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OPERAÇÕES COM MOEDAS DIGITAIS TERÃO QUE SER INFORMADAS À RECEITA FEDERAL

Instrução Normativa determina que as informações deverão ser prestadas sempre que o valor mensal das operações com moedas virtuais, isolado ou conjuntamente, ultrapassar R$ 30 mil.

A partir de agosto deste ano, as operações com criptoativos terão que ser informadas à Receita Federal, conforme regulamentação publicada nesta terça-feira, 7. A obrigação vale tanto para pessoas físicas como para pessoas jurídicas e corretoras.

Segundo a Receita, a coleta de informações sobre operações com criptoativos tem se intensificado em vários países, após a constatação de que grupos estariam se utilizando do sistema para cometer crimes como lavagem de dinheiro, sonegação e financiamento ao tráfico de armas e terrorismo. Como as transações em criptomoedas podem ser feitas à margem do sistema financeiro tradicional e em anonimato, quadrilhas estariam se aproveitando disto para praticar crimes.

A Instrução Normativa RFB 1.888/2019 prevê que as operações que forem realizadas em ambientes disponibilizados pelas Exchanges de criptoativos domiciliadas no Brasil, serão informadas pelas próprias plataformas digitais, sem nenhum limite de valor. As Exchanges funcionam como corretoras do mercado de criptoativos, permitindo a compra e venda da moeda virtual entre os usuários, dentre outras operações.

As operações realizadas em Exchanges domiciliadas no exterior e as operações realizadas entre as próprias pessoas físicas ou jurídicas sem intermédio de corretoras, serão reportadas pelas próprias pessoas físicas e jurídicas. Nestas hipóteses, as informações deverão ser prestadas sempre que o valor mensal das operações, isolado ou conjuntamente, ultrapassar R$ 30 mil.

Terão que ser informadas as operação de compra e venda; permuta; doação; transferência de criptoativo para a exchange; retirada de criptoativo da exchange; cessão temporária (aluguel); dação em pagamento; emissão; e outras operações que impliquem em transferência de criptoativos. O primeiro conjunto de informações a ser entregue em setembro de 2019 será referente às operações realizadas em agosto de 2019.

Dentre as informações de interesse, serão informadas a data da operação, o tipo de operação, os titulares da operação, os criptoativos usados na operação, a quantidade de moedas digitais negociadas, o valor da operação em reais e o valor das taxas de serviços cobradas para a execução da operação, em reais, quando houver. A instrução normativa também estipula o valor das multas para os casos de prestação de informações incorretas ou fora do prazo.(Com assessoria de imprensa)

(Fonte: LÚCIA BERBERT ) - 15/06/2020
A PANDEMIA NOS TORNOU MAIS REFÉNS DA TECNOLOGIA, AVALIA O FILÓSOFO JOÃO DE MORAES

Doutor pela Unicamp, mestre pela Unesp, Moraes conversou com o Tele.Síntese sobre as transformações que a pandemia trará à relação humana com a tecnologia. Diz que, neste momento, a crise expõe desigualdades informacionais e propõe o acesso gratuito à internet como remédio.

Em meio ao isolamento social ocasionado pela pandemia do Covid-19, o uso das tecnologias se intensificaram. De acordo com a pesquisa Hibou e da plataforma de dados Indico, de 2.400 entrevistados em todo o país, 59,9% dos brasileiros estava trabalhando em home office no mês passado.

O fenômeno trouxe reflexos sobre as redes das operadoras, que passaram a funcionar com tráfego mais intenso, especialmente em áreas residenciais ao longo do dia. Mas tem impacto também sobre o funcionamento da sociedade, nosso estilo de vida e escancara as diferenças, como bem aponta o professor João de Moraes.

“A pandemia altera a forma como a gente se relaciona com a tecnologia, de modo que acabamos ficando mais reféns dela”, avalia. Moraes é doutor em Ética Informacional pela Unicamp, mestre pela UNESP, coordenador e professor do
Departamento de Filosofia da Faculdade João Paulo II (FAJOPA), e falou com o Tele.Síntese de sua casa, numa entrevista feita por telefone.

