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99 lança serviço de entregas e modalidade com corridas mais baratas

Empresa busca alternativas para motoristas continuarem rodando em meio ao período de isolamento social; 99Poupa, em Duque de Caxias, terá viagens até 15% mais baratas que o 99 Pop

A empresa de mobilidade 99 está lançando nesta segunda-feira, 8, dois novos serviços de transporte no Brasil, a fim de auxiliar os motoristas afetados pela baixa no movimento durante o período de isolamento social. Inicialmente disponível em Goiânia, o 99 Entrega permitirá o envio de pacotes dentro da cidade e em breve chegará a capitais como Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo a 99, que é de propriedade da chinesa Didi, o 99 Entrega já funciona em outros países que a matriz está presente, como Chile e Colômbia. Além disso, rivais como o Uber também já lançaram serviços do tipo no País. Aqui no Brasil, a categoria funcionará das 6h às 23h. Ao solicitar uma viagem, o usuário deve enviar o nome do destinatário e demais orientações sobre a entrega.

Para evitar contato com o motorista, o pacote deve ser colocado por quem requisita a viagem diretamente no porta-malas ou no banco traseiro do carro. Os itens enviados precisam pesar até 10kg, respeitar as leis vigentes e não podem ultrapassar o valor de R$ 500.

Além disso, a empresa vai lançar o 99 Poupa, categoria de corridas com preços ainda mais acessíveis para os passageiros - a promessa da empresa é que o serviço será até 15% mais barato que o 99 Pop. Por enquanto, o Poupa estará disponível apenas na cidade de Duque de Caxias e chegará a todo o resto do Estado do Rio de Janeiro nas próximas semanas.

Segundo a empresa, a nova modalidade estará disponível apenas em horários de menor demanda, como o meio da manhã e o início da tarde, para não afetar os ganhos dos motoristas. Por outro lado, isso pode significar que os passageiros terão de esperar um pouco mais para o carro chegar.

"Os lançamentos reforçam nosso compromisso de ajudar motoristas parceiros a manterem seus ganhos em um momento tão adverso", afirma Davi Miyake, diretor de Operações e Produto da 99, em nota enviada à imprensa. "A ideia é gerar viagens em horários com menor demanda. Quanto maior o número de corridas, maiores serão os ganhos dos motoristas parceiros, mesmo com o desconto concedido aos passageiros", complementa o executivo.

(Fonte: Estadão) - 07/07/2020
Sony vê serviço de assinatura no futuro do setor de sensores de imagem

A unidade sensores de imagem da Sony pretende replicar o sucesso do PlayStation para lidar com sua dependência de alguns fornecedores no inconstante mercado de smartphones: vender um software por assinatura para análise local de dados de sensores.

27/11/2017 REUTERS/Toru Hanai
Foto: Reuters

Transformar chips em uma plataforma de software - semelhante ao serviço de assinatura de videogames PlayStation Plus - representa uma mudança radical para o negócio de 10 bilhões de dólares, que construiu seu domínio de mercado através
de avanços em hardware.

O esforço coincide com a busca da Sony de uma receita recorrente após anos de prejuízos no volátil setor de eletrônicos de consumo. Segundo analistas, o sucesso poderia servir como uma réplica aos pedidos do investidor ativista Daniel
Loeb de que o negócio fosse desmembrado.

"Temos uma posição sólida no mercado de sensores de imagem, que serve como porta de entrada para dados de imagem", disse Hideki Somemiya, da Sony, que lidera uma nova equipe no desenvolvimento de aplicativos de sensores.

A análise desses dados com inteligência artificial (IA) "formaria um mercado maior do que o potencial de crescimento do próprio mercado de sensores em termos de valor", disse Somemiya em entrevista, apontando a natureza recorrente do
processamento de dados dependente de software contra um negócios somente de hardware.

A Sony desenvolveu o que chama de o primeiro sensor de imagem do mundo com processador de IA integrado. O sensor pode ser instalado em câmeras de segurança, onde é possível identificar os funcionários de uma fábrica que não estão
utilizando capacetes, por exemplo, ou ser utilizado em veículos para monitorar a sonolência do motorista. O software pode ser modificado ou substituído por atualização por meio de redes sem fio, sem a necessidade de mexer na câmera.

