A Iguatemi anunciou nesta quinta-feira lançamento de sua operação de comércio eletrônico focada na cidade de São Paulo e com planos para expansão a outras regiões do país em 2020, afirmou a administradora de shoppings centers de alto padrão.
Fachada do shopping Iguatemi, em São Paulo 16/08/2018 REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters
A operação inclui serviço de retirada de produtos em lojas dos empreendimentos do grupo e um programa de fidelização de clientes.
Além disso, a empresa afirma que sua operação de comércio eletrônico oferece aos lojistas de seus empreendimentos "desde produção fotográfica das mercadorias e integração de sistemas e atualização de informações na plataforma a pagamento, recolhimento dos produtos vendidos, empacotamento e entrega".
Em agosto, a diretora financeira do Iguatemi, Cristina Betts, tinha informado que a companhia estava testando a ferramenta e que a previsão do lançamento do serviço era no final do terceiro trimestre ou no quarto trimestre.
Segundo a companhia, o investimento no chamado Iguatemi 365 foi de 15 milhões de reais ao longo de dois anos.
Função está disponível apenas para usuários do Android; o objetivo da empresa é oferecer mais uma opção além do crédito e do boleto, seja em compras em sites ou aplicativos
O Google anunciou que a partir desta segunda-feira, 14, o sistema de pagamentos Google Pay poderá ser usado também na função débito em compras feitas por meio de smartphones Android. O objetivo da empresa é oferecer ao usuário mais uma opção além do crédito e do boleto, seja em compras em sites ou aplicativos.
O recurso foi desenhado exclusivamente para o mercado brasileiro. O Google Pay inicialmente será compatível com cartões do Banco do Brasil, do Bradesco e do Itaú, com as bandeiras Elo, Mastercard e Visa, e com parceiros como iFood, Rappi, Claro, Peixe Urbano e Grow. A meta é expandir os parceiros: "Queremos oferecer essa opção para todos os lojistas brasileiros", afirmou João Felix, diretor
de estratégia e operações do Google Pay para América Latina, em evento de lançamento em São Paulo.
Com a opção débito, o Google pretende aumentar o potencial das compras online. Segundo dados apresentados pela companhia, existem hoje 110 milhões de brasileiros bancarizados, sendo que, destes, 60 milhões usam apenas cartão de débito.
A empresa afirma que a opção de débito será gratuita tanto para o usuário quanto para o lojista. "É tão simples quanto uma compra de crédito com o Google Pay", disse Felix, "queremos que o usuário do Android usufrua de todo o nosso ecossistema e permaneça usando os nossos serviços".
Para usar a opção débito, antes da primeira compra é preciso fazer uma autenticação de segurança para associar o cartão ao smartphone. Depois, basta entrar no site ou aplicativo da loja em questão, selecionar a opção do Google Pay e escolher a função débito - nesse caminho, o usuário não precisa em nenhum momento acessar o aplicativo do banco.
O Google Pay foi lançado no Brasil em novembro de 2017. O sistema também funciona com maquininhas nas opções de débito e crédito, com pagamento por aproximação.
A Ascenty, empresa de data centers com foco na América Latina, inaugurou o que diz ser o maior data center da região. A unidade fica no município de Vinhedo, interior de São Paulo. O projeto custou R$ 500 milhões na primeira fase de construção, apresenta 40 mil m² de área e 40 MVA de energia total, distribuídos em cinco infraestruturas.
O data center de Vinhedo é o décimo quarto da companhia a entrar em operação no Brasil e integra os expressivos investimentos da Ascenty no mercado latino-americano.
“O setor de data centers segue em alto crescimento e será impactado pelo advento de novas tecnologias, como o 5G, além da necessidade de os dados estarem próximos dos usuários finais. Esse movimento será desafiador e, ao mesmo tempo, oportuno para expandirmos ainda mais nossas operações. Os anúncios desse mega data center em Vinhedo e de nossa primeira unidade no Chile são resultados
de um mercado promissor e com alta demanda na região”, diz Roberto Rio Branco, vice-presidente de Marketing e Relações Institucionais da Ascenty.
A Ascenty é controlada pelas empresas Digital Realty e Brookfield, é a maior provedora de data center da América Latina, com 18 data centers atualmente em operação e construção, interconectados por 4.500 km de rede de fibra óptica proprietária. (Com assessoria de imprensa).
Mais cara que a UberX, nova modalidade terá carros mais espaçosos, motoristas mais experientes e permitirá que passageiro escolha nível de conversa e da temperatura do carro
O Uber anuncia nesta segunda-feira, 7, uma nova categoria de corridas no Brasil, para atender os usuários que gostam de um conforto a mais em suas viagens. Chamada de Uber Comfort, a nova modalidade permite que o usuário solicite carros mais espaçosos, coloque a temperatura do ar condicionado ao seu gosto e até peça para o motorista conversar ou ficar em silêncio durante a viagem.
Lançada nos EUA em julho, a categoria chegará ao País em novembro.