A pandemia se dá em um momento de transformação digital da sociedade e da chegada da 5G. E já serve para explicitar diferenças que precisam ser reduzidas. “O que a gente tem com a pandemia é uma amplificação das desigualdades sociais em quaisquer estágios que você queira analisar, vemos por exemplo, a diferença da possibilidade de estudo entre as escolas particulares e as estaduais, nas questões educacionais”, explica.

Segundo ele, a crise sanitária vai catalisar transformações, gerar ansiedade e levará as pessoas a repensarem o uso excessivo que fazem da tecnologia quando a poeira baixar. Será preciso buscar a compreensão de que precisaremos ter
momentos de “modo avião”, diz. Leia abaixo a conversa que tivemos com o acadêmico.

Tele.Síntese: De que maneira a pandemia mexe com a forma como nos relacionamos com a tecnologia?

João Moraes: A pandemia altera a forma como a gente se relaciona com a tecnologia, de modo que acabamos ficando mais reféns dela. Com essa política de isolamento que é a sugestão da OMS, sendo o mecanismo mais adequado para lidar com
esse tipo de contexto, a tecnologia fica como uma saída para que a gente possa ter um contato com o mundo externo, é a manutenção da nossa dinâmica rotineira. Então, acredito que a tecnologia acaba se amplificando no nosso dia a dia de um modo que, por mais que tenhamos nos acostumado a utilizá-la na circunstância massiva, houve uma intensificação quase que abrupta da quantidade de tempo que a gente passa nesse artefato tecnológico.

Tele.Síntese: Essas mudanças serão permanentes?

Moraes: Podemos ter duas situações possíveis, uma é o aprimoramento da qualidade do uso da internet, as pessoas começarão a melhorar sua capacidade de noção e entendimento de como esse ambiente funciona, e como ele pode servir. Mas, também às vezes podemos entrar numa situação de cansaço e exaustão, por conta do conteúdo massivo e a obrigatoriedade em algumas situações na vida cotidiana do uso da tecnologia para que a gente possa dar conta dos nossos compromissos diários. Pode ser que após a pandemia as pessoas comecem a repensar a quantidade de tempo permanente nesse mundo virtual.

Tele.Síntese: Haverá alguma mudança significativa do uso que fazemos da internet?

Moraes: O significativo, pode ser entendido nesse caso como nesse sentido de sabedoria de utilização, manuseio da internet e conhecimento de novas plataformas. Um exemplo básico são as plataformas de videoconferência, que já estavam aprimoradas antes da pandemia, mas apenas uma pequena parcela da população conhecia esse tipo de tecnologia. É um exemplo simples do avanço significativo da internet. Graças à pandemia, a gente acaba tendo um conhecimento maior dos usos possíveis da internet, de uma forma que extrapole apenas o uso das redes sociais.

Tele.Síntese: A pandemia acontece, por coincidência, em um momento de forte transformação na conectividade. A 5G chegou a muitos países, metade da população mundial acessa a internet, as internet das coisas caminha para ser muitas vezes maior em fluxo de dados do que a “internet humana”, a inteligência artificial já virou exigência nas empresas que queiram continuar existindo. Qual o papel do humano no futuro? A pandemia já dá pistas desse papel?

Moraes: Acredito que o papel do ser humano é justamente fazer uma posição crítica da qualidade e das questões éticas por trás da manipulação da informação. A questão da 5G está sendo discutida e começando a ser incorporada no Brasil, mas ainda há uma discrepância gigantesca em relação ao próprio acesso a internet comum, banda larga ou a 3G. O papel do ser humano nesse contexto da sociedade de informação, no qual as tecnologias dialogam entre si, está nos caminhos que essas tecnologias podem vir a percorrer, e principalmente nas tomadas de decisões. Temos a tecnologia de big data que interage justamente com esses tipos de tecnologias citadas, elas direcionam muito sobre as decisões tomadas no campo do humano, então o papel fundamental do ser humano nessa sociedade que está por vir é ter um posicionamento crítico acerca dos limites da utilização dessa tecnologia.