O conglomerado japonês espera que os clientes assinem seu serviço de software para sensores por meio de taxas mensais ou um licenciamento, assim como os jogadores compram um console PlayStation e depois pagam pelo software ou assinam
serviços online.

A Sony não divulgou uma data de início para o serviço, mas em uma entrevista coletiva no mês passado, Somemiya disse que havia demanda de "varejistas e fábricas - principalmente entre empresas".

Por US$ 100 ao ano, serviço promete limpar caixa de e-mails

Lançado pela startup americana Basecamp, Hey promete usar filtros para limpar a bagunça geral

De todos os males da internet, o e-mail é uma fonte de sofrimento sem plano de tratamento. Não há controle: qualquer pessoa - de um ex-namorado até atendentes de telemarketing - pode mandar um email. É irritante: ao comprar um produto online e compartilhar nosso endereço, uma empresa bombardeia a caixa de entrada com mensagens inúteis. E é um círculo vicioso: com muitos e-mails inúteis, muita gente também ignora a avalanche de mensagens que chegam todos os dias.

Mensagens de emails podem ser apagadas com a contratação de um serviço
Foto: Pixabay

A Basecamp, uma startup dona de uma ferramenta de colaboração online, está tentando reinventar o email com um novo aplicativo. Na semana passada, eles apresentaram o Hey, um serviço que custa US$ 99 ao ano e promete deixar uma interface mais limpa para a navegação na caixa de entrada. Seu principal atributo é uma ferramenta de triagem que podemos usar para decidir quem tem autorização para nos enviar emails - o que, teoricamente, ajuda a retomar o controle sobre nossas caixas de entrada. Não é muito diferente da possibilidade de bloquear remetentes em serviços como o Gmail, mas o Hey tem filtro por pessoas.

"As pessoas odeiam o email porque não conseguem mais controlá-lo", disse Jason Fried, presidente executivo da Basecamp. "Inverter as coisas e dar o controle ao usuário realmente é uma mudança radical".

Depois de mais ou menos uma semana de testes, é triste relatar que não senti que havia recuperado o controle sobre a minha caixa de entrada. E suspeito que a maioria das pessoas continuará achando que serviços gratuitos como o Gmail são bons o suficiente - e quando algo é gratuito e bom o suficiente, é difícil de batê-lo. O Hey deu um primeiro passo bem pensado, mas terá de fazer mais para convencer as pessoas a pagar US$ 99 por ano.

Além do mais, saí convencido de que a própria ideia de email está tão estragada que muitas pessoas já levaram a maior parte das conversas para outro lugar. Mais sobre isso logo adiante.

Eis aqui o que o Hey faz.

Semelhante aos primeiros tempos do Gmail, o Hey é um serviço aberto apenas para convidados. Para se inscrever, você precisa mandar uma mensagem para iwant@hey.com e contar à empresa como você se sente em relação ao email. Aí você recebe um código de inscrição.

Você pode acessar a sua caixa de entrada do Hey por meio de um navegador da Web ou de aplicativos criados para dispositivos Apple, Android, Windows e Linux. A grande estrela do Hey é a ferramenta de triagem. Quando você recebe um email de alguém pela primeira vez, uma mensagem na parte superior da tela o convida a filtrar o remetente. Em seguida, você é levado ao menu Filtros, que mostra uma lista de remetentes inéditos e oferece a opção de clicar em Sim ou Não para receber emails desses endereços. Mas ele também tem outros benefícios.

>> Tecnologia anti-rastreamento: os rastreadores de email vêm de várias formas, como um único pixel invisível ou fontes especiais da web, e os profissionais de marketing costumam usá-los para detectar quando alguém abre uma mensagem e até
mesmo onde a pessoa está quando abre o email. O Hey detecta automaticamente emails que têm rastreadores e alerta quando são bloqueados. É um passo à frente dos serviços gratuitos como o Gmail, que oferece pouquíssimas proteções contra rastreamento.

>> Um local para recibos e notas fiscais: quando você recebe as notas de transações comerciais ou viagens a trabalho, você pode clicar no botão "Mover" para enviá-lo para "Papelada", que é essencialmente uma pasta para documentos importantes.