Segundo a empresa, as funcionalidades também estarão disponíveis na categoria de luxo Uber Black, a primeira que a empresa ofereceu no País, em 2014. De acordo com a companhia, a nova modalidade foi criada pensando nos usuários frequentes do aplicativo. "Muita gente já passou por situações assim. Você entra no carro cansado e tudo o que precisa naquele momento é de um pouco de sossego", disse, em nota, Claudia Woods, diretora-geral do Uber no Brasil.
A partir do dia 21 de novembro, o Uber Comfort vai substituir o Uber Select, categoria intermediária entre os carros de luxo e as viagens mais cotidianas do UberX - a alteração faz parte de uma padronização global da marca da empresa. Questionada pelo Estado, a empresa afirma que ainda não definiu como serão as tarifas específicas do Uber Comfort por aqui. No exterior, as viagens do Uber Comfort são entre 20% e 40% mais caras que as do UberX.
Ao solicitar uma viagem com a modalidade, o usuário poderá selecionar as preferências diretamente no aplicativo - elas serão enviadas ao app do motorista parceiro, que poderá deixar o carro ao gosto do freguês antes da viagem começar. O Uber Comfort também poderá ser feito apenas por motoristas com número de viagens e avaliação média mínimas - nos EUA, só pode oferecer corrida neste modo o condutor que tiver avaliação superior a 4,85 estrelas.
Celulares com quantidades enormes de megapixels realmente fazem fotos melhores? Ou isso é mais uma questão de marketing?
Sempre que a Apple, Samsung ou qualquer outra grande marca lança um novo telefone celular, os usuários olham para a tela, para a bateria e principalmente para a câmera.
O modelo mais recente do iPhone, o 11, carrega uma lente de 12 megapixels
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
O modelo mais recente do iPhone, o 11, carrega uma lente de 12 megapixels. Já o Samsung Galaxy Note 10 inclui uma de 16.
Por outro lado, a versão Mate 30 da Huawei possui um sistema de câmera tripla, composto por um sensor de 40 megapixels, uma grande angular ultra ampla de 16 megapixels e uma lente objetiva de oito megapixels.
Parece incrível, não? Mas o que isso significa na prática?
A verdade é que a crença de que mais megapixels nos proporcionam uma foto de qualidade superior é falsa.
A câmera dupla, tão popular ultimamente, visa melhorar o efeito de profundidade e o foco nas imagens
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
Muitos consumidores são guiados pela quantidade, porque, no final das contas, cinco megapixels não soam tão bem quanto oito, mesmo que a câmera produza excelentes fotos. E, na mesma lógica, se oito é bom, 12 tem de ser ainda melhor.
Porém, de acordo com especialistas, a qualidade das imagens não funciona segundo essa lógica.
O "segredo desagradável" por trás dessa forma de classificar a câmera de um celular "é que (se basear) apenas (n)o número de megapixels é uma maneira ruim de prever o desempenho fotográfico", diz a revista americana Scientific American.
Para entender isso, devemos ter em mente que o número de megapixels se refere à resolução da câmera. A resolução afeta o tamanho da imagem e não a qualidade.
Esses números nos dão uma ideia de quanto podemos ampliar uma imagem sem perder a nitidez. Ou seja, se você deseja imprimir sua foto em tamanho A4, não importa qual celular você escolhe.
Se sua intenção é imprimi-la em um formato grande, como um A2, então é melhor considerar o número de megapixels.
Por outro lado, a maioria das fotos tiradas com telefones celulares acaba publicada nas redes sociais, compartilhada pelo WhatsApp ou enviada para um site, que precisa de fotos leves para carregar bem.
Este é o sensor que as câmeras Nikon D3200 carregavam e tinham 24,2 megapixels
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
O tamanho importa
Para Sergio Barbero Briones, pesquisador do Instituto de Óptica do Conselho Superior de Pesquisa Científica da Espanha, o que importa é o tamanho dos pixels e não a quantidade deles.
E esse tamanho é determinado pelo sensor que coleta a luz. "Sem luz, não há foto", dizem fotógrafos experientes.
"Quanto menor o pixel, melhor", diz Barbero.
E se não fosse pelo fato de que as leis da física têm muito a dizer sobre a aparência da sua foto final, "poderíamos alcançar uma resolução infinita", afirma o pesquisador.
Mas isso não é possível porque sempre teremos o que é conhecido como "ponto de difração", derivado da natureza das ondas da luz. É esse o fenômeno que coloca limitações técnicas na resolução.
"O tamanho do sensor de imagem é importante e, em geral, quanto maior o sensor, maiores seus pixels. E quanto maiores os pixels, mais luz ele pode coletar", resume a Scientific American.
"Quanto mais luz você pode capturar, melhor a imagem", diz ele.
Normalmente, o fabricante do telefone celular especifica o tamanho do sensor da câmera. Mas eles costumam fazer isso com uma figura intuitiva para os consumidores médios.
Te diz alguma coisa saber que o sensor do iPhone 8 é 1/3 ou que, no Samsung Galaxy S9, ele é de 1/2,6?
Na verdade, esses números são uma divisão, mas o que você precisa saber é que quanto menor o divisor (3 ou 2,6), maior e melhor é o sensor. No caso acima, o sensor da Samsung é um pouco melhor que o da Apple.
Portanto, da próxima vez que você quiser saber o quão boa é a câmera do celular, não se deixe guiar apenas pelo marketing.