Tele.Síntese: O uso constante das tecnologias durante o isolamento pode ser considerado mais benéfico ou tende a ser prejudicial? Você já deve ter ouvido reclamações de amigos que estão trabalhando mais em casa do que na empresa…

Moraes: Acho que vem muito da pré-pandemia, de como o uso já era feito, acho que a gente tem um certo tipo de uso de intensificação, no sentido que podemos ter benefícios ao tentar manter a normalidade da nossa vida e pode ser prejudicial nas questões emocionais que surgem na pandemia, como ansiedade, falta de compreensão de o que vai ser do futuro, de quando isso vai acabar… Então a internet acaba contribuindo para uma tentativa de a gente manter nossa
rotina, porém ela também acaba carregando problemas que são intrínsecos, como maior consumo de informações de fontes duvidosas, uma enxurrada de informação que ao invés de contribuir para a ansiedade, a prejudica.

Vivemos em bolhas informacionais, ou seja, a gente busca as informações que nos agradam. Acredito que com o maior consumo de internet, vamos estar cada vez mais dentro da nossa bolha, já que não há o contato com pessoas que não estão na nossa bolha, temos menos conflito com as diferenças, e com menos conflitos, temos menos conhecimento efetivo, conhecimentos adequados. Dessa forma, gera-se uma crise de conhecimento complicada.

Tele.Síntese: Como podemos evitar esse sentimento de ansiedade com o uso constante da tecnologia?

Moraes: A ansiedade já é considerada uma doença gerada pelo uso intenso da tecnologia, devido à essa necessidade de ter um acesso e de verificar se tem alguma novidade o tempo todo. Acredito que uma estratégia para a gente conseguir
lidar com ansiedade de informação de uso da tecnologia é adequar alguns hábitos e tentar aos poucos viver no modo avião.

Tele.Síntese: Qual parcela da população sofre um maior impacto no decorrer do isolamento? É possível suprir tais impasses com auxílio de serviços de sistemas de comunicações? Há um risco de a pandemia aprofundar diferenças sociais, com base na conectividade?

Moraes: Com certeza a população classe baixa, e por vários motivos. Na questão da educação, por exemplo, a alternativa é de manter a regularidade do sistema à continuação com a tecnologia, mas boa parcela da população não possui uma conexão, e boa parte da população não tem nem espaço que permita o estudo, caso tenha acesso ao computador. O público da classe baixa tem que ter a condição de fazer um bom isolamento social.

Temos uma excelente alternativa com a oferta de internet gratuita, é um primeiro passo muito interessante. Ele é necessário, porque começa a dar oportunidade para as pessoas que não têm poder aquisitivo de acessar a internet. O segundo passo, seria o uso adequado da internet, já que as pessoas iriam começar a tomar consciência de toda a possibilidade que a internet oferece. Acredito que sim, o primeiro passo para contribuir com uma diminuição da desigualdade em relação a conectividade é a disponibilização de planos gratuitos.

Tele.Síntese: Há um risco de a pandemia aprofundar diferenças sociais, com base na conectividade?

Muito! O que a gente tem com a pandemia é uma amplificação das desigualdades sociais em quaisquer estágios que você queira analisar, vemos por exemplo, a diferença da possibilidade de estudo entre as escolas particulares e as estaduais, nas questões educacionais. Outro tipo de desigualdade social é a de lavar as mãos. Boa parte da população não tem água diariamente, e a recomendação básica é lavar as mãos. Temos um grande problema de acesso a internet também. Muitas pessoas têm acesso gratuito apenas às redes sociais, e o que excede a isso não faz parte do acesso dessas pessoas, então você depende dessas informações que são compartilhadas nas redes sociais, o que cria um abismo entre as pessoas que têm acesso à informação e as que não tem. Isso acaba tendo um impacto social, político e econômico muito grande na sociedade.