>> Outras ferramentas de gerenciamento de emails: quando você recebe um e-mail importante do qual não quer se esquecer, pode fixá-lo para que uma pré-visualização da mensagem permaneça na parte inferior da tela do aplicativo. Você também pode sinalizar os emails aos quais planeja responder depois tocando no botão "Mais tarde".

Testar, testar, testar
Para testar o Hey, configurei duas das minhas contas do Gmail para encaminhar automaticamente todas as mensagens para o meu endereço @hey.com, na tentativa de ver se as ferramentas de triagem ajudariam minha caixa de entrada a ficar menos lotada. Logo de cara encontrei algumas falhas. Em alguns casos, a ferramenta de triagem foi útil: filtrei emails desagradáveis de campanhas políticas, promoções e locadoras de carros só clicando em "Não" para os remetentes.

Mas, quando se tratava de empresas que eu queria ouvir, a triagem virava uma tarefa árdua. Por exemplo: recebo muitos emails de marketing da companhia de seguros que contratei para minha casa, mas quero ouvi-la sobre recibos ou alterações contratuais. Como filtrar isso? Às vezes, as empresas enviam mensagens importantes e emails de marketing de diferentes endereços, mas nem sempre, e filtrar só os endereços com cara de spam se tornou um exercício tedioso.

A tecnologia anti-rastreamento do Hey também pareceu incompleta. O serviço bloqueia principalmente pixels de rastreamento e fontes especiais, que, quando carregados, avisam servidores externos para informar terceiros quando você abre o email.

Mas os rastreadores da web também vivem em outros lugares dos emails. Quando você clica numa palavra com hiperlink dentro de uma frase ou na foto de um moletom da Uniqlo, isso também pode alertar terceiros que você abriu o email e interagiu com seu conteúdo. (No passado, os bloqueadores de rastreadores de email que testei retiravam os hiperlinks que continham rastreadores).

Fried disse que as pessoas geralmente entendem que os links de email são direcionados para sites que os rastreiam. Eu discordo, respeitosamente. Minha preocupação é que, quando o Hey informa às pessoas que os rastreadores foram bloqueados, elas têm a falsa sensação de segurança.

Gostei muito de alguns dos outros recursos do Hey. Adorei a ferramenta que fixa os emails importantes na tela do aplicativo. A pasta "Papelada" também foi um recurso interessante para arrumar os recibos. Mas, mesmo assim, não pagaria pelo Hey, por causa de algumas das falhas que observei.

O email voltará a ser divertido?
Testar o Hey me fez relembrar da época em que o email era motivo de alegria. Nos dias da AOL, nos anos 1990, dependíamos do email para mandar mensagens a amigos e familiares. Quando o Gmail surgiu, em meados dos anos 2000, o Google ofereceu uma caixa de entrada gratuita e pesquisável, com mais armazenamento, o que acabava com a necessidade de excluir e-mails. Mas esse serviço tão usado não mudou muito desde então.

Em outras palavras, o email ficou chato. Muitas empresas tentaram oferecer uma experiência de email mais agradável. Em 2013, o Dropbox pagou US$ 100 milhões para adquirir o Mailbox, um aplicativo que ajudava os usuários a organizar a caixa de entrada. O Dropbox matou o aplicativo em 2015, depois de concluir que não era possível "fazer um conserto fundamental no email".

Depois de testar o Hey, olhei atentamente para meus dispositivos e percebi uma tendência. A grande maioria das minhas conversas digitais com familiares, amigos e colegas de trabalho acontece em aplicativos de mensagens como o iMessage, Google Hangouts e Slack. Minhas contas de email se transformaram num canal passivo para receber notas fiscais e newsletters.

Muitas pessoas talvez sintam a mesma coisa. Gente de 16 a 44 anos de idade passa mais tempo em aplicativos como Facebook Messenger, WhatsApp e Twitter do que no Gmail. E pessoas mais velhas gastam mais tempo no Gmail do que em aplicativos de mensagens, disse Amir Ghodrati, diretor de insights de mercado da App Annie, uma empresa de pesquisa.

