em domínio público; pesquise no Google Livros ou no Arquivo online da cidade ou do município em questão.
Seus parentes também podem aparecer nos serviços de registros vitais dos estados onde eles moravam. O site RootsWeb oferece dicas em relação a como pesquisar em sua coleção de documentos oficiais de recursos estaduais e municipais dos Estados Unidos.
E, finalmente, se o enterro era uma tradição da família, tente o site Find a Grave, um banco de dados onde se pode fazer pesquisas de cemitérios, como o Newspapers.com, também de propriedade da Ancestry. O site ainda está crescendo e geralmente inclui obituários publicados e fotos de túmulos, para que você possa visitar remotamente e ver onde seus ancestrais, em última instância, estão./TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA
A Apple oferece um aplicativo que permite localizar um dispositivo perdido, seja dentro ou fora de casa, mesmo que não esteja conectado à internet
Os iPhones estão entre os smartphones mais potentes, mais cobiçados e também mais caros do mercado mobile atual. Isso chama a atenção tanto de entusiastas de tecnologia topo de linha quanto de criminosos. Por isso é importante proteger o seu aparelho para caso seja roubado ou perdido, seja na rua ou dentro de casa.
Uma das facilidades disponibilizadas pela Apple nesses casos é o aplicativo Buscar, que une as funções "Buscar iPhone" e "Buscar Amigos" em um único programa. Esse app está disponível apenas para quem já tem o iOS 13. No sistema iOS 12 ou anterior, as funcionalidades ainda estão separadas e precisam ser ativadas de forma independente.
O mais importante para usar essa funcionalidade é ativar a localização do dispositivo. Para isso, entre em Ajustes, selecione a opção Privacidade e clique em Serviços de Localização para ativar.
Para ativar o Buscar iPhone nos sistemas operacionais mais antigos, entre em Ajustes, clique no seu nome (caso utilize iOS superior ao 10.2) e clique em iCloud. Em seguida, arraste a tela até encontrar a opção Buscar iPhone, clique nela e ative.
No iOS 13, basta entrar em Ajustes, clicar no seu nome e entrar em Buscar. Lá, clique na opção Buscar iPhone e ative a função. Para encontrar o dispositivo mesmo se não estiver conectado à internet, ative a opção Busca Off-line.
Esse processo deve ser realizado antes de o aparelho ser roubado ou perdido. Caso a opção Buscar iPhone não esteja ativada, não será possível encontrar o dispositivo pelo app em outro aparelho ou pelo iCloud.
Como localizar um aparelho com a opção Buscar iPhone ativa
Se você tiver ativado a função Buscar iPhone antes de perder o aparelho, você pode localizá-lo tanto pelo aplicativo Buscar em outro aparelho Apple quanto pelo site iCloud.com/find. Entre com seu ID Apple e senha. Quando entrar no site ou aplicativo, clique em Buscar iPhone e selecione um aparelho para encontrá-lo no mapa. Se você ver no mapa que o dispositivo está próximo, você pode fazer o aparelho tocar um som para facilitar a procura.
Se o iPhone não estiver próximo, há algumas opções para proteger os seus dados, como o Modo Perdido. Se você marcar o celular como perdido, isso vai automaticamente bloquear o aparelho com um código de segurança para impedir qualquer um de acessá-lo. Você também pode adicionar uma mensagem personalizada para informar seu número de telefone e ajudar quem encontrar o dispositivo a te contatar para devolver. Nesse modo, o iPhone também poderá ser rastreado e as opções de pagamento pelo Apple Pay serão bloqueadas até você desativar o Modo Perdido.
Caso você prefira apagar todos os dados do seu dispositivo, entre na aba Dispositivos, escolha o aparelho que deseja limpar e clique na opção Apagar Dispositivo. Depois que fizer isso, você não poderá mais rastrear o aparelho. Também há a opção de retirar o celular da sua conta. Isso vai desativar o Bloqueio de Ativação e qualquer um que encontrar o aparelho poderá usá-lo normalmente.
O que fazer se a função Buscar iPhone não estiver ativa no aparelho perdido
Caso você não tenha ativado a opção Buscar iPhone antes de perder o dispositivo, não há como rastreá-lo com outros recursos Apple. O que a empresa recomenda é que você altere a senha do seu ID Apple para impedir que outra pessoa acesse seus dados pessoais e use serviços relacionados à conta. Também é importante alterar as senhas de outros aplicativos que você tenha no aparelho perdido, como redes sociais e bancos.
O mais importante é informar a polícia sobre a perda ou o roubo do aparelho. Nesse caso, tenha o número de série do dispositivo à mão, pois ele pode ser pedido. Para descobrir o número de série, antes de perder o aparelho, entre em Ajustes, clique em Geral e entre na opção Sobre. Caso você não esteja com o celular, procure o código de barras na embalagem ou na nota fiscal ou comprovante original.
É necessário também informar a operadora de celular sobre a perda do aparelho para pedir a desativação da conta ou do próprio aparelho com o número IMEI para impedir que alguém faça ligações ou envie mensagens pelo dispositivo roubado ou perdido.