Tele.Síntese: Em razão do Coronavírus, várias medidas foram tomadas por grandes empresas do setor, como a criação de uma carteira digital para famílias de baixa renda e acesso gratuito a salas de aula virtuais. A pandemia precipitou
transformações que ainda demorariam alguns anos para sedimentar?

Moraes: Acredito que sim. A pandemia chegou e permitiu que vejamos na prática medidas que já estavam sendo planejadas, ela acelerou diversas decisões possíveis. Em relação a essas medidas, a questão é que agora que já foi implementada, a gente consiga dialogar e verificar de que modo está sendo efetivado e utilizado para que não tenhamos problemas para os cidadãos futuramente.

Tele.Síntese: A privacidade antes da pandemia já era motivo de preocupação, com o uso mais intenso da internet para intermediar relações que antes, os rastros digitais ficam mais longos. Como as pessoas conseguirão manter o controle
sobre os dados pessoais que circulam por aí?

Moraes: A questão é se é possível, e acredito que não seja. É muito difícil que as pessoas consigam uma segurança dos seus rastros digitais, especialmente por causa das aprovações feitas de forma imediata e sem debate mais aprimorado.

Ainda mais com a questão da LGPD, que foi postergada para o ano que vem. Então, com os mecanismos políticos de controle e segurança de dados jogados para frente, fica difícil haver uma credibilidade, visto que há um histórico de roubo de dados no país. Seria possível se houvesse mecanismos que os indivíduos pudessem utilizar para reivindicar seus direitos de proteção à privacidade.

Tele.Síntese: Na sociedade conectada a informação circula rápido e suas consequências aparecem mais rapidamente. E causa forte reação social – como o aparecimento de grupos extremistas. Há uma vertigem informacional? Isso gera reação, como intolerância, busca por soluções simples para temas complexos? Qual a saída para o que parece ser uma erosão da relação cordial entre as pessoas na internet?

Moraes: Sim, com certeza. Uma das coisas que faltam para a nossa maturidade de manipulação da internet, é justamente uma capacidade de filtrar as informações que a gente tem acesso, porque cada vez são mais informações, a conectividade é cada vez maior e há mais pessoas produzindo informação. Com isso, temos uma enxurrada de informação diária, e acabamos tendo, cada vez mais, um inchaço dessa bolha virtual que culmina grupos extremistas, por exemplo, e gera essa vertigem.

A saída seria a humildade, entendermos que podemos estar errados, e que nem tudo o que achamos, realmente corresponde com a realidade. Temos que conseguir fazer o movimento de confronto de uma maneira educada. Muitas pessoas ainda estão conhecendo o que a internet pode ofertar e essa utilização da tecnologia acaba requerendo uma maturidade de uso. Creio que uma alternativa nesse contexto de isolamento é acelerar o nosso amadurecimento digital, que consigamos desenvolver essa cordialidade no ambiente online também.

*Flávia Gonçalves é estagiária no Tele.Síntese

(Fonte: FLÁVIA GONÇALVES) - 15/06/2020
Exoplaneta pode ser o mais parecido com a Terra já encontrado

Exoplaneta KOI 456.04 orbita estrela similar ao Sol, quase na mesma distância e tem um ano de 378 dias. Problema: está a 3.140 anos-luz de distância

Um novo exoplaneta descoberto em 2019, cujo artigo foi publicado agora mais uma vez andou assanhando jornaleiros em busca de cliques, já que KOI 456.04 é um forte candidato a uma "Terra-2" dadas as
semelhanças entre lá e cá.

Embora tenha quase o dobro do tamanho de nossa casa, ele se encontraria em uma situação ridiculamente similar à nossa, apontando para a possibilidade de que a existência de outros planetas como o
nosso seja mais comum do que pensamos.



Ultimamente estamos encontrando cada vez mais exoplanetas sólidos graças a mudanças nos métodos de busca, empregados pelos astrônomos e astrofísicos. Neste caso, os pesquisadores usaram dados antigos captados pelo honorável telescópio Kepler, aposentado oficialmente em 2018, quando ficou sem combustível. Planejado para durar 3,5 anos, ele se manteve na missão por 9 anos, 7 meses e 23 dias.