(Fonte: Brian X. Chen - Estadão) - 29/06/2020
WhatsApp escolhe Brasil para estrear serviço de pagamentos

Anúncio foi feito por Mark Zuckerberg em sua própria página na rede social; empresas como BB, Cielo, Nubank e Sicredi vão fazer parte da parceria

O Facebook escolheu o Brasil para entrar na disputa pelo mercado de meios de pagamentos por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. O serviço será prestado em parceria com empresas locais como Banco do Brasil, Cielo, Nubank e Sicredi. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira, 15, pelo presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, em seu perfil na rede social que comanda.

"Hoje nós estamos começando a lançar pagamentos para pessoas que utilizam o WhatsApp no Brasil. Estamos facilitando o envio e o recebimento de dinheiro como o compartilhamento de fotos", informou. ."O Brasil é o primeiro país em que estamos lançando amplamente pagamentos no WhatsApp. Mais novidades em breve", acrescentou o executivo. O uso do termo "amplamente" se deve ao fato de que um recurso de pagamentos pelo WhatsApp já havia sido testado na Índia, mas ainda não havia tido lançamento geral no país asiático - isto é, para todos os usuários e não apenas para um grupo seleto de pessoas.

Segundo Zuckerberg, o serviço também estará disponível para pequenas empresas, que poderão fazer vendas diretamente pelo WhatsApp. "Facilitar o envio e recebimento de dinheiro não poderia ser mais importante em um momento como esse", disse Matt Idema, diretor de operações do WhatsApp, em nota enviada à imprensa. "Pequenas empresas são fundamentais para o país. A capacidade de realizar vendas com facilidade no WhatsApp ajudará os empresários a se adaptarem à economia digital, além de apoiar o crescimento e a recuperação financeira."

Para que os pagamentos possam ser realizados, disse Zuckerberg, o Facebook vai lançar também no País o Facebook Pay, que vai permitir que usuários façam pagamentos por meio de aplicativos. "O Brasil é o primeiro país em que estamos lançando amplamente pagamentos no WhatsApp. Mais novidades em breve", disse Zuckerberg.

Segundo nota oficial divulgada pelo WhatsApp em seu blog, a intenção da empresa é que, no futuro, o Facebook Pay possa ser usado pelos brasileiros em todos os apps da companhia - o que inclui ainda o Facebook, o Facebook Messenger e o Instagram. Recentemente, vale lembrar, o Facebook lançou um serviço de lojas dentro de seu aplicativo e da rede social de fotos, que permite que comerciantes criem "vitrines" para seus produtos - nos EUA, com auxílio do Facebook Pay, também é possível pagar sem sequer sair do ecossistema da empresa de Mark Zuckerberg. Com o Facebook Pay chegando por aqui, isso não se torna algo tão distante para os brasileiros.

Como funciona
O serviço de pagamentos do WhatsApp poderá ser usado por pessoas físicas e jurídicas. Usuários poderão transferir dinheiro para outros contatos e fazer compras sem taxas. Já as pequenas empresas, que utilizam o WhatsApp Business (versão corporativa do app) pagarão uma taxa fixa de processamento de 3,99% para receber os pagamentos de clientes, tal como hoje já acontece no mundo do cartão de crédito.

Transferências entre pessoas só poderão ser realizadas com cartão de débito - será possível enviar até R$ 1.000 por transação, com um limite de 20 transações por dia e de R$ 5.000 por mês. Já os pagamentos para empresas poderão usar tanto cartão de débito quanto cartão de crédito. As transações, por enquanto, estão restritas apenas ao Brasil e à moeda local.

Para fazer o primeiro pagamento, o usuário deve seguir uma série de passos. O primeiro deles é clicar no ícone do clipe de papel na conversa em que se deseja fazer a operação - o ícone também é usado quando o usuário deseja enviar um documento, um arquivo de áudio ou compartilhar sua localização.

Ali, é preciso escolher o ícone "Pagamento" e inserir o valor. Depois, é preciso adicionar uma forma de pagamento - será necessário criar um PIN (senha de seis dígitos), inserir nome e CPF e um meio de pagamento de um dos bancos participantes (BB, Nubank ou Sicredi). Depois, será preciso verificar o cartão com ajuda de um código enviado por SMS, e-mail ou pelo app do seu banco. Por fim, o sistema reconhece o cartão e faz o pagamento. Veja mais no vídeo abaixo.