Os dados do Kepler se focaram em uma anã vermelha batizada de Kepler-160, localizada próxima da constelação de Lira, a uma considerável distância de 3.140 anos-luz da Terra. Em dobra 9, a Enterprise do Kirk levaria 4 anos, 3 meses e 23 dias para chegar lá; a do Picard, 2 anos e 26 dias.

Se já é difícil detectar planetas na nossa "vizinhança", imagine um a uma distância tão grande assim, mas a equipe de pesquisadores liderada pelo dr. René Heller, do Instituto Max Planck, conseguiu determinar a presença de um possível exoplaneta na proximidade de Kepler-160, com 85% de precisão. Os cientistas não querem repetir o caso de Alpha Centauri-Bb, um exoplnaeta cuja existência foi posteriormente descartada.

No caso de KOI 456.04, foram usados dois novos algoritmos para observar padrões de alteração no brilho de uma estrela bem mais sutis, ao invés de detectar picos e quedas abruptas de métodos anteriores.



Como é esse novo exoplaneta?
Na possibilidade de KOI 456.04 de fato existir, ele pode ser o exoplaneta sólido mais similar à Terra já encontrado: primeiro, embora Kepler-160 seja uma anã vermelha, ela fornece cerca de 93% da luz que a Terra recebe do Sol. Este é um fator muito importante, pois este tipo de estrela tende a emitir explosões solares constantes, que poderiam fritar o planeta.

O consenso é que Kepler-160 seja uma estrela muito antiga e estável, mais similar ao Sol do que a outras anãs vermelhas. Assim, seria possível que planetas em sua órbita possam sustentar vida. O segundo fator a favor de KOI 456.04 é fato de que ele está na região dos Cachinhos Dourados, longe o bastante da estrela para não torrar, mas perto o suficiente para ter água em estado líquido.

Como se não bastasse, o período orbital de KOI 456.04 é muito similar ao nosso, com um ano de 378 dias; sua principal diferença é a massa, que é quase o dobro da Terra.

Planetas como a Terra podem ser muito comuns
A lógica diz que dado o tamanho e idade do universo, as chances de que hajam bilhões e bilhões de planetas como a Terra, muitos deles habitados é enorme, mas a Ciência não vive de chutes. O grande problema até então era conseguir localizar tais exoplanetas, e por melhores que sejam nossos instrumentos, há muito o que observar e não enxergamos tão longe. Estamos catalogando o céu com tabuletas de argila, basicamente.



Ainda assim, a possibilidade de termos encontrado um planeta muito parecido com a Terra, em condições ridiculamente similares (período orbital, quantidade de luz recebida, uma estrela estável) indica que talvez a vida no universo seja um desenvolvimento trivial, mais comum do que se pensava e que não somos nem de longe o centro do universo.

De novo, 85% de chances é uma estimativa muito baixa, e depois do erro de Alpha Centauri Bb, ninguém quer mais correr riscos; assim, o telescópio James Webb será provavelmente empregado para confirmar a existência de KOI 456.04... quando ele for finalmente lançado, um dia.

Referências bibliográficas
HELLER, R. et al. Transit least-squares survey: III. A 1.9 R⊕ transit candidate in the habitable zone of Kepler-160 and a nontransiting planet characterized by transit-timing variations. Astronomy & Astrophysics, Volume 638, 14 páginas, junho de 2020.

(Fonte: Ronaldo Gogoni - Digital Trends) - 08/06/2020
Guaraná e Manu Gavassi: despertando a memória afetiva de gerações

Entrevista com Rafael Alves, líder de Creative Data da SOKO, aborda criação de filme e reconstrução de jingle "Pipoca e Guaraná" com Manu Gavassi

Todo brasileiro já nasce sabendo que pipoca e Guaraná andam juntos! E isso não é por ser algo óbvio, é quando as campanhas são feitas de forma tão impactante que acabam virando tradição. Se formos comentar sobre um jingle que marcou a história, não podemos deixar de reverenciar a composição “Pipoca e Guaraná” de César Brunetti. Feita para o Guaraná Antarctica em 1991, junto com a produtora de som MCR, a pedido de Nizan Guanaes que naquela época estava na agência DM9DDB. Assista abaixo vídeo da campanha original:





O jingle criado para Guaraná Antarctica, “Pipoca e Guaraná” foi feito exatamente para nunca mais sair do subconsciente dos brasileiros. E acabou se tornando uma memória afetiva de muitos brasileiros, e ao longo dos anos ganhou algumas versões repaginadas como a campanha da Claudia Leitte de 2010, Verão e Guaraná. Nessa versão o jingle de 1991 sofreu uma mudança na letra e trouxe em sua composição a característica do ritmo musical da cantora. Assista agora:



Cerca de 10 anos depois, para reforçar a importância do entretenimento em casa durante esse período de isolamento por conta do Covid-19, o Guaraná relança seu sucesso dos anos 90 em uma releitura pop com a cantora e atriz Manu Gavassi.

O projeto foi idealizado e criado pela SOKO, agência líder de Guaraná Antarctica, com produção totalmente remota da Hungry Man. No intuito de despertar um sentimento nostálgico em todos nós, o filme traz mais do que a letra do jingle original na voz da Manu Gavassi, produzido integralmente de forma remota. Ele também junta pedaços da cultura da época como bambolês e macacões jeans.

Feito totalmente durante essa quarentena, o vídeo foi dirigido virtualmente, enquanto a Manu transformava seu apartamento em cenário e seu celular em câmera. Mantendo todos seguros durante seu processo de produção.



Guaraná Antarctica transformou Pipoca e Guaraná em toda uma ação durante a quarentena. “Queremos levar mais diversão para quem pode ficar em casa e criamos uma plataforma de entretenimento.

Liberamos conteúdo gratuito na plataforma de Telecine por 60 dias para os fãs de cinema; transmitimos shows dos anos 90 no Festival Pipoca e Guaraná para arrecadar doações para os catadores de materiais recicláveis; e agora relançamos o jingle e o filme com uma releitura super atual”, conta Pedro Thompson, diretor de Marketing de Guaraná Antarctica.

A Soko, agência que está à frente da comunicação de Guaraná Antarctica desde janeiro, idealizou e executou todo o projeto, que também apresenta uma identidade visual nova: um ícone que mescla os formatos da pipoca e dos frutos de guaraná. O design ilustrará alguns produtos especiais, como moletom, meias e balde de pipoca, que serão divulgados por influenciadores nas redes sociais. (Sou só eu que já quero todos?)



Entrevistamos o Rafael Alves, Líder de Creative Data da SOKO, para entender como foi idealizada a campanha, seu processo de criação e todo o trabalho por de trás do projeto “Pipoca e Guaraná”.

Confira abaixo na íntegra:

ADNEWS – De onde surgiu a ideia de recriar a campanha antiga se mantendo fiel ao original?

Rafael Alves: Nesse contexto do isolamento social, entendemos que no jingle “pipoca e guaraná” existia um sentimento que resumia muito bem o que fazemos de melhor quando estamos em casa: sentar no sofá, escolher o filme, estourar uma pipoca e tomar um Guaraná. Além da música acionar a memória afetiva de muitas gerações e gerar um sentimento positivo instantâneo e tão bem-vindo neste momento, temos profundo respeito por tudo que a campanha de 1991 representa para a publicidade, e achamos que o melhor a fazer seria homenageá-la mantendo o jingle como ele foi pensado para ser.

AD – O jingle foi renovado anteriormente na campanha da Claudia Leite com “Verão e Guaraná”, dessa vez percebemos o valor dado a versão original da marca. No Brainstorm, surgiu a ideia de mudar o jingle ou vocês já começaram a campanha pensando na versão de 1991?

Rafael: Desde quando surgiu a ideia, tínhamos certeza que não mudaríamos a melodia ou a letra. Sabemos do poder nostálgico desse clássico e queríamos ele ao nosso favor. Claro que entendíamos que precisávamos trazê-lo para 2020, adicionando elementos da cultura popular vigente para que as novas gerações pudessem também se identificar e cantar a música para sempre.