Já os comerciantes terão de configurar uma conta Cielo no Facebook Pay, dentro do aplicativo WhatsApp Business, utilizado para contas corporativas. Será preciso inserir o endereço e a razão social da empresa, bem como os dados bancários, além de verificar a conta. Para aceitar os primeiros pagamentos, serão necessários até 3 dias úteis. Veja mais no vídeo abaixo.



Para evitar que transações não-autorizadas sejam realizadas, todas as transferências ou pagamentos terão de ser aprovadas pelo usuário. Para isso, será preciso utilizar uma senha de seis dígitos ou a informação biométrica do celular (normalmente, a impressão digital). Segundo o WhatsApp, usuários poderão usar cartões de débito e crédito das bandeiras Visa e Mastercard, emitidos pelo Banco do Brasil, Nubank e Sicredi. "Porém, nosso modelo de programa é aberto e facilita a entrada de mais participantes no futuro. Todos os pagamentos serão processados pela Cielo", informou a empresa.

Ou seja, todos os comerciantes que desejarem utilizar o WhatsApp para receber pagamentos, pelo menos neste primeiro momento, terão de ter uma conta da Cielo. Segundo o WhatsApp, não há limite de pagamentos que os comerciantes podem receber, seja em crédito ou em débito. Além disso, é possível oferecer reembolsos e haverá suporte 24 horas para as operações.

O Novo Mercado e a velocidade imposta às empresas pós-pandemia

Com base no que temos hoje, o que podemos fazer por nossas empresas para que elas se mantenham firmes no pós-crise de 2020?

Já passamos pela fase mais crítica, de muitas incertezas e até de um certo pânico em relação à saúde das empresas e das pessoas, agora é hora de colocar a cabeça para funcionar e trabalhar todas as alternativas porque o ambiente empresarial vai passar por várias transformações. Com base no que temos hoje, o que podemos fazer por nossas empresas para que elas se mantenham firmes no pós-pandemia?

Um questionamento existencial é repensar: as competências que você tem hoje na sua empresa comportam as necessidades que ela terá no pós covid-19? É um momento propício para trazer um novo jeito de pensar para a empresa e contar com a contribuição cultural de pessoas com origens e expertises diversas.

Uma empresa que teve que (re)nascer mais digital, ágil e ativa certamente precisa desenvolver ou trazer pessoas que tenham como contribuir com essas competências para os negócios. Esse é um aspecto que deve ser considerado por todas as empresas que estão sendo obrigadas a acelerar o seu processo de transformação digital. à força.

Ainda que seja difícil prever todos os efeitos da pandemia na psicologia do consumidor, pode-se dizer que a forma como as marcas se posicionarem durante a crise será fundamental para a manutenção dessa relação. Enquanto os consumidores fizerem compras por motivos que transcendam a razão, o varejo offline permanece relevante mas desempenhando um novo papel e isso ainda precisa ser muito explorado pelas empresas.

As mudanças que se tornarão evidentes no novo mercado, pós pandemia:

1. Meios de pagamento contactless & cashless – Os meios de pagamento deverão ser cada vez mais isentos de contato por questões sanitárias. O dinheiro em papel deve definitivamente ficar no passado e a crescente necessidade de eliminar cartões e senhas vai exigir a revisão dos devices de pagamento pelas empresas. Isso deve acelerar as parcerias entre bancos e operadoras de celular e a adoção de tecnologias como QR Code, pagamento por aproximação (NFC – Near Field Communication) e via celular como como Apple Pay, Android Pay.
2. Digitalização – A digitalização do consumidor é o “novo normal” e tende a perdurar após a crise. Esse fenômeno pode ser chamado de “escova de dente”, ou seja, “qualquer coisa que você utiliza duas, três vezes por dia, vira seu hábito naturalmente”. E levando em conta que esse aprendizado acontecerá num momento de dor, será mais valorizado e mantido. Agora já devidamente habituados aos cliques que se traduzem em conveniência na porta de casa, à medida que os consumidores começarem a voltar a circular nas ruas e no varejo físico, eles vão buscar essa experiência fluída do online no offline.
3. Consumo “ativista” e horizontalização das empresas – Isso não significa que as hierarquias serão extintas, mas indica uma necessidade de empoderar as equipes, incentivando a autogestão e a confiança nas entregas. Por conta dos efeitos da pandemia os consumidores devem ficar mais ponderado em relação ao custo de produtos e serviços por medo de consumir e gastar suas reservas; menos fiel a marcas e mais aberto a testar aquelas que ofereçam mais valor, propósito e conexão pelo menor preço; e mais ativista de causas reais e ao propósito das marcas, avaliando as atitudes e o posicionamento delas perante a crise.
4. Economia da experiência – Apenas consumo de bens e serviços não serão mais suficientes para os consumidores, cada vez mais as experiências são desejadas e demandadas para as marcas. Há o desejo latente por um envolvimento mais humano e emocional. Já passávamos por um processo de conscientização sobre a necessidade de ressignificação do papel da loja visto as mudanças de cenário no varejo. O varejo tradicional, mesmo que em um mundo digitalmente renovado pós covid-19, passará a ser exigido ainda mais, e as lojas poderão ser usadas como mídia para atrair clientes e, suas plataformas online, um canal para transacionar as vendas. As experiências, que serão ainda mais valorizadas daqui pra frente, têm a loja física como morada. É lá que o cliente vai efetivamente encontrar valor pelo relacionamento que estabelece com as marcas
5. Lives – Além do shift to online na forma de se comunicar e se posicionar, outra mudança importante apresentada neste momento com a força de um tsunami é do consumo online, com lives para vender ou estimular o consumo de produtos. O resultado quase sempre são mais e mais vendas. Algumas características fazem desse modelo um sucesso são pessoalidade, apelo emocional, influencia, realismo, sensação de pertencimento e interação em tempo real.
6. A vida na nuvem – Se a dúvida antes era entre online ou físico, agora vai muito além. Físico com entrega direta, online por voz, live commerce, streaming, marketplaces, redes sociais, apps e uma profusão de universos que habitam na nuvem e que traduzem desejos e necessidades de consumidores já quase que totalmente adaptados à realidade do universo digital pós-pandemia.
7. Conversational Commerce – O shift to online dá espaço para o varejo de voz crescer de forma ainda mais acelerada do que o previsto, com dispositivos como Alexa. Esse modelo simplifica as transações, eliminando a necessidade de buscar os mais diversos devices e apps para se informar sobre produtos e, finalmente, fazer compras. Isso torna o hábito de comprar mais fluido e sem atrito e as relações com as marcas ficam ainda mais íntimas. A privacidade estará cada vez mais posta à prova e o voto de confiança do consumidor ainda maior.
8. União dos players – Para sair fortalecidas da crise, as empresas devem intensificar fusões e aquisições. Algumas empresas se tornarão mais acessíveis em termos de investimento aos olhos dos investidores e, ainda assim, como uma oportunidade de ampliar mercado, ampliar escopo, angariar novos consumidores.
9. Foco no mercado interno, local e regional – As cadeias de abastecimento podem se voltar para dentro, buscando minimizar os efeitos da alta dependência de fornecedores asiáticos no suprimento de itens essenciais para a fabricação de produtos. As empresas tenderão a buscar menor dependência de poucos fornecedores e vão ampliar seus “colchões” de abastecimento. E com isso, a fabricação de itens em locais mais próximos deve ser também resultado desse processo. E o consumidor vai redescobrir a beleza da proximidade e da possibilidade de construir um relacionamento com o comércio local.
Por Lyana Bittencourt, diretora executiva do Grupo BITTENCOURT – consultoria especializada em desenvolvimento, expansão e gestão de redes de franquias e negócios

(Fonte: Por Nicole Fanti Siniscalchi) - 22/06/2020
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Sobre o Portal no Brás

O Portal no Brás foi lançado em 01 de dezembro de 2016, tendo como objetivo principal a divulgação de empresas e produtos comercializados na região NO BAIRRO DO BRÁS no centro da cidade de São Paulo, focando-se principalmente em produtos voltados para a área de ferramentas e ferragens.