AD – A regravação do Jingle, foi feita acompanhada da original? A escolha da Manu partiu da Guaraná ou da SOKO?

Rafael: O jingle foi gravado já na nova base que criamos com a Hefty. A escolha da Manu Gavassi partiu da Soko, depois de entendermos com clareza que ela oferecia ao projeto, além de uma voz incrível, carisma e impacto nas redes. Temos uma metodologia de análise de influência e aprendemos que faz muita diferença trabalhar com nomes como a Manu que, mais do que audiência e engajamento, têm fandom. Quando o talento escolhido tem fandom, o potencial de earned media de uma ideia é muito maior.

AD – Como o vídeo vem compor a campanha Pipoca e Guaraná? Podemos esperar algo mais dessa campanha?

Rafael: “Pipoca e guaraná” se tornou uma plataforma de marca. E, como tal, tem diferentes manifestações. Começamos o aquecimento no dia das mães, oferecendo 60 dias de Telecine grátis com o código PipocaEGuaraná, e realizamos recentemente o Festival Pipoca e Guaraná com um line-up que também causava nostalgia. O filme é o início da campanha. Nele já temos algumas pistas de outras coisas que virão pela frente, como a coleção-cápsula com a marca “pipoca e guaraná” que aparece no moletom, meias da Manu e balde de pipoca, por exemplo.

AD – Como foi criado?

Rafael: A Soko adota um processo de criação muito harmônico. A criação na agência se chama “Creative Data”, porque contempla a união de habilidades de inteligência de dados com criação. O processo é sempre tocado por um time multidisciplinar, com redatores, diretores de arte, designers, planners, especialistas em PR e dark social. Todos têm voz ativa em cada etapa do processo e consideramos todos criativos.

AD – Ele tem um toque de “Em casa”, o intuito foi trazer o comercial para a situação de agora de todos os brasileiros?

Rafael: Sem dúvidas. No fim, “Pipoca e Guaraná” é uma grande metonímia para aproveitar da melhor maneira possível esse momento em que precisamos de fato ficar em casa. Esse pensamento passa desde às ações – como lives e desbloqueio da Telecine -, como pelo filme que foi produzido remotamente. Por isso assinamos o filme com “feito em casa” que se transforma em “fique em casa”.

AD – A escolha das roupas e objetos foi no intuito de trazer uma pegada retrô e ao mesmo tempo moderna, como vocês pensaram nisso?

Rafael: O projeto partiu de um estudo extenso de design para a criação da plataforma de marca “pipoca e guaraná”. Nesse momento, definimos o logo da plataforma que combina os elementos de pipoca com o fruto de guaraná, a paleta de cores própria, tipografia e traço de ilustração, por exemplo. Então quando briefamos a Hungry Man, o universo visual a ser construído já estava muito claro para todos. A intenção não é ser retrô, mas equilibrar o sentimento nostálgico com um apelo atual. Do bambolê ao tik tok. Precisávamos garantir que quem viu o filme em 1991 e também quem nem era nascido
nessa época se sentissem igualmente incluídos e parte dessa história. Isso transborda no vídeo, que mescla elementos pop, quase surrealistas, com momentos de família no sofá, objetos vintage e takes clássicos de appetite appeal.

Ficha técnica da campanha

Guaraná Antarctica

Pedro Thompson: Diretor de marca

Daniel Silber: Head de marca

Alexandre Lemos: Gerente de marca

Vitoria Lima: estagiária

SOKO, agência criativa

Fundador e Head de Creative Data: Felipe Simi

Head de Design (SOLID): Diego Limberti

Diretor Executivo de Creative Data: Rafael Caldeira

Líder de Creative Data: Rafael Alves

Planejamento: Alessandra Pacheco

Redator: Ayslan Monteiro

Redatora: Isabela Marangoni

Diretor de Arte: Juan Portilla

Diretora de Arte: Yumi Shimada

Diretora de Arte junior: Carol Cevdar

Data Scientist : Matheus Facci

Data Scientist: Bruna Coelho

Especialista em Dark Social: Kaerre Neto

Head de Operações: Brisa Vicente

Diretora de Atendimento: Renata Cintra

Gerente de atendimento: Maria Marianno

Líder de Operações: Larissa Kubo

Produtora: Tatiana Lima

Produtora: Daniele Moura

Fundador e Head de Media & Influence: Pedro Tourinho

Broadcaster: Maria Eduarda Fortes

Produtora de vídeo: Hungry Man

Diretor: Carlão Busato

Managing Partner: Alex Mehedff

Diretora Executiva: Renata Corrêa

Produtor Executivo: Rodrigo Castello

Business Affairs: Íris Gil

Diretor Executivo de Criação: Fabio Pinheiro

Line Producer: Mariana Barbiellini e Bea Couto

AD: Mariana Barbiellini e Luigi Parisi

Diretor de Fotografia: Fernando Bertoluci

Diretora de Arte: Olivia Helena

Efeitos e produto: Miranda Gibin

Head de produção: Luciana Martins

Coordenadora de Produção: Debora Lemes

Produção: Suzana Moraes e Juliana Costa

Head de pós-produção: Rodrigo Oliveira

Pós-produtora: Octopost Post Production

Pós-produção: Equipe Hungry Man

Montador: Vítor Amorim

Color Grading: Marla Color Grading

Produtora de Áudio: Hefty

Produtores: Edu Luke, Otávio Cavalheiro, Gustavo Boselli e Rud Lisboa

Atendimento: Debora Carvalho e Daniella Cabaritti

Coordenação: Cristiane Oliveira

(Fonte: Por Nicole Fanti Siniscalchi) - 08/06/2020
Samsung lança seguro para smartphones no Brasil

O programa de proteção para aparelhos celulares da marca, o Samsung Care+, cobrirá roubo, danos acidentais e tela quebrada

A fabricante de eletrônicos Samsung anunciou, na última quinta-feira (28), o lançamento do seu programa de proteção para smartphones, o Samsung Care+, no Brasil. Agora, clientes da empresa que contratarem o serviço poderão receber cobertura para roubo, danos acidentais e tela quebrada de seus aparelhos celulares.

A contratação do serviço pode ser realizada no site www.samsung.com/br/offer/care-plus/ e possui uma variedade de preços, que ficam entre R$ 119 e R$ 1.119 ao mês, a depender do modelo do smartphone e o tipo de cobertura. O pacote mais caro, por exemplo, cobre dano acidental, roubo e furto qualificado para os celulares mais caros da marca, como a linha Galaxy S, Galaxy Note e o recém-lançado Galaxy Z Flip.



A fabricante de eletrônicos Samsung anunciou, na última quinta-feira (28), o lançamento do seu programa de proteção para smartphones, o Samsung Care+, no Brasil
Foto: Reuters

O gerente sênior de conteúdos e serviços para a área de dispositivos móveis da Samsung Brasil, Bruno Costa, comenta sobre a chegada do Samsung Care+ ao Brasil. “Estamos muito empolgados em trazer o programa ao País”, diz. “O nosso foco é oferecer serviços que facilitem a rotina dos consumidores, seja com produtos e serviços no dia a dia, ou em caso de necessidade de atendimento especializado devido a um imprevisto.”

Para auxiliar na operação do seu programa de proteção para smartphones, a Samsung realizou uma parceria com a seguradora Assurant. O gerenciamento do Samsung Care+ será realizado pela fabricante, que controlará os canais de atendimento, centralizando os contatos direto com os clientes. Além disso, a marca também fará os reparos dos aparelhos.

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Sobre o Portal no Brás

O Portal no Brás foi lançado em 01 de dezembro de 2016, tendo como objetivo principal a divulgação de empresas e produtos comercializados na região NO BAIRRO DO BRÁS no centro da cidade de São Paulo, focando-se principalmente em produtos voltados para a área de ferramentas e ferragens.